sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Repsol anuncia nova descoberta de gás natural em campo no sul da Bolívia

A companhia petrolífera espanhola Repsol anunciou nesta terça-feira a descoberta de uma nova reserva de gás natural no campo de Margarita, no sul da Bolívia, que permitirá extrair mais dois milhões de metros cúbicos diários para sua exportação aos mercados de Brasil e Argentina.
A descoberta aconteceu com a perfuração do poço Margarita 8, a uma profundidade de 5.250 metros, na formação geológica de Santa Rosa, informou a filial boliviana da Repsol em comunicado enviado à Agência Efe. O poço está no bloco Caipipendi, no departamento de Tarija, pertencente um consórcio entre Repsol (37,5 %), British Gas (37,5 %) e da anglo-argentina Pan American Energy (25 %).

Com a descoberta se garante a produção de 16,5 milhões de metros cúbicos diários de gás no campo, indicou a empresa. O Brasil importa atualmente 32 milhões de metros cúbicos diários de gás natural boliviano e a Argentina cerca de 16 milhões de metros cúbicos diários. A Repsol anunciou a descoberta em um ato no poço Margarita 8, que contou com a participação do presidente da Bolívia, Evo Morales; do presidente interino da Repsol no país, Guillermo Fernández; seu colega na estatal boliviana YPFB, Guillermo Achá, e o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Luis Alberto Sánchez. Até 2018 serão investidos US$ 293 milhões no desenvolvimento da terceira fase do projeto Margarita -Huacaya, que se somarão ao US$ 1,25 bilhão já investidos, anunciou a Repsol. A empresa espera elevar a produção do campo para 18 milhões de metros cúbicos diários em janeiro de 2016, uma meta acertada a partir dos novos acordos de entrega de maior volume de gás natural ao Estado boliviano para exportações e para o mercado interno.

Fonte: EFE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Exploração em terra no Brasil: a busca de uma agenda positiva

O ano de 2014 foi marcado pela acumulação de uma agenda negativa no segmento de óleo e gás. A Petrobras enfrenta talvez a pior crise institucional e de governança de sua história. Os escândalos de corrupção não só colocaram em xeque a credibilidade da empresa, mas também empurraram a empresa para uma possível crise financeira. Além disso, 2014 no segmento onshore foi marcado pela consolidação de um processo de judicialização que está ameaçando os contratos da 12ª rodada realizada em 2013.
Em junho de 2014, o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná suspendeu na Justiça Federal o efeito da licitação de 11 áreas da 12ª rodada. As atividades foram então suspensas até a realização de estudos técnicos que demonstrem a viabilidade, ou não, do uso da técnica do fraturamento hidráulico no Brasil. O mesmo ocorreu em novembro na Bahia, onde os contratos da 12ª rodada foram suspensos de forma liminar. Em Minas Gerais, o governo decidiu realizar uma moratória de sete meses no licenciamento ambiental para estudar melhor os impactos do fraturamento hidráulico.
Como resultado deste processo, observou-se uma redução do nível de atividade no segmento de exploração. O número de sondas em operação no país caiu em 2014. O mesmo ocorreu com o número de poços perfurados. Essa redução da atividade exploratória foi mais flagrante no segmento onshore. Neste segmento, por um lado observa-se a redução dos esforços da Petrobras, que vem concentrando esses esforços no Pré-sal; por outro lado, as empresas independentes enfrentam crescentes dificuldades de promover seus investimentos.

