quinta-feira, 28 de maio de 2015

Consumo de gás natural bate novo recorde no Paraná

O consumo de gás natural no Paraná bateu recorde no mês de abril e atingiu a média diária de 3,6 milhões de metros cúbicos. Os dados são do relatório de acompanhamento mensal da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), concessionária responsável pela distribuição do combustível canalizado no estado.
O consumo mais uma vez foi impulsionado pela Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA) para a geração de energia elétrica, responsável por 58,1% do volume utilizado no estado, e também pelas indústrias, que em abril registraram o maior consumo de gás do ano, com uma média de 1.425.989 m³/dia. Destaque para o uso do gás natural na cogeração, que cresceu 38% em relação ao mês anterior.

A cogeração é o processo mais eficiente de produção de energia no mercado, com ciclos de rendimento de até 85%. Consiste no aproveitamento do calor residual, que seria desperdiçado, obtido a partir dos processos termodinâmicos de geração de energia elétrica. Este processo apresenta inúmeras vantagens, já que reduz custos operacionais, possibilita a autossuficiência de energia elétrica e opera com uma única fonte de energia para gerar eletricidade e calor. No Paraná, duas indústrias utilizam o gás natural para a cogeração e utilizam, juntas, 274 mil m³/dia, respondendo por 7,6% do volume distribuído no estado.
Outra aplicação de destaque no Paraná é a Geração de Energia Elétrica através do gás natural, principalmente para geração de energia elétrica em horário de ponta. Nos últimos meses, registrou-se um aumento considerável no número de clientes, principalmente pela sua vantagem econômica, na maioria dos casos, na comparação com a compra de energia elétrica do sistema.
No mês de abril, em relação ao número de consumidores, a Compagas registrou um total de 27.907 clientes e a extensão da rede de distribuição atingiu 766 km para atendimento a 14 cidades do Paraná.

Fonte: Notícias COMPAGAS

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Preferida dos norte-americanos, Ford F-150 ganha kit gás de fábrica

Ainda é um mistério se um dia veremos uma versão híbrida da picape Ford F-150, mas para os compradores que procuram um método alternativo de abastecimento a Ford já tem uma opção pronta. Para o ano modelo 2016, a marca está oferecendo um kit que habilita o motor 5.0 litros V8 a funcionar com gás natural comprimido ou propano.


O kit pode ser comprado por um extra de 315 dólares e acrescenta válvulas melhoradas para trabalhar com os combustíveis gasosos. As F-150 recebem também, dentre outros equipamentos, novos tanques de combustível e injetores, com a Ford estimando um custo de 7.500 a 9.500 dólares, dependendo da quantidade de GNV que o comprador quiser carregar. Após a conversão, a capacidade de reboque permanece a mesma do modelo movido a gasolina.
A Ford ofereceu uma opção de GNV no motor 3.7 litros V6 da última geração da F-150, e as vendas devem superar as previsões, fazendo a marca do oval azul apostar na mesma opção para o motor V8, esperando que essa conversão seja ainda mais popular nas picapes.
Em tempos de altos preços de combustível, os modelos GNV vem sendo uma maneira para as frotas reduzirem os seus custos.

Fonte: http://carplace.uol.com.br/f-150-ganha-kit-de-conversao-para-gas-natural-de-fabrica/

terça-feira, 12 de maio de 2015

Scania quer produzir ônibus a gás no Brasil

A Scania pretende fabricar na planta de São Bernardo do Campo (SP) ônibus com motor a gás que pode ser abastecido também com biometano. A empresa já negocia com a matriz sueca o projeto, que por enquanto não tem investimento definido. “Devemos primeiro importar o motor e montar o chassi aqui. A ideia é que, em uma segunda etapa, o motor também seja nacionalizado”, explica Silvio Munhoz, diretor de vendas de ônibus da companhia para o Brasil.
A fabricante assegura que o projeto não seria desafio tão grande para a empresa, já que o chassi já é feito localmente e o propulsor, apesar de ser Euro 5, compartilha 90% dos componentes com o motor diesel produzido na planta do ABC paulista. “Poderíamos começar importando o restante das peças, mas com o foco natural de desenvolver fornecedores locais”, explica.

