sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Gás em terra: agenda inadiável para o Brasil

Enquanto países, como Estados Unidos, China, Argentina e México, investem na produção e no consumo de gás natural, o Brasil convive com a escassez e os preços elevados do combustível. Além das reservas associadas ao petróleo em águas profundas, dados da Agência Internacional de Energia mostram que a produção de gás em terra no Brasil pode passar dos atuais 3 bilhões de m3ao ano para 20 bilhões de m3 em 2035.
Trata-se de potencial invejável, que pode acabar com a dependência nacional de gás natural importado, reduzir os preços, garantir o abastecimento e melhorar a competitividade da indústria nacional. No entanto, a própria Agência Internacional de Energia destaca que o Brasil só conseguirá aumentar a produção do gás em terra com investimentos de US$ 6 bilhões ao ano. Esse valor muito provavelmente não virá de gigantes do setor, pois, para essas companhias é mais interessante e mais lucrativo priorizar a exploração de petróleo dos poços em alto-mar. Os resultados da 12a e 13arodadas de leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) comprovam essa realidade.
As características da exploração do gás não convencional nos Estados Unidos e no Canadá indicam que a atividade atrai grande número de empresas de médio e pequeno porte. Isso porque a produção de gás em terra não requer investimentos vultosos e tecnologias complexas como a exploração em alto-mar. A atração das empresas para o setor requer a implantação de medidas adequadas, como fez os Estados Unidos. A política norte-americana que visa à redução das importações de petróleo reúne incentivos, regulações técnicas e ambientais que estimularam os investimentos privados na exploração e na produção de gás natural não convencional.

Os sucessivos investimentos na exploração de gás de xisto nos Estados Unidos aumentaram a oferta mundial de combustíveis e foram decisivos para a redução dos preços do barril do petróleo no mercado internacional, trazendo benefícios para as empresas e os consumidores. Atentos às oportunidades da produção do gás em terra, outros países, como Colômbia, Argentina, Equador e México, ajustaram as legislações para atrair investimentos ao setor. Enquanto isso, as empresas que atuam no Brasil convivem com regulamentação técnica e ambiental complexa e burocrática, política de conteúdo local incompatível com o baixo nível de desenvolvimento da cadeia de fornecedores e uma estrutura tributária que desestimulam a atividade.
Os resultados dos dois últimos leilões da ANP evidenciam a urgência dessas mudanças. Na 12arodada, realizada ano passado, apenas 72 blocos dos 240 ofertados foram arrematados, sendo 49 foram pela Petrobras. Os resultados da 13a rodada, realizada em 7 de outubro passado, foram ainda piores. Sem a participação da estatal, menos de 14% dos 266 blocos foram arrematados. O resultado só não foi pior graças ao protagonismo e ao espírito empreendedor de empresas brasileiras que confiam no potencial de exploração de gás em terra.
Os exemplos dos demais países confirmam que o êxito do Brasil na produção de gás em terra depende da remoção de barreiras econômicas e regulatórias e da adoção de agenda que promova a modernização e a expansão do setor. Entre essas medidas, estão a organização de processos de licitação de blocos exploratórios com regularidade e previsibilidade, a simplificação e a padronização das informações exigidas nas diversas fases do processo de licenciamento técnico e ambiental e a promoção do livre acesso à infraestrutura de transporte do gás natural. A segurança energética necessária à produção de eletricidade, a custos competitivos, passa pela disponibilidade do gás natural on shore. O desenvolvimento da exploração e de um mercado dinâmico para o combustível ajudará o país recuperar o crescimento econômico, em um ambiente de abundância de energia a preços competitivos.
Fonte: Abegás

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Procura pelo GNV cresce 30% em Ponta Grossa (PR)