Três tipos de ingredientes deveriam fazer parte de um programa para promover a exploração em terra no Brasil: i) revisão da política e regulação da concessão de áreas de exploração em terra; ii) um pacote de incentivos fiscais e tributários para a exploração em terra; e iii) mudanças na regulação do segmento de gás natural.
É importante reconhecer que a estratégia atual para promoção de investimentos exploratórios em terra não está dando certo. É necessário dar mais previsibilidade ao processo de concessão de áreas exploratórias, para melhorar o planejamento das rodadas e reduzir o risco jurídico existente atualmente. O estabelecimento de um cronograma de longo prazo para rodadas de licitação é a melhor forma de conseguir a “licença social” imprescindível para a exploração em terra. Atualmente, a indústria de óleo e gás está orientada para o segmento offshore.
Além disso, a exploração em terra enfrenta enormes desafios logísticos e não possui uma cadeia de fornecedores desenvolvida para atender a um maior ritmo de investimentos. Por esta razão, o Brasil é um país caro para a exploração em terra. Para melhorar nossa competitividade, é fundamental rever a política fiscal para o setor de exploração em terra, em particular para exploração e produção de gás natural. Enquanto em países como Colômbia e Venezuela a exploração de gás natural é beneficiada com redução de impostos, no Brasil não se distingue a exploração de gás da exploração de petróleo. Pior, paga mais impostos quem explora um reservatório em terra do que quem opera no segmento offshore.
Por fim, é importante revisitar a regulação do setor de gás natural. As empresas só investirão bilhões de reais na exploração de gás em terra se tiverem perspectivas claras sobre como monetizar suas reservas. Atualmente, essas perspectivas são muito turvas. Todos os produtores independentes de gás vendem seu produto para a Petrobras. Ou seja, está claro que, sem mudanças estruturais na regulação do setor de gás, não será possível criar condições de acesso de novos players ao mercado não térmico.
O início de um novo governo representa uma oportunidade para a construção de uma necessária agenda positiva para o setor de petróleo e gás. Apesar de depender fundamentalmente do governo, cabe também aos agentes do setor refletir e debater sobre os pontos de convergência para a construção dessa agenda positiva para o setor de óleo e gás no Brasil.


Fonte: Revista Brasil Energia Petróleo & Gás

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

GNV é alternativa para gastar menos

O aumento do preço de combustíveis como a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado no início de fevereiro, fez aumentar a procura para a conversão de veículos em gás natural veicular (GNV) em Londrina. Em algumas oficinas a demanda cresceu 30% nas últimas semanas. De olho neste potencial de consumo da nova frota, a cidade vai ganhar em março um segundo posto para fornecimento do combustível.

Em alguns casos, a economia pode chegar a 50% no quilômetro rodado. Para incentivar o uso do GNV, no Paraná, há um desconto de 60% no valor da alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O gás natural é considerado um dos combustíveis mais limpos por quase não emitir monóxido de carbono, em virtude da ausência de enxofre na sua composição.

Segundo Danilo de Azevedo, de 43 anos, proprietário de uma oficina mecânica especializada na conversão de veículos em GNV, já há fila de espera de clientes interessados em realizar a mudança. “Sem dúvida o GNV é a melhor opção em termos de economia e também na questão ambiental. Tenho clientes que antes gastavam R$ 1,7 mil de combustível por mês e agora o valor não passa de R$ 800″, relata o empresário.
A maioria do público consumidor do gás natural é formado por frotistas e pessoas que percorrem muitos quilômetros diariamente, porém já há interesse por parte de motoristas não profissionais. “Oitenta por cento dos meus clientes trabalham com o veículo, mas já tem gente que nos procura com essa visão de economia, de pagar menos imposto, além da preocupação com o meio ambiente”, frisa Azevedo.
Este é o caso do gestor de produção Rodrigo Tozatti, de 37 anos, proprietário de uma caminhonete S-10 que recentemente gastou R$ 4,5 mil para fazer a conversão. “Por ser um veículo pesado, o consumo é maior. E mesmo usando o carro da casa para o trabalho apenas resolvi mudar. Com o mesmo valor, eu andava 114 quilômetros com gasolina. Agora com GNV, eu percorro 215″, garante.
Tozatti está satisfeito com a mudança e acredita que a procura pelo gás natural tende a aumentar com o passar do tempo. “Na minha caminhonete o sistema é todo eletrônico e ela quase não perde potência com o GNV. Você não sente diferença na troca de combustível. A minha mulher, mesmo tendo um carro popular, já viu a economia que estou fazendo e está pensando em converter o dela também”, relata.
Segundo a Associação dos Taxistas de Londrina são poucos os táxis equipados com GNV na cidade. Para o presidente da entidade, Antônio Pereira da Silva, a falta de uma gasoduto e a existência de, por enquanto, apenas um posto no município acaba afastando mais interessados. “São motivos que trazem muitas vantagens econômicas. Outro detalhe é que diversos taxistas em Londrina trabalham com carros 1.0 e fazendo a conversão o equipamento ocupa todo o porta-malas e o carro perde potência”, frisou.
O taxista Amauri Correia vai na contramão. Desde 2007 equipa seus carros com o conversor para GNV e não se arrepende. “O valor de um litro de álcool e de um metro cúbico de GNV é o mesmo. Antes eu andava seis quilômetros com um litro, agora faço 11″, compara.
O novo posto de fornecimento de GNV em Londrina entra em funcionamento até março e será instalado na Avenida Tiradentes, próximo ao Parque de Exposições Governador Ney Braga.
Fonte: Folha de Londrina (PR)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Segurança energética do Brasil dependerá do gás

