segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Governo segue EUA e vai iniciar exploração do gás de xisto no país

A presidente Dilma Rousseff quer realizar ainda este ano licitações específicas para a exploração do chamado shale gas, o gás de xisto, que é extraído a partir de rochas da superfície e do subsolo terrestre. Dilma autorizou a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) a preparar os procedimentos para licitação que poderá ocorrer até dezembro deste ano, segundo a perspectiva do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
 


 
“É um tipo de gás que esta muito na moda no mundo inteiro, sobretudo nos Estados Unidos, e nós vamos ingressar nessa política de exploração desse tipo de gás”, disse Lobão ao fim de reunião com Dilma e a diretora da ANP, Magda Chambriard, no Palácio do Planalto. O projeto para as licitações ainda terá que passar pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo Magda, ainda é necessário avançar mais nos estudos a respeito da exploração deste tipo de gás antes de se avançar para as licitações. O governo ainda não tem certeza a respeito do potencial de produção do shale gas, mas estima que pode chegar até a 500 trilhões de gás cúbicos (TFC) de acordo com um modelo comparativo das jazidas brasileiras com as norte-americanas, de onde hoje vêm 23% da produção total de gás natural do país. Desde que começou a avançar neste tipo de produção, os EUA conseguiram aumentar a autossuficiência energética e diminuir o preço do gás natural, objetivos que o Brasil também quer atingir.
Os trabalhos da ANP para viabilizar a exploração do shale gás estão focados nas bacias do Parecis (Mato Grosso), da Parnaíba (que abrange o Maranhão, o Piauí e uma parte do Tocantins), do São Francisco (entre Minas Gerais e Bahia), do Paraná (na divisa com o Paraná com Mato Grosso do Sul) e do Recôncavo, na Bahia. “Ainda temos que comprovar se existe ou não (o gás convencional), mas é algo que não podemos deixar para trás”, afirma Magda. “Temos de investir e nos apoderar do subsolo brasileiro.”
A audiência com a presidente Dilma Rousseff serviu também para a confirmação dos calendários para a retomada dos leilões de novos blocos de exploração de petróleo. Conforme já havia sinalizado o ministro Edison Lobão, o governo deverá realizar a partir de maio deste ano licitações de 172 campos (metade no mar e o restante em terra) espalhados pela região equatorial do país que vai do litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá.
Segundo Magda, as iniciativas do governo marcam um processo de descentralização dos investimentos exploratórios de petróleo, hoje ainda concentrados na região Sudeste do país. “A exploração está muito concentrada no Sudeste do Brasil e agora estamos canalizando o investimento exploratório para uma área até aqui muito pouco contemplada”, afirma Magda. As áreas a serem licitadas em maio não fazem parte dos blocos do chamado pré-sal.
 
Cancelamento
 
Dilma também confirmou a suspensão da 8ª rodada de licitações de blocos de exploração de petróleo nas camadas do pré-sal e do pós-sal, que haviam sido suspensas pela Justiça. A medida havia sido aconselhada pelo CNPE. O cancelamento foi feito para permitir que as licitações das áreas do pré-sal sejam feitas de acordo com o regime de partilha e não mais de acordo com o regime de concessão, como era no passado.
De acordo com a nova regra, vencerá a licitação a empresa que fizer a maior oferta de compartilhamento de óleo com a União. Segundo Lobão, os leilões da camada pré-sal devem ocorrer a partir de novembro deste ano.
 
Fonte: Brasil Econômico

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Crescimento da Compagas é destaque na Gazeta do Povo

O caderno de economia da edição de domingo (6) do jornal Gazeta do Povo trouxe uma nota sobre o crescimento da Compagas entre 2010 a 2012. Com faturamento estimado em cerca de R$ 430 milhões em 2012, a companhia cresceu aproximadamente 40% em dois anos e chegou ao patamar das empresas de grande porte, conforme a classificação feita pelo mercado de capitais. Além disso, foram citados também o investimento previsto de R$ 247 milhões até o final de 2014 para ampliação da rede e a perspectiva de aumento no número de clientes.
 
