terça-feira, 30 de junho de 2015

A Era do Gás

Utilizado como fonte de energia desde a Revolução Industrial, o gás vem redesenhando seu papel na matriz energética mundial. Este recurso único deixa de ser um combustível regional – e, muitas vezes, marginal – para se tornar um dos focos da discussão sobre oferta e demanda de energia em nível global. Quando se fala de geração de energia, eficiência e impacto ambiental há dois elementos fundamentais a observar. Com conteúdo total de carbono extremamente inferior ao diesel e ainda menor do que o carvão, o gás se posiciona como um rival importante destas que são as mais tradicionais fontes de energia termoelétrica.
Sua estabilidade, quando contraposta à natureza intermitente de fontes limpas, como a eólica, a solar e a extraída do tratamento de resíduos sólidos, faz com que o gás natural ofereça as sinergias necessárias para que seja um complemento seguro e estável na composição de uma matriz energética competitiva. Assim, o gás natural tem potencial para capturar uma fatia significativa da demanda mundial de energia. Hoje, é a terceira fonte mais utilizada, respondendo por 22% do consumo global, com expansão estimada para até 28% em 2025. “A principal vantagem do gás como fonte complementar é a estabilidade que traz para a matriz energética”, diz Viveka Kaitila, líder da divisão de crescimento global da GE na América Latina. “Mesmo que a capacidade de geração de outras fontes intermitentes como a hidráulica ou eólica varie, a parcela relativa ao gás fica garantida.”
As mudanças ocorridas no perfil de demanda e oferta de eletricidade exigem um novo modelo para o setor, onde a termoeletricidade irá desempenhar um papel cada vez mais importante na geração de base. Segundo o Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, publicado pelo Ministério de Minas e Energia, o consumo de gás no Brasil cresceu a uma taxa média de 15% ao ano, acompanhado pelo crescimento tanto das importações quanto da produção nacional, de forma que, em 2014, o gás natural já representava cerca de 12% da matriz energética brasileira.