Diante da encruzilhada em que o Brasil se encontra na questão energética, tornar o mercado de gás natural mais eficiente e competitivo é imperativo. É o que acredita Ashley Brown, um dos maiores especialistas em regulação energética dos Estados Unidos e diretor do grupo de política energética da Universidade Harvard. Segundo ele, no curto prazo, nenhuma medida seria mais auspiciosa do que garantir a entrada do setor privado no setor de gás, para que o abastecimento das térmicas não seja tão oneroso ao consumidor. Segundo o especialista, o Brasil é caso único entre as grandes economias quando se trata de entraves para a atuação do setor privado no mercado de gás. No longo prazo, a meta, diz ele, é investir em fontes renováveis e diversificar a matriz energética para que o fantasma do racionamento não volte a assombrar o país. As vastas fontes hídricas do Brasil criaram uma sensação ilusória de conforto. Mas é preciso cair na real, afirma. Ele diz que as privatizações do setor, feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ajudaram a melhorar a infraestrutura. Mas que o país não pode parar no tempo. “Há 12 anos, foi feito um bom trabalho no setor elétrico, construindo infraestrutura de geração maior. Mas, agora, as coisas mudaram e é preciso trazer maior flexibilidade e eficiência para o sistema”, diz.

O Brasil se iludiu ao pensar que seu potencial hídrico assegurava o seu futuro energético? Precisamos olhar para isso sob duas óticas: econômica e de segurança energética. A matriz brasileira não é muito diversificada. O problema é que já não é mais possível construir projetos de hidrelétricas com grandes reservatórios, devido ao impacto ambiental. Assim, em período de chuvas mais escassas, como vemos agora, não há uma grande capacidade de armazenamento de água. Então, com a proporção entre a demanda e a capacidade de armazenamento cada vez menor, há uma queda considerável na segurança energética. E é justamente isso que pode trazer impactos econômicos para o país, já que o setor industrial precisa de energia para prosperar. E a insegurança nesse setor é mais um fator que espanta investimentos. Há algumas coisas que poderiam ser feitas, como, por exemplo, investir mais em energia solar e eólica. Essas fontes são importantes porque ajudam a preservar os reservatórios. Mas também têm limitações porque dependem de recursos naturais. Então, hoje, a solução de curto prazo é a geração térmica, que é mais cara e enfrenta muitos entraves, pois o mercado de gás natural é disfuncional.
Por quê? Porque não é um mercado aberto. O gasoduto é um gargalo porque restringe o acesso do mercado ao gás natural. Se uma mesma companhia, no caso a Petrobras, controla o acesso ao gasoduto e também comercializa o gás, qual é a chance de competição? E é isso que acontece no Brasil. Se uma empresa controla o acesso ao gasoduto, ela tem o poder de manter competidores fora do mercado. Há uma perspectiva de abertura desse mercado no longo prazo, mas o próprio processo de concessão para exploração dos campos é burocrático, demorado, e avesso a novos players. E isso é uma pena, porque foram justamente os novos que descobriram como explorar o xisto nos Estados Unidos. Ao impedir a abertura do mercado, o governo também impede a inovação. Os poucos que conseguem ter sucesso no processo de concessão, precisam se associar à Petrobras. O Brasil é caso único entre as grandes economias que têm o sistema de exploração de gás tão atrasado e que, além de tudo, permite o monopólio prático tanto da do petróleo quanto do gás.
