quarta-feira, 4 de julho de 2012

GTT mira terminais de GNL

Francesa busca empresas de engenharia e fornecedores brasileiros para licenciar tecnologias e construir sistemas no país


A francesa GTT, especializada no desenvolvimento de tecnologias para embarcações e terminais de GNL, está prospectando empresas de engenharia e potenciais fornecedores de materiais e componentes para fabricação de seus sistemas no Brasil. O objetivo da empresa é licenciar suas soluções no país a fim de concorrer a futuras licitações envolvendo os novos terminais previstos para serem instalados na Bahia e no Espírito Santo.

De acordo com o Chairman e CEO da companhia, Philippe Berterottiere, a GTT deverá fechar os primeiros contratos de licenciamento até o início de 2013. Para ele, as perspectivas quanto ao mercado brasileiro são atraentes. "Serão necessários investimentos para exportar e liquefazer gás, bem como para importar o energético, portanto, no nosso entendimento, o mercado brasileiro estará muito ativo", avalia o executivo.


Berterottiere conta que, inicialmente, o foco da empresa no país recai sobre os tanques de armazenamento de GNL onshore, mas que, futuramente, a GTT também tem planos de fornecer tecnologia para FSRUs e – caso o projeto seja, de fato, levado adiante pela Petrobras – para a unidade FLNG, que ficaria no pré-sal.

A empresa também tem a intenção de encontrar fabricantes nacionais que possam dar conta do fornecimento de materiais e componentes como chapas de aço inoxidável, ligas especiais (inconel), sistemas de isolamento de poliuretano, e estaleiros capacitados para construir embarcações de transporte de GNL. "Vamos transferir tecnologia. Atingiremos praticamente 100% de conteúdo local", afirma Berterottiere.

Atualmente, 70% das embarcações que transportam GNL no mundo possuem tecnologia GTT. No Brasil, a nova embarcação que substituirá o Golar Winter, que será deslocado da Baía de Guanabara (RJ) para o futuro terminal baiano, também terá soluções da empresa. O projeto do tanque de armazenamento e o sistema de gerenciamento de carga da unidade, afretada da Excelerate, foram desenvolvidos pela francesa.

Fonte: Brasil Energia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog