segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Compagas: Empresas em Londrina e Fazenda Rio Grande iniciam consumo de gás natural

Mais duas empresas do Paraná iniciaram o consumo de gás natural. A empresa Fast Gôndolas, instalada em Londrina, é a segunda indústria do município a utilizar o combustível em seu processo de produção. O consumo previsto é de 1300 m³/dia. Na cidade, a GV Alumínios, consome o gás natural há um ano e a partir de 2014, a Café Cacique também passará a utilizar o combustível.

Em Fazenda Rio Grande, a Vicasing é a terceira empresa do município com o gás natural. A previsão é que o consumo seja de 120 m³/dia. No município, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, a fábrica da Sumitomo e a KYB Mando são as primeiras consumidoras. Atualmente, o segmento industrial conta com 142 clientes e um consumo de mais de 900 mil m³/dia.
Fonte: Gerência de Marketing e Comunicação da Compagas

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Alargamento do Canal do Panamá vai redefinir comércio de gás natural mundial

Quando o recém-ampliado canal do Panamá abrir, em 2015, irá lidar com um número estimado de 12 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por ano, uma dimensão que nem os projetistas podiam imaginar quando, em 2007, foi iniciada a expansão do canal, com um investimento total a ultrapassar os 3,9 mil milhões de euros.
Os transportadores de GNL irão cruzar a rota marítima de 77 quilómetros 350 vezes por ano e as viagens para a Ásia a partir dos EUA irão custar 24% menos que outras rotas mais longas, segundo cálculos da autoridade do canal. Os esperados 12 milhões de toneladas, assumindo-se que metade das viagens transportaram carga, seriam o equivalente a cerca de 5% do comércio internacional de GNL em 2012, estima a Fearnley Consultants.

Os EUA, hoje o maior produtor mundial de gás natural, devido à extração de combustível a partir de rochas de xisto, serão responsáveis por grande parte desse tráfego, tornando-se o terceiro maior exportador de GNL em 2020, de acordo com as estimativas da Morgan Stanley. Com o nível de independência energética americana a subir pelo 27.o ano consecutivo (estando atualmente nos 86%), esta rota irá aumentar as exportações para o Japão, compensando a perda de energia nuclear que o país está a sofrer em consequência do tsunami que atingiu o país em Março de 2011.
“Há um grande mercado na Ásia, grandes recursos nos EUA, e o Canal do Panamá é uma via privilegiada para este comércio, reduzindo o custo de obtenção de GNL para o mercado”, disse Sverre Bjorn Svenning, um analista da Fearnley, em Oslo, que conseguiu financiamento para um projecto de pesquisa há uma década sobre a expansão da hidrovia. “Não adivinhámos uma evolução deste nível.”
As obras para duplicar a capacidade do canal estão completas a 64%, segundo anunciou a Autoridade do Canal do Panamá na sua página online a 10 de Setembro. A hidrovia terá capacidade para receber navios com uma extensão de até 366 metros e quase 50 metros de largura, uma clara melhoria face aos actuais limites de 294 metros de comprimento por 32 de largura – dados divulgados no site.
Isto significa que em 2015 o canal terá capacidade para acomodar 89% das embarcações que transportam GNL em todo o mundo.
Fonte: iOnline

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ANP autoriza Copel a disputar leilão de gás e petróleo

A autorização foi publicada dia 1º no Diário Oficial da União. Outras duas companhias do estado, a Tucumann Engenharia e a comercializadora de energia Tradener, haviam sido habilitadas em 25 de outubro.
As três empresas foram autorizadas a concorrer na condição de não operadoras, e só poderão fazer ofertas se estiverem associadas a uma ou mais produtoras de petróleo e gás. A ANP já habilitou 13 operadoras – entre elas, Petrobras, Shell e Total – e cinco não operadoras. Outras sete empresas não conseguiram autorização e uma, a norueguesa Statoil, desistiu do leilão.
A Copel planeja usar o gás que eventualmente for descoberto para abastecer usinas termelétricas junto aos poços produtores. Além disso, a Compagas – concessionária que distribui o gás canalizado no estado e pertence à Copel – poderá mais tarde instalar gasodutos na região produtora.

Blocos
Marcada para os dias 28 e 29 de novembro, a 12.ª rodada vai leiloar 240 blocos em 12 estados. Doze áreas do Paraná serão ofertadas, em uma faixa que vai do Sudoeste ao Noroeste do estado e abrange 123 municípios. Embora essas áreas também possam conter petróleo, o mais provável é que abriguem reservas de gás natural.
Dependendo da área que for conquistada, as vence­doras terão de pagar ao Te­souro Nacional um bônus que varia de R$ 92 mil a R$ 464 mil. As empresas vencedoras também terão de executar um Programa Exploratório Mínimo (PEM) de­finido pela ANP e descrito em edital. Os 19 blocos da Bacia do Paraná – 14 no Paraná e cinco em São Paulo – exigem investimento de pelo menos R$ 70 milhões.
Fonte: Gazeta do Povo