O Leilão de Fontes Alternativas de 2015, realizado nesta segunda-feira (27/4), contratou 479,43 megawatts (MW) de potência gerada por fontes eólica e biomassa, sendo 90MW de usinas novas. O certame, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), resultou na contratação de oito usinas a biomassa existentes e de três novos empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica, que vão suprir a demanda de 34 concessionárias de distribuição de energia elétrica para os anos de 2016 e 2017.
A energia contratada será gerada em três complexos eólicos na Bahia e em oito usinas térmicas a biomassa, localizadas em Goiás (2), Minas Gerais (1) e São Paulo (5). Os investimentos previstos nas três usinas eólicas novas a serem implantadas na Bahia são da ordem de R$ 440,8 milhões.
Toda a energia contratada no leilão é renovável, negociada ao preço médio de R$ 199,97/MWh, com deságio médio de 1,96% Dentre os empreendimentos vencedores, oito são empreendimentos a biomassa existentes, contratados ao preço médio de R$ 209,91/MWh, com 2,36% de deságio em relação ao teto de R$ 215,00 MWh.
A energia eólica contratada no leilão é oriunda de três projetos de geração, a um preço médio de R$ 177,47/MWh, o que representa um deságio de 0,85% em relação ao preço inicial de R$ 179/MWh.
No certame foram aceitas propostas para três produtos, sendo um deles o Biomassa 2016, com início de suprimento em 1° de janeiro de 2016, e os produtos Biomassa 2017 e Eólica 2017, ambos com início de suprimento em 1° de julho de 2017.
Realismo
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou como ponto importante do leilão o realismo da oferta que está sendo realizada. Foi exigido dos participantes que apresentassem pontos de conexão de suas fontes de geração com a rede de transmissão, e foi cobrado também um maior rigor nas condições dos projetos, especialmente em relação aos prazos. “Com isso, aconteceu o que esperávamos, um estreitamento da oferta, mas sabemos que essa oferta é real”, afirmou.
Segundo Braga, entre os problemas existentes anteriormente, havia a seleção de projetos que não tinham ainda assegurado o escoamento da energia para a rede elétrica e os prazos eram muito longos para o início da oferta. O ministro afirmou que os resultados desta segunda-feira darão uma sinalização importante para que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e os demais órgãos envolvidos no planejamento do setor elétrico atualizem seus planejamentos.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia
O objetivo deste blog é agregar conhecimento e partilhar informações referentes sobre as diversas fontes de Energia que possuímos. Tentaremos dar uma ênfase maior nas Energias renováveis, sejam elas oriundas de recursos naturais, ou seja, os que são naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, ou ainda os de biomassa e biogás. As energias renováveis são o presente e, ao mesmo tempo, o futuro da produção mundial de eletricidade.
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
300 litros de metano por dia
Mochila nas costas das vacas criada para recolher os gases produzidos durante a digestão, permitindo a produção de biocombustível.
Já imaginou uma vaca de mochila às costas? E com um tubo ligado directamente a um dos seus quatro “estômagos”? É precisamente isso que uma equipa de cientistas argentinos pretende fazer, para recolher os arrotos das vacas. Tudo para ajudar a reduzir os gases com efeito de estufa emitidos pelos bovinos.
A produção de energia, para a indústria ou para os transportes, é a principal responsável pela emissão de gases com efeito de estufa, por estar ainda demasiado dependente da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão.
Mas a produção animal representa também um dos grandes factores de emissão destes gases, contabilizando já 14,5% dos gases de efeito estufa devido às actividades humanas, segundo um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
“Como os bovinos libertam gases com efeito de estufa para a atmosfera, propomos uma forma económica e prática de sequestrar essas emissões e utilizá-las como substituto energético”, anuncia Guillermo Berra, coordenador do grupo de Fisiologia Animal do Instituto Nacional de Tecnologia Agro-pecuária (INTA), em Castelar (na Argentina), num comunicado do instituto.
A retenção e o aproveitamento dos gases, em particular do metano, produzido pelas vacas, foram testados pelos investigadores do INTA, para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa e contribuir para a produção de biocombustível, uma fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis. Solução de particular importância num país como a Argentina, um dos maiores consumidores e exportadores de carne de vaca do mundo.
Dispositivo experimental
O relatório da FAO reforça a importância de mitigar a emissão de gases com efeito de estufa na produção animal: 45% são emitidos durante a produção de alimento para os animais e 39% dizem respeito aos gases libertados pelos próprios animais como resultado dos processos digestivos. A produção de carne de vaca e de leite representam 65% dos gases da produção animal total.
