Hoje, foi realizado na FIEP - Federação das Indústrias do Paraná, o Workshop das Alternativas de Suprimento de Gás Natural para a Região Sul. Este trabalho teve a presença dos presidentes das Distribuidoras de Gás da região sul e do Mato Grosso do Sul, membro do Codesul, além das Federações Industriais dos quatro estados, representante do Ministério de Minas e Energia, representante da ANP e também representante da Petrobrás.
Discutiu-se sobre o poder de oferta que ainda temos e a futura demanda que está por vir nos próximos anos. Debateu-se também os diferentes pontos de vista colocados pelas distribuidoras para com a Petrobrás. Foi colocado também as novas alternativas propiciadas pela Lei do Gás, que entrou em vigor em 2010.
O impacto da falta de infraestrutura para atender as necessidades de gás natural das indústrias pode gerar um prejuízo da ordem de 100 bilhões de reais por ano nos próximos dez a vinte anos, no PIB do Paraná. Devido aos incentivos dados pelos governos do Sul à atração de empresas, e a assinatura de novos protocolos de fornecimento de gás natural, a Compagas estuda alternativas de suprimento para atender a demanda. “O potencial do mercado de gás natural nos Estados do Sul é muito otimista, é competitivo. Somos um bom negócio e uma solução que pode gerar empregos e desenvolvimento”, relatou Luciano Pizzatto, presidente da Compagas.
Luciano Pizzatto
“Que crescimento queremos para os Estados do Sul, com que fontes energéticas e com que perfil? Muitos agentes precisam participar deste debate. Não podemos reduzir a relevância deste tema para o crescimento dos estados”, disse Roberto Tejadas, presidente da Sulgás.
“O mapa de Santa Catarina começa a drenar as populações onde o gás está perto. Uma política de democratização, de interiorização deste desenvolvimento, se não praticado é condenável. Temos que olhar os horizontes com um cenário mais ousado. Queremos sinceramente ver isto acontecer”, Cosme Polêse, presidente da SCGÁS.
Cosme Polese e Roberto Tejadas
Fonte: Ass. Imprensa Compagas
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