O Leilão de Fontes Alternativas de 2015, realizado nesta segunda-feira (27/4), contratou 479,43 megawatts (MW) de potência gerada por fontes eólica e biomassa, sendo 90MW de usinas novas. O certame, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), resultou na contratação de oito usinas a biomassa existentes e de três novos empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica, que vão suprir a demanda de 34 concessionárias de distribuição de energia elétrica para os anos de 2016 e 2017.
A energia contratada será gerada em três complexos eólicos na Bahia e em oito usinas térmicas a biomassa, localizadas em Goiás (2), Minas Gerais (1) e São Paulo (5). Os investimentos previstos nas três usinas eólicas novas a serem implantadas na Bahia são da ordem de R$ 440,8 milhões.
Toda a energia contratada no leilão é renovável, negociada ao preço médio de R$ 199,97/MWh, com deságio médio de 1,96% Dentre os empreendimentos vencedores, oito são empreendimentos a biomassa existentes, contratados ao preço médio de R$ 209,91/MWh, com 2,36% de deságio em relação ao teto de R$ 215,00 MWh.
A energia eólica contratada no leilão é oriunda de três projetos de geração, a um preço médio de R$ 177,47/MWh, o que representa um deságio de 0,85% em relação ao preço inicial de R$ 179/MWh.
No certame foram aceitas propostas para três produtos, sendo um deles o Biomassa 2016, com início de suprimento em 1° de janeiro de 2016, e os produtos Biomassa 2017 e Eólica 2017, ambos com início de suprimento em 1° de julho de 2017.
Realismo
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou como ponto importante do leilão o realismo da oferta que está sendo realizada. Foi exigido dos participantes que apresentassem pontos de conexão de suas fontes de geração com a rede de transmissão, e foi cobrado também um maior rigor nas condições dos projetos, especialmente em relação aos prazos. “Com isso, aconteceu o que esperávamos, um estreitamento da oferta, mas sabemos que essa oferta é real”, afirmou.
Segundo Braga, entre os problemas existentes anteriormente, havia a seleção de projetos que não tinham ainda assegurado o escoamento da energia para a rede elétrica e os prazos eram muito longos para o início da oferta. O ministro afirmou que os resultados desta segunda-feira darão uma sinalização importante para que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e os demais órgãos envolvidos no planejamento do setor elétrico atualizem seus planejamentos.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia
O objetivo deste blog é agregar conhecimento e partilhar informações referentes sobre as diversas fontes de Energia que possuímos. Tentaremos dar uma ênfase maior nas Energias renováveis, sejam elas oriundas de recursos naturais, ou seja, os que são naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, ou ainda os de biomassa e biogás. As energias renováveis são o presente e, ao mesmo tempo, o futuro da produção mundial de eletricidade.
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