Durante a digestão nas vacas, e restantes animais ruminantes, o alimento é forçado a passar em vários compartimentos, de forma a optimizar a digestão das fibras alimentares. No primeiro compartimento, o rúmen, inicia-se a digestão da celulose (açúcar complexo, constituinte das plantas), onde vários microrganismos degradam as paredes celulares vegetais.
Resultam compostos essenciais ao animal, que serão absorvidos ou passarão ao próximo compartimento, o retículo. Gases como metano e dióxido de carbono são então libertados.
O INTA desenvolveu um dispositivo experimental, que canaliza os gases directamente do rúmen para um reservatório, noticiou a agência Reuters. É composto por um sistema de válvulas, bombas e tubos ligados a uma mochila de plástico, que está presa no dorso do animal. O tubo de ligação ao rúmen implicou uma incisão de apenas dois milímetros, com anestesia, e a mochila não pesa mais de 500 gramas.
300 litros de metano por dia
“Dependendo da alimentação e do tamanho do animal, uma vaca adulta poderá produzir 1200 litros de gases por dia, dos quais 250 a 300 são metano”, refere Guillermo Berra.
Estes gases assim obtidos serão sujeitos a um processo de purificação: retira-se o dióxido de carbono e o ácido sulfídrico, ficando um gás enriquecido em metano, que por sua vez poderá ser comprimido e engarrafado. “Naqueles lugares onde as redes [de energia] não chegam, os produtores teriam uma alternativa para cozinhar, iluminar as suas casas e, inclusivamente, abastecer os veículos”, afirma Guillermo Berra.
Ricardo Bualo, outro investigador do projecto, exemplifica o que se pode fazer com os cerca de 300 litros de metano libertados todos os dias pelas vacas: “Podem ser utilizados para pôr a funcionar, durante um dia, um frigorífico de 100 litros de capacidade, a uma temperatura entre os dois e os seis graus.”
Quando interrogado sobre as questões éticas e de bem-estar animal, o veterinário Guillermo Berra garante que todos os cuidados e respeito pelos animais foram tidos em consideração e que as vacas terão uma vida perfeitamente normal.
Fonte: www.portalenergia.com
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Indústria quer novo marco para produção de gás em terra
Com o nível de exploração no país caindo ao mesmo patamar de 2005 e aumento da importação com preços elevados, o setor levará ao governo propostas para estimular o financiamento, desburocratizar o licenciamento ambiental e reduzir o monopólio da Petrobras.
CNI quer novas regras para o gás
Entidade patrocina estudo com propostas para fomentar a produção do combustível em campos terrestres, com o objetivo de reduzir custos e melhorar a competitividade.
Preocupada com a perda de competitividade relacionada ao aumento das importações de gás natural no Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prepara-se para levar ao governo um pacote de propostas para “modernizar” a produção brasileira de gás em terra. Entre as ações, está o fomento a novas fontes de financiamento, a desburocratização do licenciamento ambiental e a redução do monopólio da Petrobras no transporte do combustível. “O esforço exploratório em terra apresentou forte desaceleração nos últimos dois anos. Esta desaceleração está associada à crescente dificuldade de financiamento”, diz documento, ainda inédito, elaborado pela entidade.
Intitulado “Gás natural em terra: uma agenda para o desenvolvimento e a modernização do setor”, o documento ao qual o Brasil Econômico teve acesso foi elaborado com a coordenação do professor do Instituto de Economia da UFRJ Edmar Almeida, e deve ser apresentado em seminário no mês que vem. O objetivo é traçar um cenário do setor e apresentar uma série de medidas para fomentar o incremento da produção em terra. Segundo o texto, a produção brasileira de gás corresponde a apenas 20% da de petróleo, uma das menores taxas entre os maiores produtores mundiais. E, dessa produção, apenas 27% é proveniente de campos terrestres, que têm custo de produção equivalente a 20% do investimento necessário para produzir no mar.
“Praticamente, toda a oferta adicional de gás doméstico e importado nos últimos quatro anos foi direcionada para o mercado termelétrico. Tendo em vista a expectativa de despacho térmico elevado, pelo menos nos próximos dois anos, existe o risco de o mercado não termelétrico continuar sem suprimento para a expansão da demanda”, diz o texto, que cita projeções da Agência Internacional de Energia sobre potencial de produção em terra no Brasil, que poderia subir dos atuais 3 bilhões para 20 bilhões de metros cúbicos por ano em 2035. “No entanto, o próprio organismo internacional reconhece que, além dos riscos geológicos, os riscos acima do solo aumentam muito as incertezas a respeito do efetivo potencial de produção, principalmente dos recursos não convencionais.”