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) fez um levantamento que demonstra um crescimento de 9,3% no consumo de gás natural em 2014. A Região Sudeste concentra o maior volume de consumo, com média diária de 48,5 milhões de metros cúbicos. Em seguida vem o Nordeste, com 15,5 milhões de metros cúbicos. E, por fim, as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, com 5,8 milhões, 3,5 milhões e 2,4 milhões, respectivamente.
ENERGIA EM TODO LUGAR
Essa aceleração se deve, em parte, à expansão e à diversificação da infraestrutura que conecta a oferta à demanda. O crescimento das redes de distribuição e a descoberta de novas opções, como o gás shale, combinados à inovação tecnológica, contribuem para criar um sistema energético mais flexível, seguro e robusto.
Há basicamente três maneiras de conectar as plantas de gás aos usuários finais. Os gasodutos são a mais tradicional delas, e entregam 89% do gás consumido no Brasil. Estendendo-se por mais de 9 mil quilômetros, a malha de dutos do país é composta por 16 sistemas e 100% gerida pela Petrobras. O segundo meio é o transporte marítimo, viabilizado pela conversão em grande escala de gás em gás natural liquefeito (LNG). São utilizadas embarcações especificamente projetadas para este fim, que respondem por cerca de 10% do fluxo de gás. A expectativa é que, até o fim desta década, o comércio internacional de LNG cresça aproximadamente 70%.
Por fim, 1% do gás produzido globalmente é escoado pelos chamados dutos virtuais. Comprimido (CNG) ou liquefeito (LNG) em pequenas plantas, é transportado por caminhões, trens ou pequenas embarcações. Os dutos virtuais são uma solução interessante para levar energia aos pontos mais remotos e a regiões de difícil acesso, como a Amazônia, por exemplo.
FONTE QUENTE Complemento vital das fontes renováveis para construir uma matriz energética mais limpa e competitiva, o gás natural é de duas a seis vezes mais abundante que o petróleo, tem apenas 0,1% do conteúdo total de carbono do diesel e ainda menos do que o carvão. Terceira fonte de energia mais utilizada do mundo, responde por 23% do uso global.
FLEXIBILIZAR PARA EXPANDIR
Para que possa alcançar seu pleno potencial, é preciso que as tecnologias de suporte a uma extração segura, eficiente e confiável sejam implementadas. Uma das principais características das redes de distribuição de gás é que seu valor aumenta de acordo com o tamanho e com a quantidade de empresas e entidades que as compõem. Essa diversidade facilita a implementação de redes adjacentes e estimulam o surgimento de novas oportunidades de criação de valor, à medida que novas interligações vão sendo estabelecidas. Estados Unidos, Canadá e Alemanha expandiram suas redes adutoras a partir do momento que adotaram regulamentações únicas, que garantiram o livre comércio de gás. Não existe mercado de gás desenvolvido no mundo sem esse modelo, que possibilita investimentos e a maior participação de diferentes empresas.
Essa flexibilização fez com que esses países, que antes tinham apenas gasodutos do governo, hoje tenham todo o seu território coberto por essas linhas. Com mais de 210 sistemas de duros, os Estados Unidos contabilizam mais de 490 mil quilômetros de linhas. Altamente integrado, o gride de transmissão e distribuição permite que o gás seja transportado a praticamente qualquer ponto dos 48 estados que fazem parte da porção continental do país. O Canadá tem mais de 68 mil quilômetros de gasodutos.
Na Alemanha, a participação do gás natural na matriz energética passou de 9% em 1973 para 22% em 2010, sendo que 31% do consumo total é de uso residencial. Dividido em três níveis (produção, comércio e transporte e armazenamento), o mercado alemão tem mais de 700 instituições operando o seu gride. O crescimento e adensamento dessas redes as tornam mais robustas, menos sujeitas a volatilidades extremas de preço e mais resilientes às rupturas.
Cientes de que a infraestrutura representa o maior desafio dos países da América Latina e do Caribe quando se trata de implantar uma política energética competitiva, líderes como os presidentes Barack Obama, dos EUA, Dilma Rousseff, do Brasil, Enrique Pena Nieto, do México, e Juan Carlos Varela, do Panamá, dedicaram especial atenção ao tema, durante o VII Summit of the Américas, realizado no fim de abril, no Panamá. Em painel que contou também com a participação de empresários desses países, foram discutidas questões como o papel das fontes de energia para a competitividade, a importância da interconectividade e a urgência de um trabalho conjunto. Na ocasião, o presidente Barack Obama anunciou que havia solicitado ao Congresso americano US$ 1 bilhão em recursos para apoiar os desafios da América Central.
Reduzir os custos de energia por meio da interligação dos mercados de eletricidade da região é uma boa maneira de endereçar necessidades como o crescimento da geração, distribuída na matriz energética, de 47GW por ano em 2000 para 142GW por ano em 2012 – e que deve chegar a 200GW por ano em 2020, avançando 40% mais rápido do que o consumo globaJ de eletricidade. A disponibilidade abundante de gás natural, fator-chave na competitividade industrial renovada dos Estados Unidos, também beneficia países como Argentina, Brasil e México, que têm potencial geológico para trilhar o mesmo caminho. Além de ser economicamente interessante, o gás natural também pode se tornar um aliado de peso na luta pela redução de emissões de carbono na atmosfera: ele tem apenas 0,1% do conteúdo total de carbono do diesel para uma produção de energia equivalente.
Com a demanda de energia elétrica na região crescendo a 3,3% ao ano, em média, os desafios de infraestrutura só serão superados com uma combinação inteligente de investimentos públicos e privados – mais especificamente parcerias público-privadas (PPPs). “O foco na distribuição de forma independente deve ser central no processo de discussão das políticas de regulamentação, com vistas ao crescimento e consequente fortalecimento do gás como fonte de energia relevante para a nossa região”, conclui Viveka Kaitila, líder da divisão de crescimento global da GE na América Latina.

Fonte: Época Negócios

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Compagas mostra as possibilidades do gás natural na Casa Cor 2015

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) estará presente na edição 2015 da Casa Cor Paraná, que começa no dia 23 de junho e vai até o dia 9 de agosto. O evento, que tem por objetivo mostrar as novidades em arquitetura, decoração e paisagismo ocorre este ano no Espaço A Fábrika, bairro Alto da XV, em Curitiba (PR). Nesta edição, o gás natural está presente no Lounge Compagas, na Praça Casa Cor, no restaurante e no café do evento. O combustível é utilizado em lareiras, fogões e fornos.
Uma das principais atrações oferecidas pela Compagas aos visitantes da mostra é um espaço exclusivo assinado pelo arquiteto Marcelo Lopes, o Lounge Compagas. No ambiente, o gás natural tem destaque na lareira de pedra em granito pietra fina, um processo de corte que permite obter pedras com baixas espessuras para gerar iluminação interna. Segundo o arquiteto, a presença da lareira garante maior conforto térmico ao ambiente com segurança e praticidade. “O ambiente aquecido é mais aconchegante e o gás natural é uma energia menos poluente ideal para espaços internos”, destaca.