O ônibus a gás da Scania roda em testes com biometano no Brasil. A promessa é de que o modelo, apesar de custar até 25% mais do que um veículo a diesel, garanta economia de 40% a 45% no custo por quilômetro rodado na comparação com o combustível fóssil. Se abastecido com gás natural a redução é mais modesta, de 25%.
Estes números serão colocados a prova em uma rodada de testes em São Paulo. O modelo rodará em operação sombra, seguindo um ônibus convencional em sua aplicação urbana. Com a iniciativa a Scania pretende comprovar a evolução dos motores a gás. A empresa aponta que, além do benefício no custo por quilômetro rodado, a vida útil dos propulsores chega a ser 40% mais longa, com o mesmo nível de manutenção e com a performance tão boa quanto a garantida pelas versões a diesel.
O plano da fabricante é atender toda a América Latina com o projeto. Lima, no Peru, e Bogotá, na Colômbia, já têm modelos a gás em circulação e devem comprar mais algumas milhares de unidades com a tecnologia nos próximos anos. No Brasil estes ônibus não têm presença por enquanto, cenário que a Scania acredita que mudará em breve, puxado pelo objetivo de São Paulo (SP) de eliminar o uso de combustíveis fósseis do transporte público. A companhia defende que a implementação de veículos a biometano é a melhor opção para alcançar este objetivo.

 “Diversificar é a saída, mas outras tecnologias são caras e precisam de subsídio, como os trólebus, elétricos, híbridos e movidos a etanol. Este projeto é viável, porém ainda não há escala de produção do biometano no País”, conta Munhoz. O executivo avalia, no entanto, que esta situação pode mudar sem tanto investimento, já que o gás é produzido basicamente a partir do lixo.
O combustível já foi aprovado pela ANP, associação que regula a área de petróleo e gás natural. Segundo o executivo, algumas empresas demonstram interessem em produzi-lo, algo que representaria mais uma fonte de receitas a partir de materiais que seriam descartados. Entre os exemplos estão companhias de tratamento de esgoto e que trabalham com sistema agrosilvopastoril, que gera resíduos que podem ser aproveitado na produção do combustível.

Fonte: Automotive Business

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Hora de decidir como ampliar a oferta de gás natural ao Sul do país


Quando se fala em ampliação da oferta de energia, incluindo o gás natural, sabe-se que são projetos de longo prazo. Mas diante da nossa realidade de falta de investimentos em infraestrutura, Santa Catarina e seus vizinhos da região Sul precisam acelerar a busca de soluções para aumentar a oferta de gás. Nesse desafio, governos, setor privado e a sociedade devem trabalhar unidos por alternativas que atendam consumidores e investidores. Isto porque, sem a disponibilidade dessa fonte de energia, que é uma das mais limpas, há menos investimentos, menos renda e menor arrecadação de impostos, ou seja, menos recursos para todos.

O governo, principalmente por meio da SCGás, a Fiesc e os parlamentares do Estado estão trabalhando com esse objetivo. O relatório final sobre a demanda do Sul foi finalizado. Agora, os dados e análises de três consultorias do setor contratadas pelas federações industriais podem dar o embasamento técnico necessário. Como a Petrobras, sócia da SCGás, enfrenta falta de recursos para investir e não tem projetos de novos gasodutos no país, as soluções deverão vir da iniciativa privada.
Aparentemente, a melhor é o projeto de regaseificação de gás natural liquefeito com usina térmica do Grupo Bolognese, do Rio Grande do Sul, que triplicaria a oferta do insumo para SC. Outra alternativa viável é a repotenciação do Gasbol, suprido pela Bolívia. O projeto da Bolognese prevê implantação total até 2019. As vantagens são o fato de ser privado e de contar com uma térmica, necessária nesta fase de falta de geração de energia firme no país. Entre os obstáculos que podem atrasar a implantação estão o crédito mais caro e a demora em licenciamentos.Busquei mais informações junto ao grupo do RS, mas informaram que o executivo responsável está no exterior.