Entre as soluções propostas, está a criação de um fundo público de private equity, com patrimônio de R$ 8 bilhões, para financiar as atividades, hoje majoritariamente em mãos de pequenas empresas de capital nacional, como Petra Energia, Petrosy-nergy, Ouro Preto e Imetame. Segundo os autores, o setor sofreu com a perda de liquidez após a quebra das petroleiras nacionais OGX e HRT e precisa de novas fontes de financiamento.
Para especialistas, o baixo preço do petróleo no mercado internacional é outro obstáculo neste momento. O setor sofre também com uma carga tributária superior à cobrada pelos grandes campos produtores em alto mar, no que diz respeito a royalties e isenções tributárias para a compra de equipamentos.
O estudo dedica grande espaço aos entraves à exploração de reservas não convencionais, suspensas por uma liminar obtida pelo deputado federal Sarney Filho (PV-MA) e por moratórias decretadas por alguns estados, como Minas Gerais. Além da “judi-cialização” das licenças, o segmento enfrenta gargalos na cadeia de fornecedores e falta de incentivos fiscais, diz o documento. Assim, o custo do gás não convencional no Brasil seria hoje US$ 6 por milhão de BTU, mais caro do que a produção convencional em terra e no pré-sal, por exemplo. O setor ressente-se ainda da falta de infraestrutura para o escoamento, uma vez que a rede de gasodutos brasileira é totalmente controlada pela Petrobras.
As propostas incluem ainda a realização de leilões, por distribuidoras de gás, para a compra de produção por campos terrestres. Hoje, toda a produção independente no Brasil é vendida à Petrobras, que paga preços mais baixos. O problema é também fonte de reclamação dos produtores independentes de petróleo, para quem a falta de outros compradores representaum deságio de cerca de 20% no preço de venda. “A queda do preço do petróleo foi a pá de cal em um setor que vem sendo maltratado há anos, por falta de regulação que incentive pequenas empresas a investirem”, comenta Anabal Alves, diretor executivo da Associação das Empresas de Petróleo e Gás Natural (Appom).
O estudo destaca que o Brasil vem perdendo investimentos para outros países da América Latina, como a Argentina, que recentemente flexibilizou sua legislação para atrair investimentos em não convencionais. “Parte das sondas que estavam operando em terra no Brasil foi deslocada para outros países latino-americanos”, diz o texto, que cita como fonte a americana Baker Hughes, autora de levantamentos mensais sobre a localização de sondas de perfuração.
“O Brasil foi o país que mais perdeu sondas em operação no primeiro semestre de 2014 no mundo (12 sondas a menos). Por outro lado, a Argentina foi o país que mais ganhou novas sondas em operação no mesmo período, 13 sondas a mais”, completa.
Procurada, a CNI não respondeu ao pedido de entrevista para comentar o estudo e a estratégia de atuação para incentivar a adoção das propostas. Segundo uma fonte próxima, a ideia é discutir os resultados do estudo em um seminário em Brasília, antes de fechar a proposta final que será enviada ao governo. Com o documento, a entidade se junta ao fórum Mais Gás Brasil, liderado pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que também tem como objetivo propor mudanças no marco regulatório do setor para reduzir custos de produção e melhorar a competitividade.
ANP deve incluir áreas com gás na 13ª rodada
Duas bacias com grande potencial para a produção de gás natural estão entre as áreas em estudo para a 13a rodada de licitações de áreas para exploração e produção no pais. que deve ocorrer ainda este ano. A lista das bacias em estudo foi divulgada na segunda-feira pela Agencia Nacional do Petróleo. Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo. são 23 setores em 10 bacias sedimentares brasileiras.
Entre as regiões com maior potencial para a descoberta de gás natural está a bacia do Parnaíba no Maranhão e no Piauí onde a Eneva (ex-MPX) inaugurou o conceito de projeto integrado de produção de gás e energia elétrica. Segunda maior produtora de gás entre as bacias terrestres brasileiras, a do Parnaíba é uma grande aposta do setor, mas ainda sofre com a falta de infraestrutura para o uso do combustível por outros segmentos além do setor elétrica.
A outra é a Bacia do Amazonas, que sofre do mesmo problema de falta de gasodutos. mas pode atrair maior interesse após a conexão da região metropolitana de Manaus com o Sistema Interligado Nacional (SIN) através da linha de transmissão Tucuruí-Manaus. A Petrobras já tem descobertas na região e pretendia construir uma térmica para seguir o mesmo modelo usado no Parnaíba mas não conseguiu deslanchar o projeto.