Com os recentes reajustes dos combustíveis (etanol, gasolina e diesel), o Gás Natural Veicular (GNV) amplia suas vantagens econômicas em relação aos líquidos. Um metro cúbico do GNV está custando menos que um litro do etanol, porém ele rende quase o dobro – se com um litro do combustível líquido derivado da cana o veículo percorre sete quilômetros, com um metro cúbico do GNV ele percorre 13 quilômetros. A conscientização do público sobre essa grande diferença está elevando o movimento nas empresas especializadas na conversão dos veículos para GNV e instalação dos kits.
Na empresa ‘Silva Center GNV’, por exemplo, localizada em Ponta Grossa, houve um aumento superior a 30% na procura pela conversão. “Recentemente houve esse crescimento na procura tanto para a economia de combustível, já que com o GNV é possível percorrer uma maior quilometragem gastando menos, quanto pela redução do IPVA, que de 3,5% do valor do carro, cai para 1%”, declara Sidney Silva, proprietário da empresa. Baseado na redução do imposto, Silva lembra que é possível que o proprietário recupere o investimento na conversão somente ao pagar o IPVA, e que depois o motorista pode usufruir de todos os benefícios de poupar rodando com o GNV.
Mais do que a economia, o GNV também traz outros dois benefícios: o ambiental e a segurança. “O GNV é ecologicamente correto, um combustível limpo. Tem a queima uniforme, sem foligem, sem resíduo, sem poluição. E sem contar a segurança, já que é um combustível que se dissipa rapidamente em caso de vazamentos, e os cilindros são projetados para resistirem em situações de colisões de altas temperaturas”, completa. A ausência de fuligem permite maior durabilidade do motor, já que as trocas de óleo podem ser prolongadas e as velas de ignição terão a vida útil estendida.
O empresário ainda lembra que os kits de GNV são removíveis, e que, com isso, eles podem ser retirados e instalados em outro veículo, caso o proprietário troque de carro. E, destaca que é um combustível a mais como opção ao motorista, e que os outros combustíveis líquidos podem ser utilizados normalmente – como em caso de viagem, onde gás veicular pode não ser encontrado em postos.

A Silva Center GNV, que não só instala kits, mas também faz a revisão e a requalificação de cilindro, está em novo endereço (Avenida Visconde de Mauá, 2788, ao lado da Toycas), em um espaço mais moderno, para atender melhor aos clientes. A instalação de um kit custa a partir de R$ 3,5 mil.
Opção  –  97% dos carros podem receber kit
Os kits podem ser instalados em praticamente qualquer tipo de carro. Segundo Silva, 97% dos automóveis que circulam no país podem ser adaptados, de antigos a importados que saem das concessionárias. Atualmente os kits de quinta geração, importados, geram melhor rendimento. “Eles trazem muita pouca perda de potência e é mais econômico que um kit de terceira geração. Ao ligar o carro, ele funciona com combustível líquido, mas logo automaticamente já passa para o gás, sem trancos, no tempo de injeção correto”, completa. Assim, evita transtornos dos antigos kits, como dos bicos injetores trancados quanto o motorista esquecia de utilizar o combustível líquido.

Fonte: Jornal da Manhã

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Copel propõe parceria à russa Gazprom na construção de térmicas a gás no Paraná

A estatal paranaense Copel pretende atrair a estatal russa Gazprom para uma parceria na construção de térmicas a gás no Paraná. O projeto prevê não apenas  a geração de energia, mas também a construção da infraestrutura necessária para a instalação de novas usinas no estado. Estão no planejamento elaborado pela Copel a ampliação da usina de Araucária, a instalação de uma nova térmica no litoral do estado,  esta com capacidade de 1.200 MW, a construção de um gasoduto que ligue o litoral paranaense e a região metropolitana de Curitiba e a instalação de um terminal de gás natural liquefeito (GNL) conjugado a uma unidade de regaseificação. O empreendimento teria capacidade para processar 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
A proposta foi entregue à Gazprom pelo governador paranaense Beto Richa. O político lidera uma missão internacional cujo objetivo é atrair novos investimentos para o estado do Paraná.
De acordo com a agência de notícias do governo estadual, Richa também consultou a empresa sobre a possibilidade de a Gazprom fornecer GNL ao estado, um insumo que seria recebido no terminal e então convertido em gás no estado gasoso na unidade de regaseificação. O consumo local está atualmente em 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, volume destinado à distribuidora local Compagás e à térmica de Araucária.
Ainda nesta segunda-feira, Richa esteve na sede do Vnesh Econom Bank (VEB), o banco de desenvolvimento da Rússia, onde discutiu a possibilidade de obter financiamento para obras de infraestrutura no estado.
China
Antes de passar pela Rússia, o governador do Paraná esteve na China, onde também promoveu agenda de encontros com autoridades locais e empresas. Uma das reuniões foi com representantes da State Grid, estatal chinesa que foi parceira da Copel em três grandes projetos de transmissão de energia no Brasil, com investimento total de R$ 3,6 bilhões. A reunião contou com a presença do presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna.
O conteúdo dos encontros não foi revelado, porém é natural imaginar que uma eventual repetição da parceria em futuros leilões foi um dos temas em discussão.
A State Grid revelou em julho passado, por intermédio do vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Administrativo, Qu Yan, que a companhia também estaria interessada em projetos de geração no Brasil. No próximo dia 6 de novembro, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá leilão de geração para a licitação de 29 usinas cujas concessões se encerraram nos últimos meses ou serão a ser encerradas até o final do ano. Alguns desses ativos eram operados pela própria Copel.

