Com anúncio do governo de Minas no fim do ano passado sobre o gasoduto Betim-Uberaba, o Instituto Ápice, a pedido do Jornal da Manhã, saiu às ruas para verificar a percepção dos uberabenses sobre o projeto. A pesquisa revela que mais da metade da população espera uma nova fase de desenvolvimento do município com a chegada do gás.
O coordenador do Instituto Ápice, Luiz Cláudio Campos, afirma que duas perguntas foram apresentadas aos entrevistados. A primeira foi realizada na modalidade espontânea, ou seja, sem a apresentação de alternativas por parte do pesquisador. O objetivo era identificar se a população tinha conhecimento sobre o anúncio da obra.
Conforme o levantamento, 54% das pessoas apontou espontaneamente que o gasoduto foi a grande obra anunciada para Uberaba no fim do ano passado, enquanto 37% não souberam responder e 9% indicaram outros projetos.
No recorte aprofundado, Luiz Cláudio afirma que foi possível observar que o assunto está mais difundido entre os mais escolarizados. Das pessoas com ensino superior concluído ou incompleto, 75% indicaram o gasoduto como a principal obra anunciada para Uberaba.
Já no segundo momento, os entrevistados foram estimulados a opinar qual será a perspectiva de desenvolvimento esperada com a chegada do gás. Mais de 60% da população acredita que o município terá um grande progresso a partir do gasoduto, 17% avaliaram que o crescimento será médio, 2,5% responderam que a expectativa é pequena e 1,5% disse não ter qualquer perspectiva por causa do projeto.
Outros 18% não souberam se manifestar sobre o assunto.
De acordo com o coordenador da pesquisa, a análise detalhada das variáveis aponta otimismo dos uberabenses sobre geração de emprego e renda por causa do gasoduto. “Nas faixas etárias entre 25 a 34 anos, por exemplo, 70% acreditam em um grande desenvolvimento. Já entre 35 a 44 anos, 81% esperam também em um novo ciclo de desenvolvimento com o gasoduto. Então, podemos identificar uma visão otimista do ponto de vista de potencial de trabalho nos grupos populacionais de maior produtividade econômica”, salienta.
O Instituto Ápice entrevistou 400 pessoas em Uberaba no período entre 29 e 31 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Jornal da Manhã Online
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