Na semana passada, a empresa comunicou á ANP outra descoberta na região, em um sinal de que o potencial pode se estender além das áreas já declaradas comerciais. A falta de gasodutos permanece um problema para ouso por outros setores, mas a conexão com o SIN permite o desenvolvimento das reservas em projetos integrados com térmicas.
A ANP estuda ainda áreas nas bacias Potiguar (RN). Recôncavo (BA). Sergipe-Alagoas. Jacuípe (BA). Camamu-Almada (BA). Espírito Santo. Campos (RJ e ES) e Pelotas (RS). A expectativa é de bom interesse pela bacia de Sergipe-Alagoas. onde a Petrobras fez as maiores descobertas recentes fora do pré-sal.
Fonte: Brasil Econômico
terça-feira, 14 de abril de 2015
Maranhão declara comercialidade de mais um campo de exploração de gás natural
Na noite de ontem (13), o Governo do Maranhão participou da declaração a Comercialidade da Área de Descoberta de Gás do Sudeste de Bom Jesus. O campo tem volume estimado de gás in place de 1,34 bilhão de metros cúbicos, com início de produção previsto para o primeiro semestre de 2016. Com a presença do governador Flávio Dino, a declaração marcará a retomada dos investimentos em gás natural no Maranhão por meio da Parnaíba Gás Natural (PGN).
O plano a ser apresentado prevê o escoamento para o campo de Gavião Branco, também na Bacia do Parnaíba, utilizando um gasoduto de 11,5 km. De lá, o gás seguirá para a Unidade de Tratamento de Gás (UTG) por outro gasoduto, de 40 km de extensão.
Segundo Flávio Dino, a declaração de comercialidade deste campo de exploração de gás natural é mais uma conquista para o Maranhão, contribuindo para o desenvolvimento do estado. Os dados apresentados pela PGN mostram que no Maranhão são produzidos, em média, 4,9 milhões de m³/dia e a meta da empresa é atingir um patamar de produção de 8,4 milhões de m³/dia.
A solenidade será realizada na noite desta segunda, às 18h, no Hotel Luzeiros, em São Luís, com a presença de representantes do Governo do Estado e da Parnaíba Gás Natural.
Fonte: Blog do Machado
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Oferta de gás para o Sul pode ser aumentada em 15 milhões de m³/dia
Os estados do Sul poderão contar com o incremento de até 15 milhões de m³/dia na oferta de gás natural para a região até 2020. O cenário está em um estudo elaborado pela Chemtech em parceria com a Gas Energy e a Vortex, que indica a viabilidade do novo suprimento a partir da combinação de três projetos estruturantes a serem implantados.
De acordo com o estudo, cerca de 30% do novo volume pode ser obtido com a recompressão do Gasbol a partir do trecho Sul em Campinas (SP). Em uma estimativa conceitual, seria necessária a construção de seis estações de compressão no trecho para redirecionar uma parcela do gás boliviano importado que atende a região Sudeste.
A alternativa prevê uma operação de swap, em regulamentação pela ANP, onde o Sudeste receberia um volume adicional de GNL importado por meio do terminal de regaseificação do Rio de Janeiro, para compensar a parcela de gás direcionada para o Sul. O custo da importação seria arcado pelos estados do Sul como forma de viabilizar a operação.
Outra parte do volume seria obtido com a instalação de um terminal de regaseificação em Rio Grande (RS). A unidade, que já é prevista em um projeto integrado de geração do Grupo
Alternativamente, a Chemtech considerou que este volume poderá ser disponibilizado com a liquefação do gás natural produzido no pré-sal em uma futura embarcação do tipo FLNG (floating liquefied natural gas), em estudo na Petrobras, que abasteceria o terminal do Rio Grande., contribuiria com um volume da ordem de 8 milhões de m³/dia, correspondente a capacidade de regaseificação da planta não utilizada pela usina térmica do projeto. Esta sobra de gás seria injetada na ponta do Gasbol em Porto Alegre (RS).
A terceira ação prevê o suprimento a partir de uma planta de gaseificação de carvão com capacidade para produzir cerca de 2 milhões de m³/dia de gás. A tecnologia de conversão do carvão jé está em estudo na região em um projeto da Copel, no Rio Grande do Sul.
A importação de gás da Argentina por meio do gasoduto de Uruguaiana foi considerada inicialmente, mas descartada em função do custo do combustível, considerado inviável.
Segundo o gerente do projeto na Chemtech, Leandro Russo, foram consideradas cerca de dez alternativas no início do estudo. “Chegamos a esse modelo levando em conta principalmente características da infraestrutura na região como a boa oferta de instalações portuárias”, explicou.