 
Rede de distribuição da Compagas passa dos 600 km
 
2012 terminou com mais de 600 km de rede de distribuição de gás natural construídos no Paraná. A Compagas registrou um crescimento de cerca de 30 km na rede no ano passado, chegando agora a 602 km. Diversas obras de extensão foram executadas e novos ramais foram ligados. Entre os principais projetos, destacam-se o Linha Verde III, em Curitiba, com mais de 50% das obras concluídas e o ramal para a cidade de Fazenda Rio Grande, também com mais de metade da obra já executada.
 
 
Entra no ar o novo Portal da Transparência da Compagas
 
Para se adequar ao determinado pela legislação (federal e estadual), a Compagas disponibilizará, a partir da próxima semana, um banner em seu sítio da internet (www.compagas.com.br) com seu novo Portal da Transparência.
Dentro desta página, serão disponibilizadas informações como: organograma funcional da empresa; principais cargos e ocupantes; legislação aplicável à empresa; registro de despesas; relação de pessoal; programas, ações, projetos e obras em execução; relação de patrimônio; resoluções, portarias e convênios vigentes. Um espaço para respostas às perguntas mais frequentes da sociedade também será estruturado, assim que se tenha um histórico das solicitações. Os requerimentos para informações não disponibilizadas no Portal serão tratados pelo Sistema Integrado de Gestão de Ouvidorias (SIGO), do Governo do Paraná.
Serão mantidas as informações já divulgadas atualmente no sítio, como admissões e desligamento de pessoal, despesas com cartões corporativos, licitações, contratos, pagamentos de diárias e aquisições de bens móveis e imóveis. O ambiente virtual está em fase de testes no endereço transparencia.compagas.com.br, e a partir da próxima semana estará disponível para o público em geral.
O Portal da Transparência tem por finalidade veicular informações em atendimento à Lei de Acesso à Informação – Lei Federal nº 12.527/2011, regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.724/2012 –, bem como à Lei Estadual nº 16.595/2010, regulamentada pelo Decreto nº 4.531/2012. O objetivo da legislação é oferecer ao cidadão o exercício do direito à informação pública, inclusive aos provenientes de órgãos integrantes da administração indireta do Estado – caso da Compagas, que é uma sociedade de economia mista.
Traçado da rede também será divulgado online – A Compagas inova também na disponibilização para a sociedade do traçado de sua rede de distribuição de gás natural. No Portal da Transparência, será publicado o “Mapa da Rede de Gás”, com o traçado atual da rede mostrado na ferramenta do Google Maps, indicando inclusive a localização dos postos revendedores de Gás Natural Veicular (GNV) no Paraná.
 
 
 
Fonte: Gerência de Marketing e Comunicação Compagas

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

China inaugura maior gasoduto do mundo

O gasoduto mais longo do mundo, com 8.704 quilômetros de canalizações, foi posto em funcionamento entre Horgos, na fronteira chinesa com o Cazaquistão, e as cidades litorâneas de Xangai, Cantão e Hong Kong, anunciou hoje a Corporação Nacional Petrolífera da China (CNPC).
Este oleoduto, o segundo que a China constrói desde o oeste ao leste do país, é formado por uma linha central que se ramifica em oito condutos regionais, e permitirá a chegada de gás natural desde a Ásia Central até várias das metrópole mais dinâmicas do gigante asiático.
 
 
 
O gasoduto, no qual foram investidos 142,2 bilhões de iuanes (US$ US$ 22,570 bilhões), dará provisão a uma zona habitada por cerca de 500 milhões de pessoas, segundo a CNPC.
A CNPC é a matriz da companhia petrolífera estatal Petrochina, a maior produtora de petróleo do país asiático e sua segunda maior refinaria.
A companhia petrolífera está aumentando sua produção de petróleo e gás no exterior, com projetos na Austrália e Canadá, enquanto expande sua rede também de oleodutos através da China para canalizar também petróleo desde Ásia Central.

Por