terça-feira, 6 de maio de 2014

Consumo de gás natural bate recorde histórico no Brasil

Impulsionado pela manutenção do despacho termoelétrico, o consumo de gás natural alcançou a maior marca desde o início da distribuição no país. 
O consumo de gás natural apresentou o maior consumo desde o início da comercialização no país, há 23 anos. O recorde histórico registrado no mês de março, com a média de 74,6 milhões de metros cúbicos por dia, foi puxado pela manutenção do despacho termoelétrico. De acordo com o levantamento estatístico mensal da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), o consumo de gás natural registrou aumento de 2,5% na comparação com fevereiro de 2014 e 7,4% se comparado com o mesmo período do ano anterior.
Já o consumo residencial cresceu 21,9%, em relação a fevereiro de 2014, e 6,2% na comparação com março de 2013.  O segmento industrial continua em trajetória de retomada do crescimento, com um aumento de 5,3% quando comparado ao mesmo período de 2013. Em relação ao mês de fevereiro deste ano, o aumento foi de 0,5%.

Em virtude da atual situação hidrológica do país, com reservatórios muito abaixo dos níveis esperados para o período, as térmicas a gás continuam despachando para garantir o atendimento à demanda crescente por energia elétrica. O segmento de geração elétrica apresentou aumento de 5,8%, na comparação com fevereiro de 2014 e de 22,9%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação ao mesmo período de 2013, o consumo de gás natural no segmento comercial subiu 9,4%. Na comparação com o mês anterior, o aumento foi de 2,76%.
O segmento automotivo apresentou retração de -3,7%, na comparação com fevereiro deste ano e -4,3%, em relação a março de 2013.
O número de consumidores cresceu 9%, chegando a 2,4 milhões de clientes em todo o país. A região Sudeste concentra o maior consumo de gás natural do país, com volume médio diário de 51,6 milhões de metros cúbicos, seguida pelo Nordeste, com 10,1 milhões de metros cúbicos. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste consumiram 6,6 milhões de m³/dia, 3,4 milhões de m³/dia e 2,6 milhões de m³/dia, respectivamente.

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