A demanda projetada para a região foi levantada através de pesquisas de mercado realizadas pela Gas Energy e a Vórtex, considerando o potencial de consumo de indústrias tradicionais no Sul, como cerâmicas e metalúrgicas, que utilizam óleo combustível e GLP. O volume maior é previsto para o Paraná (56%), seguido do Rio Grande do Sul (28%) e Santa Catarina (16%).
O trabalho foi encomendado pelas federações de industrias da região Sul, lideradas pela Fiergs.
Fonte: Brasil Energia
sexta-feira, 10 de abril de 2015
MOCHILAS FACILITAM PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BIOGÁS
Um dos principais entraves ao uso de biogás como fonte de energia limpa, principalmente para abastecer populações da zona rural, é o sistema de distribuição. Como montar uma rede de tubulações especificamente para isso custa caro demais, uma das alternativas encontradas pela empresa alemã (B)Energy foi o desenvolvimento da (B)Pack, uma mochila extremamente leve, que comporta 1,2 metros cúbicos de gás – o suficiente para cozinhar por entre 3 e 4 horas).
As plantas de biogás são portáteis e podem ser instaladas em qualquer terreno. Compostas por um grande contêiner, que funciona como biodigestor, são alimentadas por restos de alimentos, estrume de animais de médio e grande porte, água de reuso, as plantas são instaladas em uma estufa para potencializar a ação do sol e da temperatura na produção do gás que é distribuído por meio das mochilas.
Abastecidas diretamente nas plantas de produção, as mochilas funcionam como um botijão: armazenadas no exterior das residências, conectam-se ao fogão e liberam o combustível conforme a necessidade de uso. Quando cheias, pesam 4,5 kg e custam 43,50 euros (preço que inclui as válvulas de conexão e as alças de transporte, o valor do gás varia de comunidade para comunidade). Como não é pressurizada, a mochila é livre de riscos de explosão.
Nas comunidades-alvo, o biogás é uma alternativa limpa às opções mais comumente utilizadas, que são altamente poluentes e oferecem riscos de saúde e segurança, como o carvão ou a lenha. A (B)Energy, que trabalha segundo o modelo de negócios sociais, ancora-se no princípio de que o trabalho social mais efetivo é o que também provê as ferramentas para que as comunidades beneficiadas possam avançar de modo independente.
Por isso, a empresa forma empreendedores locais, que passam a operar as plantas de biogás como franquiados e, assim, a renda gerada contribui para o desenvolvimento da própria comunidade em que a planta é instalada. O investimento mínimo para a instalação de uma planta é de 220 euros. A (B)pack já é utilizada no interior da Etiópia, da Tanzânia, do Quênia, do Congo e do Chile. Os dois primeiros franquiados são mulheres líderes em suas comunidades rurais. Os outros mercados-alvo são as pequenas comunidades rurais da África, da América Latina e a Ásia.
Fonte: Época/Negócios
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Com projetos e investimentos confirmados na região, Compagas participa da Expolondrina 2015
Prestes a iniciar o fornecimento de Gás Natural Veicular (GNV) em Londrina, a Compagas estará presente na ExpoLondrina 2015 e levará um carro totalmente equipado com KIT GNV ao evento. Técnicos da companhia estarão no local à disposição para tirar dúvidas não só sobre o segmento veicular, mas também quanto ao atendimento industrial e residencial com gás natural. Essa é a primeira vez que a Compagas participa do evento, que está em sua 55ª edição e será realizado entre os dias 9 e 19 de abril, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, na zona oeste de Londrina.
Em razão do dinamismo da agroindústria e dos serviços, Londrina está entre as maiores economias do Estado e concentra parte dos investimentos da Compagas. A companhia, que já atende a três indústrias da cidade com o gás natural, fechou, no início desse ano, contrato com o posto Fokkus, que será o primeiro da cidade a revender o Gás Natural Veicular (GNV) fornecido pela Compagas. Além de Londrina, outro município da região irá receber o gás natural em breve. A Compagas confirmou um investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, até 2017, para o projeto de uma rede de distribuição que vai atender aos segmentos comercial e industrial em Rolândia.
A organização da ExpoLondrina 2015 espera receber cerca de 500 mil pessoas no parque de exposições nos onze dias de evento. Ao todo, serão aproximadamente 2.000 expositores e a previsão é que a exposição gere em torno de 9 mil empregos diretos e indiretos.