fonte: ABEGAS

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Residências batem recorde de consumo de gás natural no Paraná

O volume de gás natural distribuído para o segmento residencial bateu novo recorde. De acordo com a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), no mês de setembro, o volume de vendas do combustível para residências ultrapassou a marca de 26,8 mil m³/dia, um crescimento de 13% em relação ao mês de julho, quando a companhia já tinha registrado o maior consumo do segmento no ano. Levando em conta o acumulado do volume de gás natural distribuídos nos nove meses de 2015, o consumo residencial foi 21,4% maior do que no mesmo período do ano passado.
No mês de setembro, a Compagas também superou a marca de 30 mil clientes no Paraná, sendo destaque o segmento residencial com 30.100 unidades domiciliares ligadas, ou seja, com o gás natural disponível para utilização. “O segmento residencial representa cerca de 1% do volume total de gás natural comercializado no pela Compagas, no entanto, a representatividade em número de clientes é de 98%”, destaca o gerente de vendas urbano da Compagas, Mauro Melara.
De janeiro a setembro, 65 prédios da capital paranaense passaram a utilizar o gás natural, somando 4.634 novos domicílios atendidos. Ao todo, são 623 edifícios que já utilizam o sistema, totalizando 30.100 residências.
As vantagens oferecidas pelo gás natural em relação a outros combustíveis estão entre as principais causas para o aumento no consumo e no número de clientes, além dos novos empreendimentos que já são construídos para serem entregues com o gás natural, cada vez mais empreendimentos habitados migram para o combustível canalizado. “Por apresentar densidade específica menor que a do ar, em casos de vazamento, a dispersão do gás natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes. O fornecimento contínuo elimina a preocupação do consumidor com estoque de combustível, sem a necessidade de destinar um local do edifício para armazenar botijões de gás, o que otimiza as áreas comuns do prédio e, além disso, reduz o número de caminhões que atrapalham o trânsito e os moradores”, ressalta Melara. Outro ponto forte entre os benefícios é a possibilidade da medição individual do consumo, com a fatura emitida em nome do cliente.

Atualmente são mais de 20 bairros atendidos pela Compagas em Curitiba e a companhia também tem planos de expandir a rede residencial para Araucária e Ponta Grossa nos próximos anos. Para conferir o mapa completo da rede de distribuição da rede para o segmento residencial, acesse:http://www.compagas.com.br/rede-de-distribuicao-de-gas.

Fonte: Abegás

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Gasoduto entre Ponta Grossa e Castro ficará pronto em fevereiro

O prefeito em exercício de Castro, Marcos Bertolini, e o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Jaime Pusch, participaram de reunião com o diretor-presidente da Compagas, Fernando Eugênio Ghignone, e o diretor técnico-comercial da Companhia, José Roberto Gomes Paes Leme, em Curitiba. Conforme Paes Leme, as obras devem ser concluídas em fevereiro. “Encontramos alguns trechos de rocha, o que dificultou a escavação e exigiu um maquinário especial. Mas, em breve finalizaremos este trabalho e vamos poder fazer a ligação de todos os trechos”, revelou.