A solução seria privatizar? Certamente a entrada do setor privado seria uma boa saída, mas devido à complexidade do tema no Brasil, já seria de grande ajuda se houvesse ao menos a reestruturação do setor e o descolamento entre os donos de gasodutos e os comercializadores de gás. Há outras coisas que poderiam facilitar esse mercado e tornar o gás mais barato, o que baratearia a energia das térmicas. Uma delas é tornar o uso dos dutos mais eficiente, permitindo a passagem de petróleo e gás pelo mesmo local. Com isso, é possível baratear o custo de extração e aumentar a flexibilidade de tarifação desse produto. É importante trazer mais flexibilidade para o sistema. Há 12 anos o Brasil fez um bom trabalho no setor elétrico, construindo uma infraestrutura de geração maior. Mas, agora, as coisas mudaram e é preciso trazer maior flexibilidade e eficiência para o sistema.
A era das hidrelétricas definitivamente acabou? Não deve haver uma mudança drástica e rápida na matriz. A energia hidrelétrica continuará a ser importante. Mas temos preocupações políticas e ambientais que limitam a expansão desse setor. Se você não pode construir mais reservatórios, tem de achar outras fontes para complementar a geração. O investimento em térmicas e a reforma do mercado de gás natural são o melhor caminho no curto prazo. No longo prazo, investir em eficiência e diversificação de fontes é fundamental. O Brasil fez um bom trabalho na sua matriz energética no passado, mas agora é preciso modernizá-la.
Tanto a ampliação dos reservatórios quanto o uso de gás natural causam problemas ambientais. Há como ter segurança energética sem retroceder na questão do meio-ambiente? Todas as fontes de energia têm efeitos ambientais. Mesmo as limpas. O imperativo é que haja um equilíbrio entre as consequências adversas da geração de energia com a realidade econômica de cada país. Não se pode ficar com escassez ou racionamento se o objetivo é crescer. Diante desse impasse, o Legislativo precisa criar um mercado que minimize o risco ambiental, ou recompense o meio-ambiente de alguma forma, e que seja, ao mesmo tempo, eficiente. As pessoas precisam  entender que as vastas fontes hídricas do Brasil criaram uma sensação ilusória de conforto. É preciso cair na real. E esse problema não acontece apenas no Brasil. É uma situação que a Europa e os Estados Unidos viveram durante muito tempo em relação aos combustíveis fósseis. O essencial, diante disso, é reconhecer as novas limitações e seguir em frente.
A energia nuclear seria uma solução viável? É uma das opções, mas não a solução. Primeiro, porque a geração nuclear é muito cara. Se o Brasil, que não tem tradição nesse tipo de energia, decidisse investir nisso, o custo seria altíssimo e o governo teria de enfrentar uma rejeição tremenda de ambientalistas.
Como tornar o setor elétrico mais eficiente? Ter uma política de preços melhor seria um passo gigante para viabilizar a eficiência do mercado. Os preços de transmissão de energia, por exemplo, deveriam ser transparentes para os consumidores e geradores. Seria preciso um acompanhamento em tempo real do consumo de energia e dos focos de congestionamento das redes de transmissão. O acompanhamento de custos cria um incentivo ao uso mais consciente e também incentivaria os geradores a otimizar o uso das redes, por exemplo. Todos saem ganhando porque nem o consumidor, nem o gerador querem o desperdício.
O governo anunciou um pacote de redução da conta de luz em 2012 que deu errado e resultou, no ano passado, em reajustes muito maiores que os cortes. Qual é o sinal que esse tipo de política transmite? Há muitas formas de fazer com que o consumo de energia seja mais consciente e que as pessoas paguem menos. O acompanhamento dos custos em tempo real é um deles, como eu já disse, pois lança luz ao custo total daquele serviço. Há algumas circunstâncias nas quais subsídios são necessários, como para ajudar consumidores de baixa renda a terem, pelo menos, energia para o básico. A questão é que subsídios precisam ser mais transparentes, bem definidos e estritamente focados em atingir seus objetivos, sem impor encargos significativos para os demais contribuintes.