Fonte: Notícias COMPAGAS
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Gás natural será fator de atração de indústrias para os Campos Gerais (PR)
O governador Beto Richa afirmou ontem, terça-feira (7), que a instalação, pela Compagas, da rede de gás natural interligando Ponta Grossa, Castro e Carambeí, será mais um importante fator de atração de empreendimentos para os Campos Gerais. Richa visitou as fábricas da Cargill do Brasil e da Evonik, em Castro, que se instalaram com apoio do programa de incentivos fiscais Paraná Competitivo e que serão as primeiras a utilizar o gas natural que chegará à região. Antes de ir às empresas, o governador vistoriou as obras do gasoduto, que recebe investimentos de R$ 86,4 milhões e deverá estar concluído no segundo semestre deste ano.
“O Paraná vive o maior ciclo industrial da sua história, com investimentos em todo o Estado. A região dos Campos Gerais é a mais beneficiada, por uma série de fatores que na avaliação de empreendedores a tornam bastante atrativa. A rede de gas natural, que de imediato beneficiará a Cargill e a Evonik, estará a disposição de outras indústrias e poderá atrair novos empreendimentos”, afirmou Richa.
A unidade da Cargill é a primeira biorrefinaria de processamento de milho da empresa no Brasil. O investimento é de R$ 500 milhões. Um dos primeiros empreendimentos negociados pelo governo estadual, ainda em 2011, a unidade completou um ano de atividades e é responsável pelo beneficiamento de 1,2 toneladas de milho por dia. A empresa gera cerca de 200 empregos diretos e 150 indiretos.
DECISIVO – O incentivo do governo estadual, por meio do Paraná Competitivo, e o investimento da Compagas, foram decisivos para a instalação da Cargill na região, segundo o diretor de engenharia da empresa, Derli de Oliveira. “Pesquisamos vários estados para instalar nossa planta, mas o incentivo do governo foi um dos fatores decisivos para escolhermos o Paraná”, disse ele.
Instalada no mesmo complexo da Cargill, a bioquímica alemã Evonik prevê iniciar sua produção no próximo semestre. O investimento é de R$ 250 milhões e também conta com o apoio do Paraná Competitivo. A indústria fabricará aminoácido utilizado na nutrição animal. “O gás natural é um insumo importante no nosso processo industrial, não existe uma fonte energética substituta para fazermos a secagem de nossos produtos”, explicou o gerente comercial da empresa, Antônio Iacomussi.
A empresa prevê gerar cerca de 100 empregos diretos e já visualiza a instalação de novas unidades bioquímicas no Estado. “A disponibilidade de matéria-prima, a facilidade logística para exportação por meio do Porto de Paranaguá, o incentivo fiscal e a proximidade do mercado consumidor fizeram com que escolhêssemos o Paraná para investigar”, afirmou Iacomussi.
DIFERENCIAL – Para o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, o investimento da Compagas é fundamental para o município. “Vai colocar Castro no rol de municípios que poderá disponibilizar esta fonte energética, contribuindo com a atração de novas indústrias para a cidade”, afirma o prefeito, acompanhou o governador na visita à Cargill e à Evonik. “O programa Paraná Competitivo tem ajudado a atrair diversas indústrias para cá, trazendo mais investimentos, empregos e o progresso para nossa cidade. Graças à política do governo estadual, Castro é hoje um município de grande porte e uma promessa de desenvolvimento na região dos Campos Gerais”, disse Cardoso.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Geração própria abre discussão sobre custo e oportunidade
A intenção do governo de aliviar a carga do sistema no período seco, com a contratação de energia de equipamentos de geração própria conectados diretamente à rede de distribuição, suscitou preocupações com o alto custo da iniciativa. O receio é explicitado por agentes do setor, nas contribuições à proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica que regulamenta a Portaria 44, do Ministério de Minas e Energia. A estimativa da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, considerando uma geração de 2 GW médios, é de que o custo para o consumidor será de R$ 14 bilhões em Encargo de Serviços do Sistema – Segurança Energética, entre maio e dezembro de 2015. “Haveria quase uma nova quota de Conta de Desenvolvimento Energético a ser recuperada nesse curto intervalo de tempo”, alerta a Abrace. A segunda opção, não incluída na minuta de resolução da Aneel, seria usar o ESS-SE para cobrir a diferença entre a remuneração de cada fonte e o Preço de Liquidação das Diferenças. Mas o custo resultante dessa opção ficaria na faixa de R$ 15,00/MWh nos três próximos meses, o que resultaria em um total de R$ 10 bilhões. Grandes consumidores industriais, entre os quais autoprodutores de energia, defendem a possibilidade de rescisão dos contratos de adesão firmados com as distribuidoras, caso o governo seja obrigado a decretar racionamento no país.
