segunda-feira, 16 de março de 2015

Consumo de gás natural sobe 15,4% em um ano

Crescimento continua a refletir a manutenção do despacho termelétrico, que apresentou aumento de 54%
Levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) aponta que a utilização de gás natural no país cresceu 15,4%, na comparação entre janeiro de 2014 e 2015. A manutenção do despacho termelétrico continua a puxar o consumo, que apresentou crescimento de 54% na comparação anual  e chegou a 34,8 milhões de m³/dia no primeiro mês deste ano.

O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, defende uma nova política energética para viabilizar a entrada do gás natural na matriz elétrica nacional. “O incentivo à geração distribuída e à cogeração a gás natural reduziria o custo da geração termelétrica e elevaria a eficiência na geração de energia no país”. O executivo reforça que uma planta de cogeração pode ter uma eficiência de até 95%, enquanto uma termelétrica de ciclo combinado não ultrapassa 60%. A cogeração a gás natural apresentou retração de 15,7% no consumo, na comparação entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015, e 3% na avaliação anual.
Em janeiro de 2015 o segmento industrial apresentou crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e 3,2% na comparação com dezembro de 2014, resultado do aumento da produção industrial registrado no período. Já o setor comercial apresentou retração de 1,5% na comparação anual e de 15% na comparação entre o primeiro mês de 2015 e o último de 2014.
O segmento automotivo registrou retração de 8%, na comparação com o mês anterior em virtude da sazonalidade do período de férias. Na comparação entre janeiro de 2014 e 2015, a retração foi de 3%. “A expectativa é que a partir do próximo mês seja retomado o crescimento devido ao preço competitivo do GNV em relação aos combustíveis líquidos (gasolina e etanol)”, declara Augusto Salomon.
O consumo residencial, cujo maior mercado encontra-se na região Sudeste, apresentou retração de 30,6% na comparação entre janeiro de 2015 e dezembro de 2014. O resultado reflete a crise hídrica na região e também a sazonalidade do período de férias, quando muitas pessoas viajam. No período de um ano essa queda foi de 7%.
Fonte: Comunicação ABEGÁS

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