Fonte: JM News – Ponta Grossa

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Conheça os vilões da conta de luz e saiba economizar

Chuveiro e geladeira são os itens que mais gastam; controlar o uso e mudar hábitos diminuem a cobrança.
Revisão e reajuste na tarifa, bandeiras tarifárias e repasse de prejuízos são exemplos da sobrecarga na conta de luz do consumidor apenas neste ano. Não há como escapar deles, mas é possível amenizar seu impacto.
“O comportamento dos brasileiros mudou. Quando houve racionamento de energia há alguns anos, no primeiro momento, muitos começaram a deixar eletrônicos e eletrodomésticos desligados. Aos poucos, percebeu-se que era possível trocar equipamentos e não perder conforto”, diz o presidente da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia).
Chuveiro
O chuveiro elétrico,  por exemplo, é responsável  por quase metade de todo o gasto  de  luz.  Seu consumo é 70% superior ao da opção a gás.   Especialistas afirmam que trocar um pelo outro não significará desperdício de água, pelo fato de o aquecimento demorar por volta de 20 segundos na versão a gás.

“Nesse intervalo, serão perdidos, em média, 8 litros. Isso equivale a 5% ao mês, pouco em relação à economia que será feita pela troca do chuveiro”, diz Aguiar.
De acordo com o lnmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), os banhos não devem durar mais do que oito minutos. Em dias mais quentes, use o chuveiro no modo “verão” ou na potência mínima. Uma opção é acoplar termostatos no chuveiro. Os equipamentos custam, em média RS 40, e controlam a temperatura  desejada.
Geladeira é o segundo item de maior gasto
O segundo produto que mais gasta luz é a geladeira, mas existem maneiras de diminuir esse consumo. O eletrodoméstico, por exemplo, tem de estar a uma distância de cinco dedos da parede, o que facilita a circulação de ar. Caso contrário, o motor irá trabalhar gastando mais.
Itens com mais de sete anos de vida devem ser trocados. Ano a ano, o consumo do motor aumenta. A cada 12 meses, 5% a mais são consumidos. “Verifique a borracha de vedação com a finalidade de identificar se não há vazamento do ar frio e, com isso, perda do rendimento”, diz o lnmetro.

Fonte: Agora SP

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Distribuidoras negociam com montadoras lançamento de novos veículos movido a gás natural

O presidente executivo da Associação Brasileira de Gás Canalizado (ABEGÁS), Augusto Salomon, anunciou que as distribuidoras de gás natural estão empenhadas em negociar com as montadoras a produção de novos modelos de carros movidos a gás natural de fábrica. Durante abertura do II Encontro das Distribuidoras de Gás do Nordeste nesta quinta-feira (27), ele lembrou que hoje só o Grand Siena Tetrafuel, da FIAT, já sai de fábrica, mas seria importante que, assim como aconteceu no passado, outras marcas lançassem modelos movidos a GNV, gasolina e álcool.
 “A nossa luta na ABEGÁS é que cada vez mais veículos já saiam com GNV de fábrica sem a necessidade de conversão. Essa é uma estratégia atrelada a escala de vendas e certamente irá facilitar a vida do consumidor pela economia e autonomia oferecida pelo combustível”, destacou Augusto Salomon.

Augusto Salomon também destacou o papel estratégico do gás natural na indústria, mas disse que é um desafio das distribuidoras buscarem uma melhor eficiência e diversificação do uso para que a sua ampliação vá além da queima do gás. “Em um momento de crise que o país está passando o nosso papel é reconstruir esse mercado já que muitas empresas têm migrado para os Estados Unidos pelo preço competitivo do gás. Neste sentido, formamos um grupo de trabalho com o Ministério das Minas e Energia e da Fazenda para discutir alternativas para a expansão do gás natural no Brasil”, explicou.
Durante toda a quinta-feira, presidentes e dirigentes da ABEGÁS e de 7 distribuidoras de gás do Nordeste estiveram reunidos discutindo estratégias para manter a competitividade do gás natural no mercado. O presidente da PBGÁS, George Morais, destacou a importância da troca de experiências entre as principais distribuidoras de gás do Nordeste que juntas somam quase 15 milhões de metros cúbicos dia e abastece 20% do mercado de gás natural do país.
Ele considerou o encontro positivo e informou que novos encontros estão programados para o Estado de Alagoas e Pernambuco. “Estamos compartilhando experiências para que cada vez mais o gás natural concorra de maneira isonômica e competitiva com outros energéticos como o coc de petróleo, óleo diesel e madeira gerando cada vez mais credibilidade para que indústria e comércios possam se planejar e otimizar seus lucros com a utilização de um combustível mais limpo e eficiente”.
O gerente de Mercado Industrial e Automotivo, Evaldo Mello, falou sobre o cenário do gás natural na Paraíba e a participação dos mercados residencial, industrial, comercial e automotivo. Ele também sobre a política comercial na indústria que tem como meta substituir o uso de energéticos de baixo valor agregado e as ações que estão sendo implementadas para incentivar o setor automotivo como o bônus para conversão para o GNV, a compra de carros tetrafuel de fábrica e estudos de viabilidade de rota e Duel Fuel para veículos pesados.
Também participaram do encontro em João Pessoa os presidentes da Algás, Arnóbio Cavalcanti, da BahiaGás, Luis Eduardo Lima, da Cégas, Antônio Elbano, da Comgás, Luis Henrique, da Copergás, Décio Padilha, da Sergás, Raoni Lemos, o Gerente de Planejamento da Abegás, Marcelo Mendonça, e os diretores da PBGÁS, David Mouta (Administrativo Financeiro) e Carlos Vasconcelos (Técnico Comercial).

