terça-feira, 12 de março de 2013

Mercado de gás natural tem forte potencial para crescer no Brasil


A afirmação foi feita pela gerente executiva de Logística e Participações em Gás Natural (GE-LPGN) da Área de Gás e Energia da Petrobras, Luciana Rachid, em palestra na abertura do Rio Gas Forum, evento que aconteceu no Rio esta semana.
Considerando os altos riscos e incertezas e os grandes volumes de investimentos necessários para o desenvolvimento de infraestrutura neste segmento, Luciana destacou o papel da Petrobras como principal agente da indústria de gás no Brasil.
“Apenas em infraestrutura de transporte de gás natural, a Petrobras investiu cerca de US$16 bilhões no período 2007-2012, encerrando um importante ciclo de investimentos que resultou em uma malha composta por 9.190 km de gasodutos”, informou a gerente.
Em 2012, a produção nacional de gás natural cresceu 18%. A demanda média, estimulada, principalmente, pelo consumo termelétrico, foi de 74,5 milhões de m³/dia, volume 22% superior à média de 2011.


Para atender a demanda crescente por gás natural, a Petrobras ampliou sua capacidade de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) para 27 milhões de m³/dia em 2012. Em setembro deste ano, com a entrada em operação, na Bahia, de seu terceiro terminal de regaseificação, essa capacidade saltará para 41 milhões de m³/dia.
Em 2012, de acordo com a executiva, a Petrobras importou 45 cargas de GNL, das quais seis foram reexportadas, e realizou cinco operações off-shore nas quais as cargas foram redirecionadas para terceiros países antes de aportar no Brasil.
Para atender a demanda interna e garantir a segurança energética do país, a Petrobras tem sido muito atuante no mercado spot de GNL, mantendo uma combinação de cargas spot com contratos de curto e médio prazos. Dessa forma, a Companhia vem consolidando sua posição no mercado de GNL, atuando como supridora não apenas do Brasil, mas, também de outros mercados da América do Sul.
Em outra frente, lembrou Luciana Rachid, a Petrobras criou, em janeiro deste ano, o Programa Onshore de Gás Natural (Pron-gás) visando identificar o potencial de gás natural em reservatórios convencionais ou não convencionais em bacias sedimentares terrestres e avaliar os custos para seu aproveitamento, considerando a sinergia com linhas de transmissão para atender usinas termelétricas e fábricas de fertilizantes nitrogenados.
A Petrobras, na avaliação de Luciana Rachid, continuará contribuindo para o desenvolvimento da indústria de gás natural. O Plano de Negócios e Gestão da Companhia para o período 2012-2016 prevê avanços na comercialização e na capacidade de processamento e movimentação de gás natural, na geração de energia termelétrica e na produção de fertilizantes.
Fonte:  Fatos e Dados – Blog Petrobras

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