Como acompanhei a implantação do gás natural no Estado, sei o quanto a morosidade desses projetos é preocupante. Após mais de uma década de articulação da indústria, especialmente do setor cerâmico, que chegou a criar a Infragás, hoje sócia minoritária da SCGás, o gás natural chegou ao Estado com o gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). A primeira empresa a usar o insumo foi a Döhler, de Joinville, em 31 de março de 2000, estreia que foi festejada pelo empresário Udo Döhler, hoje prefeito do município. De lá pra cá já se passaram 15 anos, quase toda a molécula disponível – 2 milhões de metros cúbicos por dia para SC – está sendo usada, não há mais disponibilidade para atender grandes projetos e o Sul continua sem uma solução.
Pelo cenário atual, as lideranças da região Sul e o Ministério de Minas e Energia precisam definir quais projetos serão executados, escolher a engenharia financeira e estabelecer prazos. Só assim o Sul poderá ter expansão da oferta de gás natural e oferecerá mais segurança para os investidores, garantindo crescimento econômico no longo prazo. Além da indústria, que utiliza mais, os setores de comércio, serviços, veículos e residências também poderão ganhar usando o insumo.

Fonte: Blog da Estela Benetti
http://wp.clicrbs.com.br/estelabenetti

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Brasil impressiona em evento de óleo e gás e deve atrair investidores

O Brasil deixou uma boa impressão na edição deste ano da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston. Apesar da delicada situação macroeconômica do país e da crise internacional do preço do petróleo, o interesse de empresas estrangeiras no mercado brasileiro surpreendeu a delegação nacional presente na principal feira mundial de exploração e produção marítima de petróleo.

Na avaliação do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), os principais motivos foram as sinalizações dadas pelo governo, no papel do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que as regras de conteúdo local e do papel de operador único da Petrobras no pré-sal poderão ser revistas. Também contribuiu o fato de a estatal ter recebido o prêmio na feira pelo sucesso tecnológico no desenvolvimento da produção no pré-sal.
“A sinalização de expectativa de melhoria dos termos e condições do ambiente regulatório brasileiro é o que tem causado mais interesse”, disse João Carlos de Luca, conselheiro do IBP.
A maioria dos eventos na OTC relativos à Petrobras ou ao mercado petrolífero brasileiro teve ocupação total. Talvez por se tratar de uma feira predominantemente técnica, não foram feitos questionamentos sobre a situação da estatal com relação à operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de corrupção na empresa.
O segundo escalão da Petrobras teve uma agenda intensa em Houston, para estimular fornecedores estrangeiros a instalarem bases de produção no país. Nas suas apresentações, o assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local, Paulo Alonso, repetiu que há oportunidades abundantes de negócios no mercado petrolífero do país. Ele também disse que o interesse das empresas estrangeiras superou as suas expectativas.
Faltou a companhia, porém, apresentar um esboço do seu novo plano de negócios 2015-2019 e da revisão do plano estratégico 2020-2030, com a previsão de investimentos para os próximos anos. Afinal, com a drástica mudança do cenário petrolífero mundial, é esperado que a Petrobras reduza o volume de investimentos, em relação ao estimado no plano anterior, de cerca de US$ 220 bilhões em cinco anos.
“Estão todos aguardando o plano de investimentos da Petrobras”, disse o executivo de uma empresa fornecedora da Petrobras, que esteve na feira petrolífera.
Para Bruno Musso, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), no entanto, mesmo que a Petrobras reduza sua expectativa de investimentos para os próximos anos, ainda assim representará uma grande demanda para a cadeia de óleo e gás. “O Brasil ainda é um grande chamariz de interesse das empresas”, disse.
O fato negativo foi a participação tímida da diretoria da estatal nas apresentações públicas da OTC. Principal nome da delegação brasileira na feira internacional, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, que não quis falar com a imprensa durante o evento, fez apenas uma curta apresentação sobre o pré-sal brasileiro na terça-feira, sem permitir perguntas da plateia, alegando compromisso após a palestra.
Por outro lado, pesou positivamente a divulgação das áreas e dos detalhes da 13ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios feita pela diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard. No encontro, a executiva também apresentou potenciais áreas a serem ofertadas nos próximos leilões no modelo de partilha, os leilões do pré-sal.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Compagas participa da Expoingá 2015