Fonte: VEJA On-line

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Com alta dos combustíveis líquidos, GNV ganha novo destaque

Desde 1º de fevereiro, está valendo a nova tributação sobre a gasolina, que elevou o preço em R$ 0,22 por litro, por meio de cobrança de PIS/Cofins, num primeiro momento e, a partir de maio, por uma combinação de PIS/Cofins e Cide. Mas o repasse ao consumidor foi maior. Grande parte dos postos de combustíveis paranaenses elevaram a gasolina em R$ 0,30. E devido à expectativa de aumento de demanda, o preço do etanol também tem aumentado.  Com esse reajuste no preço de venda dos combustíveis, o gás natural veicular (GNV) se consolida como uma opção ainda mais vantajosa para os motoristas.
Depois desse reajuste, o litro da gasolina é encontrado por, no mínimo, R$ 3,09 no Paraná. Já o preço médio do GNV no estado, de acordo com a ANP, é de R$ 1,923/m³, variando de R$ 1,799 a R$ 1,999 o m³. Com o rendimento previsto (13 quilômetros por metro cúbico de gás natural e 10 quilômetros por litro de gasolina), para rodar cem quilômetros com o GNV o motorista gasta cerca de R$ 14,80, enquanto que para a gasolina o custo é de aproximadamente R$ 30,9. A economia é de mais de 50%.

Além de poupar na hora de abastecer, os proprietários de carros com GNV também têm desconto no IPVA. Para os carros movidos a gás natural o custo do imposto é de 1% sobre o valor do veículo, perante os 3,5% do valor sobre os veículos movidos a gasolina e/ou álcool. O preço da instalação do kit GNV, varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil, e para quem roda cerca de 4.000 km no mês, por exemplo, o tempo de retorno do investimento é, em média, de 5 meses. Concessionária responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, a Compagas conta atualmente com 38 postos revendedores de GNV, nas cidades de Curitiba, Campo Largo, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. São mais de 30 mil veículos que já utilizam o gás natural no estado e 18 oficinas credenciadas pelo INMETRO para efetuar a conversão.

Fonte: Notícias Compagas

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Hospitais usam métodos sustentáveis de energia e água

O Biocor Instituto, além de ser referência hospitalar em Minas Gerais, pratica ações de eficiência energética em todos os seus setores. Em outubro do ano passado, o instituto iniciou a execução do projeto de reforma e implantação de novas tecnologias buscando aprimorar e otimizar ainda mais o sistema de lavanderia. Agindo, assim, dentro das diretrizes institucionais de uso de recursos limpos e racionais por meio de uma política de sustentabilidade e aprimoramento de matriz energética. O novo sistema consiste na instalação de modernas lavadoras para aumentar a capacidade de processamento de roupas em mais de 20%, que, utilizando um método automático de controle de dosagem de produtos em todas as etapas do processo de lavação, permite a redução do consumo de água e energia elétrica em 15%. Essa redução representa, ainda, uma diminuição global de 7% no consumo de água, mesmo com o aumento de 100 novas suítes, totalizando 320 leitos, com essa ampliação no processamento da lavanderia.

De acordo com o médico cirurgião e diretor-geral do Biocor, Mario Vrandecic, a unidade busca a melhor tecnologia existente para dar resultados satisfatórios no atendimento ao paciente, qualidade nos produtos utilizados e na preservação do meio ambiente. “Além da lavanderia, estamos em processo de troca da Calandra, equipamento para passar roupas, com o triplo da capacidade atual e com uma economia de energia elétrica, água e vapor em torno de 60%”, destaca.
MÉTODOS SUSTENTÁVEIS
Vrandecic afirma, ainda, que não é somente nesse período de escassez de água e energia que o instituto visa métodos sustentáveis. “Antes da normatização federal ser aplicada, nós fazíamos a segregação de resíduos. Hoje, destinamos a média de oito toneladas por mês de plásticos, papelão, óleo de cozinha, entre outros para a reciclagem”, afirma. O estabelecimento realizou ainda a troca de combustível das caldeiras, que passou do óleo combustível para gás natural, ou seja, energia limpa. “Há três anos mudamos para o gás natural, produto mais eficiente na queima e baixa contaminação atmosférica”, completa.

Fonte: UAI

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Simulador de Economia

Entre no simulador da Compagas e veja a como o GNV é econômico.


Acesse o link:
http://www.compagas.com.br/index.php/simulador-de-economia-gnv

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