Fonte: Notícias PBGÁS

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Obra de gasoduto chega à fase final

As obras do gasoduto que a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) constrói entre Ponta Grossa e Castro, na Região dos Campos Gerais, avançam em ritmo avançado e chegam à fase final. Dos 78,6 quilômetros de extensão previstos entre a BR-376, em Ponta Grossa, e as fábricas da Cargill e Evonik, no Distrito Industrial II Tatsuo Yamamoto, restam apenas 1,7 mil metros de trechos em rocha a serem finalizados, segundo informações da Companhia. A conclusão das obras deverá ocorrer nos próximos meses e deverá entrar em operação ainda em 2015.

 “Em pouco tempo, outros municípios dos Campos Gerais poderão contar com um combustível menos poluente, mais econômico e que vai trazer mais competitividade à indústria local. Além disso, a chegada do gás natural pode levar novas indústrias para esses municípios”, afirma o diretor-presidente da Compagas, Fernando Ghignone. Além de Castro, o município de Carambeí também será beneficiado com o gasoduto, fornecendo a infraestrutura de atendimento necessária às indústrias da região e aumentando o potencial de atrair novos investidores.
A Compagas também vai iniciar, em breve, o projeto de implantação da rede de distribuição residencial em Ponta Grossa. Ao longo de 2015, serão mais de R$ 2 milhões em investimentos e o montante total aplicado nessa expansão será de aproximadamente R$ 5 milhões para a construção de seis quilômetros de rede, até 2018. Dessa forma, Ponta Grossa se consolida como a primeira cidade do interior do Paraná a ter abastecimento residencial urbano de gás natural.

Fonte: Jornal da Manhã (PR)

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dirigente anunciará novos leilões para exploração de gás natural no Maranhão

A presidente da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, vai anunciar nesta sexta-feira (31), em São Luís, a realização de um novo leilão de blocos para exploração de gás natural no Vale do Parnaíba, no Maranhão.
Magda vem ao Estado se encontrar com o governado Flávio Dino (PCdoB) e anunciar oficialmente a comercialização de 22 blocos, através do leilão que será realizado em outubro próximo na sede da ANP, no Rio de Janeiro.

Com a comercialização dos novos blocos, o Maranhão volta à cena nacional da produção de matriz energética. A decisão já havia sido informada pela presidente da ANP ao governador Flávio Dino durante reunião em Brasília, no início do ano, na sede do órgão, e da qual participou o deputado José Reinaldo Tavares.
Para que esta nova rodada de leilões seja realizada, o Conselho Nacional de Política Energética aprovou a resolução que autoriza a Agência Nacional do Petróleo a realizar a 13ª rodada de licitações para exploração de gás no país. A Bacia do Parnaíba, localizada no Maranhão, que será contemplada com o leilão de 22 blocos de exploração de gás natural é tida coma mais atraente.
Hoje, o Maranhão produz 2 milhões de m³ de gás natural e, com os novos investimentos em construção a partir de 2015, chegará a 5 milhões de m³ a partir de 2016. Para esse crescimento, foi fundamental a declaração de comercialidade da Bacia Terrestre do Parnaíba, autorizada por Flávio Dino no mês de março.
Os novos leilões que acontecerão em outubro darão amplitude ainda maior para o Maranhão no cenário nacional da exploração de gás natural – com potencial ainda a ser dimensionado a partir das operações que se iniciam com a realização dos certames referentes aos 22 blocos.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 28 de julho de 2015