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas), concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná, estará presente na Expoingá 2015. Essa é a primeira vez que a companhia participa do evento, que está em sua 43ª edição e será realizado entre os dias 7 e 17 de maio, no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. A Compagas terá um estande e técnicos da companhia estarão no local à disposição para tirar dúvidas sobre os segmentos que podem utilizar o gás natural, como o veicular, o industrial e o residencial.

Atendendo atualmente a 14 cidades do Paraná, a meta da Compagas é que, até 2020, mais de 20 municípios paranaenses sejam contemplados com a rede de gás natural. Maringá, que hoje destaca-se pelo setor de comércio e prestação de serviços, está nos planos de expansão da companhia e a participação na Expoingá deve ser uma oportunidade para o início de negociações na região.
Sobre a Compagas:  A concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná completou 20 anos em 2014.  Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 26 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e atendimento a 14 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, São Mateus do Sul, Pinhais, Paranaguá e Londrina.

Fonte: Comunicação Compagas

terça-feira, 5 de maio de 2015

Compagas liga primeira empresa à rede de gás natural em Quatro Barras

A empresa Metalkraft, instalada em Quatro Barras, é o primeiro cliente da Compagas a ser atendido com a rede de distribuição construída no projeto Nordeste Região Metropolitana de Curitiba.
A empresa Metalkraft, instalada em Quatro Barras, é o primeiro cliente da Compagas a ser atendido com a rede de distribuição construída no projeto Nordeste Região Metropolitana de Curitiba. Ligando os municípios de Colombo, Quatro Barras, Pinhais e Campina Grande do Sul, o projeto tem conclusão prevista para dezembro de 2015, mas a operação de parte dos 30 km de rede que já estão concluídos foi iniciada no dia 2 de maio.
O investimento da Compagas no projeto, superior a R$ 23 milhões, irá permitir, até o fim das obras, a execução de uma linha tronco e de ramais de distribuição de gás natural nas quatro cidades que somam 35 km.

A Metalkraft é uma das principais produtoras de metal mecânico para o setor automotivo do país. O contrato firmado com a Compagas prevê a utilização de 4.500 metros cúbicos diários de gás natural nos fornos para fusão de alumínio e no restaurante industrial. O início de fornecimento está previsto para o dia 1º de maio.
GÁS NA RMC – Antes mesmo do início das obras, o gás natural já estava presente nos municípios contemplados pelo projeto Nordeste RMC através do sistema de gás natural comprimido (GNC). Nesta tecnologia, o gás natural é armazenado em conjuntos de cilindros por meio de compressores especiais, que são transportados até os pontos de consumo em carretas e/ou caminhões.
Ao chegar ao local de consumo, o conjunto de cilindros é descarregado e conectado a uma estação de descompressão e regulagem, possibilitando, o consumo final. Tal processo é contínuo para garantir o fornecimento ininterrupto do gás natural.
Em Colombo, quatro postos de combustível utilizam o sistema de GNC e comercializam o gás natural veicular (GNV), em Pinhais também há um posto de combustível com o GNV e em Quatro Barras a indústria têxtil Michel Thierry opera com o gás natural comprimido desde 2010.
Uma das principais vantagens do gás natural comprimido é a criação de novos mercados de consumo em localidades não atendidas por redes de distribuição, possibilitando a utilização do gás natural em substituição a outros combustíveis. O Projeto Nordeste RMC é uma das constatações desta vantagem, uma vez que o gás natural chegou à região antes mesmo da rede, criando um polo de consumo para o combustível.
SOBRE A COMPAGAS: A concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná completou 20 anos em 2014. Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%.
Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 26 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e atendimento a 16 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, São Mateus do Sul, Pinhais, Paranaguá, Londrina, Carambeí e Castro.

Fonte: Governo do Estado do Paraná

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