Para agentes do setor que vêem no regulamento a oportunidade de reduzir os gastos com o consumo de energia, ou até mesmo de lucrar com a venda de excedentes, os preços ainda não são suficientemente atrativos. A proposta da Aneel para o valor da energia injetada na rede é de R$ 1.420,34/MWh para a geração a diesel; de R$ 792,49/MWh para o gás natural e de R$ 388,48/MWh, que é teto do Preço de liquidação das Diferenças, para as demais fontes de geração. No caso do gás e do diesel, o valor a ser pago ao consumidor pela distribuidora considera o custo do combustível, o de operação e manutenção e a receita fixa.
Representantes do segmento de gás natural sugerem, no entanto, que o valor adotado para a geração a partir do combustível deve ser de R$ 1,78/m³,o que resultaria no preço de R$ 1.025,16/MWh. Para os geradores bicombustível, operados com diesel e gás natural, o preço pleiteado pelos agentes ficaria em R$ 1.222,75/MWh, e o ideal, dizem, seria que se aplicasse, no mínimo, o valor sugerido para os equipamentos a gás. Já a Petrobras defende a aplicação do mesmo preço da geração a diesel para o óleo combustível. O regulamento da Aneel adota como premissas que o valor ofertado deve cobrir o custo de geração e ser atrativo para os agentes que se dispuserem a gerar energia por um periodo maior e fora do horário de ponta. O incentivo não deve resultar em exposições positivas, nem alterar o mercado faturado de energia eletrica das distribuidoras, para não haver desequilíbrio econômico-financeiro. A contratação deverá ser feita pelas concessionárias, após a realização de chamada pública para atrair interessados. Relator do processo na agência, o diretor José Jurhosa explicou que o contrato de adesão vai valer para a geração própria até o fim do ano. “Isso estimula novos consumidores também”, acredita Jurhosa.
O argumento usado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado e pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Natural Comprimido é de que existe capacidade instalada ociosa em unidades consumidoras como hotéis, shopping centers e edifícios comerciais, que podem agregar oferta de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), principalmente no horário de pico. Ao contrário da geração que é feita na ponta, na cogeração não há disponibilidade para injetar energia no sistema no horário de carga pesada, porque as plantas instaladas atendem basicamente carga própria. A Abegás afirma que o preço do gás natural proposto pela Aneel, de R$1,34/m³, é exclusivo para o segmento de cogeração e não reflete a realidade dos clientes das distribuidoras de gás, que pagam valor acima de R$ 1,70\m³. “Com esta tarifa será possível a participação de clientes na faixa 1MW a 3 MW, que representam a maior parte de nosso mercado”, calcula a entidade. “Recentemente no Brasil, a utilização de sistemas bifuel Diesel-Gás Natural vem crescendo, principalmente em indústrias e grandes comércios que utilizam os motogeradores para gerar energia, principalmente no horário de ponta. Esses motogeradores operam com um mix médio de 50% de gás natural e 50% diesel”, afirmam as duas associações, em documentos semelhantes, encaminhados como contribuição do segmento para a audiência pública da Aneel. A ABGNC reconhece que a contratação de agora é emergencial, mas propõe que em futuras chamadas públicas seja definido um limite de geração distribuída para o SIN. Para as distribuidoras de gás, a prioridade deve ser dada ao combustível, pelo menor custo de geração e, caso não haja oferta suficiente, sejam incorporados os geradores a diesel.
Para a Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia, a classificação do encargo resultante da geração adicional por consumidores “é correta e reflete a melhor alocação dos custos.” A Abiape afirma, no entanto, que o preço de R$ 388,48/MWh, sugerido para outras fontes energéticas, “não é suficiente para cobrir o custo de geração baseado nessas fontes” e cita como exemplos o óleo combustível e o coque, para os quais o valor não seria atrativo. Milhares de supermercados no país podem aderir às chamadas das distribuidoras, para aproveitar a capacidade instalada de motores a diesel ou a gás. A Associação Brasileira de Supermercados considera também um possivel investimento na instalação de placas fotovoltaicas para a microgeração distribuída, em um área estimada em 40 milhões de metros quadrados; além da adoção de programas de eficiência energética nos estabelecimentos. O setor consome em torno de 2,5% de toda a geração de energia elétrica do país, segundo dados da Abras. “Se fizermos geração própria, é bem capaz de diminuirmos essa participação no consumo direto, que é o que foi proposto. E, a partir de agora, [podemos] começar a fazer o estudo de um programa para, além da geração via diesel, ter também geração por meio de placas fotovoltaicas”, disse o presidente da entidade, Fernando Yamada, após encontro da semana passada com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
A compra de energia em chamada pública é vista como uma nova oportunidade de negócios também pelo setor sucroenergético. A União da Industria da Cana de Açúcar sugere um processo específico para os geradores a biomassa, para aproveitamento da capacidade adicional de 3,1 GWh ainda na safra 2015/16. Para a presidente executiva da Unica, Elizabeth Farina, se essa energia excedente fosse adquirida com preço idêntico ao gás natural (R$ 792/MWh), a economia em 2015 seria de R$ 2 bilhões em relação à contratação a diesel na chamada pública para os consumidores. “O estímulo a uma geração adicional derivada de combustível renovável e a respectiva contratação de unidades geradoras conectadas na rede de distribuidoras e também na Rede Básica, independentemente de ter ou não liquidação anterior na CCEE, representam uma excelente opção para a garantia de suprimento em 2015”, afirma Farina. Propostas como a da Petrobras e a da Abrace também convergem para a inclusão em chamada pública da geração própria de consumidores conectados à Rede Básica do Sistema Interligado. O argumento é de que há um potencial ocioso de diferentes fontes, que poderia ser usado para injetar energia adicional no SIN a custos mais atrativos. Para a estatal, não há razão para excluir unidades consumidoras ligadas à transmissão, porque, provavelmente, elas têm maior disponibilidade de energia para agregar ao sistema. A associação que representa grandes consumidores do mercado livre, como indústrias, informa que esses estabelecimentos dispõem de geradores de segurança com capacidade mínima entre 5% e 10% de sua demanda.