Gás natural e biodiesel: novos combustíveis para as locomotivas

O uso exclusivo de diesel como combustível para locomotivas de carga está dando lugar a outras fontes de energia, mais limpas e baratas. Entre elas destaca-se o gás natural liquefeito. Segundo um relatório divulgado este ano pela Energy Information Administration (EIA), do governo dos Estados Unidos, “o grande potencial de economia de custos com a transição do diesel para o gás natural desperta o interesse prioritário na indústria ferroviária e entre observadores e analistas”. Há quem acredite que essa mudança será equivalente à ocorrida durante os anos 1940 e 1950, quando o diesel expulsou do cenário as locomotivas a vapor.

Segundo o economista Nicholas Chase, da EIA, a redução de custos será de US$ 1,5 milhão por locomotiva, uma quantia muito vantajosa, mesmo considerando-se que cada máquina custará US$ 1 milhão a mais do que as locomotivas a diesel. No Brasil, a GE Transportation vem desenvolvendo testes para o uso de gás natural em suas locomotivas. Paralelamente, a partir deste ano, todas as locomotivas produzidas pela empresa no Brasil já estão aptas a operar com até 25% de biodiesel.
O transporte ferroviário, entre os de carga, já é o meio terrestre que menos consome combustível. E o biodiesel é a terceira maior fonte de energia no Brasil, reduzindo a necessidade de importação de combustível. Segundo previsões, até 2020 passará a ser a segunda fonte mais importante no país – tanto por seu impacto na redução de emissões de gases de efeito estufa quanto pela provável redução de custos aos clientes que utilizam o transporte ferroviário de cargas.

Fonte: Galileu

terça-feira, 21 de julho de 2015

Importações de GNL devem crescer no Brasil pelos próximos anos

Ao longo dos próximos anos, o Brasil deverá se tornar cada vez mais importador de gás natural liquefeito (GNL). Com uma queda na produção da Petrobrás e um aumento gradativo no consumo, a tendência é de que cresça o volume de compra do gás, cuja relevância para a matriz energética é hoje maior do que nunca. As previsões apontam para uma elevação nas contas de luz e uma maior fragilidade do país no cenário internacional, com uma maior instabilidade frente às variações do preço no mercado.
Diferentemente do que esperava grande parte do setor energético, a exploração dos blocos do pré-sal não será a salvação do mercado de gás natural no Brasil. Ao menos não por enquanto. As expectativas acerca de um aumento produtivo receberam um forte impacto com o anúncio do novo plano de negócios da Petrobrás, que cortou em 30% a sua meta de produção até 2020.

Essa mudança no setor de gás brasileiro pode acarretar questões econômicas mais amplas. Mais importador, o Brasil passa a se tornar também mais dependente dos preços internacionais, ficando refém das oscilações diárias do GNL. O Brasil importa o insumo de países como Trinidad e Tobago, Nigéria e Qatar, e por meio de unidades de regaseificação lança o gás no sistema, que o utiliza para a geração de energia em termelétricas.
De acordo com as previsões, haverá redução na oferta de gás no país. O professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Alexandre Szklo, estima que haverá, em 2020, uma queda de 20 milhões de m³ em relação ao total previsto anteriormente. “E vamos pagar os preços do mercado spot, mais altos do que os preços do gás natural produzido no país”, explica ele.
Com a menor produção da Petrobrás, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deverá realizar uma revisão do Plano Decenal de Expansão de Energia, que será divulgado entre setembro e outubro deste ano. Segundo uma estimativa da consultoria Gas Energy, o GNL deverá responder por 70% do aumento do consumo de gás natural até 2023. Na matriz, a participação do gás deverá passar de 11,7% para 14,2% no país.

Fonte: Petronotícias

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Compagas é a empresa brasileira que mais cresceu em 2014

A Concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) foi a empresa brasileira que mais cresceu em 2014, devido ao incremento real das vendas líquidas. De acordo com a 42ª edição do Guia Melhores & Maiores, da revista EXAME, a Compagas passou da posição 960ª para 342ª no ranking das maiores do país. A conquista é resultado de um recorde em 20 anos de história da empresa, as vendas foram as maiores já registrado pela companhia e chegaram à média de 2.803.114 m³/dia, volume de gás que representa alta de 169% em relação ao comercializado em 2013, de 1.042.123 m³/dia. O incremento de mais de 1,7 milhões de m³/dia é explicado pelo contrato assinado com a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA) no valor de R$ 1,5 bilhões, para uso do gás natural na geração de energia elétrica. Como consequência, o contrato com a UEGA possibilitou à empresa o faturamento recorde de R$ 2,4 bilhões, valor cinco vezes maior do que o registrado em 2013, quando a receita bruta foi de R$ 480 milhões.