O tema do ambiente foi o luxo, e as inspirações de Lopes foram as grandes grifes. Entre os elementos, vários espelhos, para reforçar o glamour, iluminação intimista, para buscar o aconchego e a sofisticação, e tons mais sóbrios, como preto e prata. O arquiteto também utilizou no espaço artigos de antiquário, peças em bronze e um biombo chinês, duas telas da artista plástica paulista Sila Lima, especializada em ambientes sofisticados, além de cortinas de veludo e poltronas italianas em couro, tudo para reforçar o tema.
Outra atração que conta com o gás natural é a Praça Casa Cor elaborada pelo paisagista Wolfgang Schlögel. No projeto, o profissional optou por usar elementos que privilegiam a arte urbana, com elementos do muralismo e do graffiti na proposta de uma galeria ao ar livre. O fogo foi outra inspiração e aparece como atração principal na lareira, localizada no centro do ambiente. Para Schlögel, a lareira é uma forma de humanizar o espaço e deixá-lo mais convidativo para as pessoas ficarem. “A proposta é muito importante, ainda mais considerando o clima mais frio de Curitiba. A lareira com gás natural é uma forma de deixar o ambiente mais acolhedor e confortável”, explica.
Dentre as vantagens apresentadas pelo gás natural, o paisagista destaca a segurança, o custo-benefício, além das facilidades, já que não é necessário usar madeira nem álcool para o acendimento. “Além da lareira, o gás natural é vantajoso para toda a casa: pode ser usado como cocção no fogão, aquecimento da água, funcionamento até de geladeira e alguns eletrodomésticos”, relata.
Todas as aplicações foram viabilizadas com o objetivo de modernizar e apresentar a versatilidade do gás natural. A Compagas acredita que conforto, comodidade e segurança devem estar presentes no dia a dia das pessoas e quer alinhar todos estes atributos à modernidade, levando as novas tecnologias para o maior número de consumidores do Paraná.

Fonte: Notícias Compagas

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Novo gasoduto beneficiará seis municípios da região

Ramal entre Ponta Grossa e Castro está 90% concluído e entrará em operação neste ano. Novo gasoduto até o norte do Paraná passará por outras seis cidades dos Campos Gerais.
Dentro de alguns meses, municípios da região dos Campos Gerais poderão contar com os benefícios competitivos do gás natural. Carambeí e Castro terão, até o final deste ano, a distribuição do produto, através de um ramal de 76 quilômetros entre Ponta Grossa e o Distrito Industrial Tatsuo Yamamoto, construído pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Contudo, mais seis municípios poderão contar, futuramente, com os serviços da Companhia: está em fase de licenciamento ambiental o ‘Projeto Centro-Norte do Paraná’, que prevê a construção de um gasoduto que sai da cidade de Doutor Ulysses e passa por municípios dos Campos Gerais, seguindo para o Norte. Entre os municípios beneficiados estão Arapoti, Curiúva, Jaguariaíva, Sengés, Telêmaco Borba e Ventania.