A petroleira também pleiteia a participação de consumidores com montantes de geração registrados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica nos últimos cinco anos, desde que os montantes gerados sejam superiores à máxima exportação verificada em 2015, até a data de publicação da norma da Aneel. Para a estatal, a geração tem que ser livre da cobrança das tarifas de uso dos sistemas de distribuição (Tusd) e de transmissão (Tust); e o ESS não poderia ser por razões de segurança energética, para não afetar geradores e comercializadores de energia, que não fazem parte do segmento de consumo. A Associação Nacional de Consumidores de Energia cobra a aprovação de regras específicas e simplificadas para a regularização das instalações de geração, durante o processo de adesão dos estabelecimentos que participarem das chamadas públicas das distribuidoras. A proposta da Anace também pede atenção para as questões relacionadas à medição, à contabilização e à representação das cargas adicionadas dentro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Esses procedimentos deverão ter tratamento transitório e regras específicas em relação a lastro e exposições decorrentes do processo. Entre as concessionárias que fornecem energia elétrica, a preocupação maior é evitar a absorção de custos no processo de contratação. A proposta da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica é de que o ressarcimento da aquisição de energia seja feito mensalmente na tarifa do consumidor, como acontece com as Bandeiras Tarifárias. As distribuidoras também sugerem a cobrança de custos administrativos pela vistoria técnica das unidades consumidoras; na emissão de segunda via de fatura e pela apresentação dos dados de medição armazenados em meio magnético.
Os autoprodutores de energia reforçam que existe potencial na cogeração, que atende a todos os requisitos exigidos na Portaria 44, do Ministerio de Minas e Energia, mas enfrenta entraves em relação à medição da energia adicional resultante do processo. A associação dá como exemplo um consumidor que demanda 60 MW da distribuidora, gera 20 MW a partir de vapor de cogeração e tem capacidade ociosa de 5MW. Ele pode gerar essa capacidade a partir do gás natural e consumir da rede 55 MW, com a ampliação da cogeração para 25 MW, mas o apenas os 5 MW adicionais serão remunerados ao preço de R$ 792,49/MWh. A Abiape também sugere que o crédito em moeda corrente, previsto na nota técnica da Aneel, seja explicitado no texto final da resolução. Outra preocupação da entidade é com o acúmulo de processos de regularização dos geradores instalados nas unidades consumidoras, já que muitos deles não têm registro ou autorização de geração do órgão regulador. A proposta é de que esse processo seja flexibilizado, dada a urgência da operação das unidades, que devem ser acionadas por meio de um oficio da Superintendência de Concessões dos Serviços de Geração assim que for iniciado o trâmite burocrático.
Os impactos da energia adicional sobre as hidrelétricas também são mencionados pela associação. Em documento, ela sugere que o montante faturado pelas distribuidoras seja somado à geração das usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia, para mitigar o risco hidrológico e evitar prejuízos financeiros com a redução indevida do GSF. Responsável pela adequação das regras e dos procedimentos de comercialização, a CCEE sugere prazo de 30 dias após a publicação da resolução da Aneel para apresentação à agência reguladora de proposta de Procedimento de Comercialização (PdC) específico. Até que isso ocorra, a Câmara de Comercialização deverá utilizar mecanismo auxiliar de cálculo.
Fonte: Agência CanalEnergia
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