Ainda de acordo com o ranking divulgado pela EXAME, entre as estatais, a Compagas ocupa a 35º posição e no segmento de energia a companhia paranaense é a 13ª melhor do país. Quando levadas em conta apenas as concessionárias de gás natural, a empresa é a 4º maior, ficando atrás apenas das distribuidoras de gás natural dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O diretor-presidente da Compagas, Fernando Ghignone, destaca que a crise do setor elétrico brasileiro abriu uma oportunidade para o crescimento do gás natural na matriz energética do país e, consequentemente, da Compagas. “A expectativa é que a demanda pelo gás natural continue aumentando nos próximos anos com a expectativa de lenta recuperação do nível dos reservatórios das hidrelétricas”, destaca. Outra tendência apontada por Ghignone para 2015, decorrente da crise no setor elétrico, é a maior utilização do gás natural para a geração de energia elétrica por indústrias em horários de pico. Nos resultados da Compagas, o segmento registrou crescimento de 113% em relação a 2013.
Com o incremento de 24% em relação ao ano anterior no número de clientes, o segmento residencial fechou 2014 com 25.466 unidades domiciliares com o gás natural.  O aumento de mais de 5 mil clientes elevou o consumo de gás e a média diária de consumo passou de 14.058 m³, em 2013, para 15.241 m³ em 2014. Tais resultados possibilitaram à Compagas encerrar o ano com participação de 3% no volume nacional de gás natural comercializado, permanecendo como a 3ª maior distribuidora em número de consumidores residenciais, totalizando 26.052 clientes em todos os segmentos.
Em 2014, a companhia também fechou contrato com mais 15 indústrias. Destaque para a Evonik, primeira indústria do município de Castro a fechar contrato com a Compagas, que tem e consumo estimado em 15 mil m³/dia de gás natural como matéria-prima na linha de produção. Na comparação nacional, o consumo das indústrias paranaenses, que foi de 342,5 milhões de m³ em 2014, representa 2,77% do total de gás natural utilizado pelo setor.
O segmento veicular registrou um aumento de 1,37% no número de usuários de GNV na comparação com 2013. Em 2014, 450 carros passaram a integrar a frota de veículos a gás natural no Paraná, sendo Curitiba o município que registou o maior crescimento, com 110 veículos. O volume comercializado para o segmento foi de 32,8 milhões de m³ do combustível, média diária de 90.100 m³. De acordo com Fernando Ghignone, para 2015, a expectativa é de crescimento em virtude do reajuste do custo da gasolina autorizado pela Petrobras. “De 2012 a 2014, o governo adotou a prática de contenção do preço dos combustíveis líquidos para segurar a inflação, o que deixou de ser feito neste ano. Com isso, a economia média gerada pelo GNV em relação ao álcool e a gasolina, que foi de até 50% em 2014, deve aumentar ainda mais, puxando o crescimento do nosso produto”, projeta o diretor-presidente da Compagas.
INVESTIMENTOS
Em 2014, a companhia deu continuidade à expansão da infraestrutura de sua rede de distribuição, com o objetivo de criar condições para o atendimento de novos consumidores. No período, a malha de dutos cresceu 80 km, totalizando 726 km, aumento de 12% em relação a 2013. Este crescimento exigiu investimentos totais de R$ 81,4 milhões.
Para os próximos anos, estão previstos projetos que visam interiorizar a rede de distribuição para as regiões Norte e Sul do Paraná. “O nosso principal objetivo é levar o gás natural a mais cidades do Paraná, dando condições competitivas a cada uma delas. Além disso, é nosso dever viabilizar a diversificação da matriz energética no Estado, colocando o gás natural como um insumo indispensável ao desenvolvimento”, conclui Ghignone.