De acordo com o último levantamento da Compagas, cerca de 90% das obras do duto até Castro já estão prontas. “As obras da rede de distribuição de gás natural estão em ritmo acelerado. Atualmente, dos 76 quilômetros de extensão, mais de 70 estão concluídos”, explica o diretor-presidente da Companhia, Fernando Ghignone. A empresa informa que a finalização das obras deve ocorrer no segundo semestre do ano, para, na sequência, solicitar ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) a licença de operação da rede, para então dar início ao fornecimento de gás.
Em relação ao Projeto Centro-Norte do Paraná, o gasoduto está em fase de licenciamento e complementação de informações solicitadas pelo órgão licenciador. Audiências públicas já foram realizadas, no ano passado. Contudo, ainda não há definição para início e conclusão da obra, e o valor do investimento será definido na execução do projeto executivo. Além dos seis municípios da região, serão beneficiadas as cidades na rota para o Norte, até os municípios de Ibiporã e Cornélio Procópio – onde termina o ramal. “O gás natural poderá ser disponibilizado aos clientes da região por onde passará a rede que demonstrarem interesse na utilização. Como potencial, estão indústrias dos municípios de Arapoti, Jaguariaíva e Telêmaco Borba”, informa o diretor.
Ghignone destaca que, em pouco tempo, outros municípios dos Campos Gerais poderão contar com um combustível menos poluente, mais econômico e que vai trazer mais competitividade à indústria local, além de poder atrair novas indústrias para esses municípios. “A conclusão do projeto nos Campos Gerais é uma das prioridades da companhia com o objetivo de fornecer a infraestrutura de atendimento às indústrias da região e atrair novos investidores”, conclui.
RESIDENCIAL
Ramal será iniciado em outubro
A expansão da rede de gás natural, para atender o segmento residencial em Ponta Grossa, será iniciada ainda neste ano. De acordo com o presidente da Companhia, as obras de expansão, que deve ampliar em seis quilômetros a rede no município, terá início no mês de outubro. A ramificação será implantada ao longo da Avenida Visconde de Mauá, entre as proximidades das Ruas Medeiros de Albuquerque e Joaquim de Paula Xavier. “Entre as vantagens está o fornecimento contínuo, com a não necessidade de estoque ou acúmulo de combustível, o que possibilita o aproveitamento de mais espaços nas áreas comuns dos condomínios e, a segurança que, em casos de vazamento, a dispersão do gás natural é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes”, esclarece Ghignone. No segmento residencial, o gás natural pode ser utilizado para a cocção de alimentos, aquecimento de água (seja para a cozinha ou banheiro), inclusive de piscinas. Há a possibilidade de utilização para aquecedores, lareiras e pisos radiantes com a tecnologia do gás natural.

Fonte: Jornal da Manhã

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Compagas patrocina 11ª edição da Restaurant Week

Os curitibanos receberão a 11ª edição da Curitiba Restaurant Week, que acontece entre os dias 15 de junho e 05 de julho de 2015 em estabelecimentos espalhados pela capital. A Compagas é patrocinadora do evento que reúne restaurantes para a preparação de um menu especial com entrada, prato principal e sobremesa por preço fixo: almoço – R$ 37,90 + R$ 1 doado ao Hospital Pequeno Príncipe, no total de R$ 38,90 – e no jantar – R$ 49,90 + R$ 1 da doação, fechando em R$ 50,90.

Seguindo a tendência mundial da culinária que investe em elementos mais saudáveis, a edição curitibana conta com 36 restaurantes inscritos, dos quais cinco são consumidores de gás natural fornecido pela Compagas: Scavollo, La Pasta Gialla, Porta Romana Trattoria, Thai Restaurante e Lellis Trattoria. Todos os estabelecimentos vão elaborar pratos priorizando ingredientes frescos e naturais, que resultem em composições criativas e leves, unindo saúde ao prazer de comer.
Sobre o evento – Realizado há mais de duas décadas em várias cidades do mundo, a Restaurant Week é um festival gastronômico que reúne alguns dos melhores restaurantes das cidades com o objetivo de disseminar e valorizar a boa mesa local. Durante o evento, os estabelecimentos participantes têm a oportunidade e divulgar o serviço, atrair novos clientes e movimentar o mercado. O público, por sua vez, tem a oportunidade de comer muito bem em cobiçados ou aconchegantes e inexplorados restaurantes da cidade por uma fração do preço cobrado em um dia normal. No Brasil, a Restaurant Week é realizada desde 2007 e está presente também em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Recife, Vitória, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza.
Serviço:
O que: 11ª edição do Restaurant Week em Curitiba
Quando: 15 de junho a 05 de julho 2015.
Tema: Gastronomia Saudável
Preço: R$ 37,90 + R$ 1 da doação ao Hospital Pequeno Príncipe – total de R$ 38,90 no almoço, e R$ 49,90 + R$ 1 da doação ao Hospital Pequeno Príncipe – total de R$ 50,90 no jantar.