Fonte: Notícias Compagas

terça-feira, 7 de julho de 2015

O futuro do biogás na matriz energética catarinense

O programa SC+Energia foi lançado oficialmente na última quarta-feira (25), em evento no Teatro Pedro Ivo, com objetivo de aumentar a matriz energética catarinense incentivando o uso de energias alternativas. Entre as iniciativas propostas estão a aceleração da análise e liberação de concessões ambientais, isenção de ICMS até 2021, protocolo de cooperação do Governo Estadual com o BRDE, e outras.
Entre as fontes de energia do programa está o biogás, insumo que pode ser comercializado como gás natural quando tiver pelo menos 96,5% de metano em sua composição, conforme regulamentação da ANP. No evento a Usina de Pomerode, projeto mais avançado para produção de biogás, recebeu a licença ambiental para iniciar sua operação. Os próximos passos antes do início da produção envolvem a realização de parcerias para desenvolvimento de tecnologia adaptável ao clima catarinense e compra dos equipamentos.

Buscando garantir a continuidade do SC+Energia, foi criada uma portaria que regulamenta um comitê gestor permanente para conduzir as ações de desdobramentos. O engenheiro Antônio Rogério Machado, da Gerência de Tecnologia, é o representante da SCGÁS no grupo, que também tem membros da Fatma, BRDE, Secretaria da Fazenda, Celesc e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, que coordena o programa.
FUTURO DO BIOGÁS
A SCGÁS pretende lançar o edital para compra de biogás em Santa Catarina até o primeiro trimestre de 2016. A Companhia já definiu que ofertará o energético com a mesma tarifa do gás natural convencional, de acordo com a regulamentação da Agesc, diluindo seus custos de aquisição no volume de gás já comercializado. O objetivo é atrair investidores que estimulem a produção do energético, aumentando a oferta do insumo e facilitando a interiorização.
Outra forma de estimular a produção do biogás é conceder benefícios fiscais para que o produto ganhe escala, seja replicado em várias regiões e consolide-se na matriz energética catarinense. A Companhia está propondo medidas de isenção tributária para aplicação em toda a cadeia do biogás, principalmente na aquisição e desenvolvimento de equipamentos, maior entrave para a geração do insumo.
Além disso, o biogás ainda não tem tarifa definida pela agência reguladora estadual, o que impede a sua comercialização. Em nível nacional, o energético foi especificado recentemente pela ANP e está limitado às fontes da agricultura, pecuária e silvicultura. A utilização do biogás proveniente de aterros sanitários possui restrições por conta dos compostos siloxanos, apesar de seu grande potencial de geração.
OPORTUNIDADES
Segundo estudos atualizados da UFSC, é possível gerar no estado até 4 milhões de m³ diários de biogás através de dejetos de criação de animais, resíduos sólidos urbanos, esgotos sanitários e efluentes industriais. Esse número representa o dobro do volume que a SCGÁS contrata atualmente da Petrobras, o que além de aumentar a oferta do insumo também pode auxiliar na interiorização do gás natural.
O modelo de distribuição do biogás será definido de acordo com as características de cada projeto. O principal fator será a distância da planta de biogás para o mercado consumidor ou a rede de gás natural mais próxima. Por isso a SCGÁS estuda distribuir o insumo sob três formas: redes dedicadas e construídas para o produto, transporte por cilindros de GNC (Gás Natural Comprimido) ou adicioná-lo ao gás natural importado da Bolívia nos 1.100 km de rede instalados no estado.

Fonte: Notícias SCGÁS

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Compagas realiza reunião com empresa Delta D’agua

Na quinta-feira (25/6), representantes da Compagas se reuniram com a empresa Delta D’agua, para estreitar o relacionamento com fornecedores.
O objetivo da reunião, realizada no Espaço Compagas, foi trocar experiências para a melhoria do atendimento aos clientes em comum, além de otimizar as condições gerais de fornecimento de gás e equipamentos.

Durante o encontro, foram apresentadas as características do gás natural e a filosofia da Compagas. Também foram esclarecidas dúvidas e alinhados os procedimentos sobre a instalação e manutenção do gás.
As reuniões realizadas com empresas de instalação e manutenção do gás natural contribuem para mostrar que a Compagas se encontra com as portas abertas para auxiliar no processo de fornecimento, instalação e manutenção do gás natural e uma preocupação em sempre melhorar o atendimento aos clientes e o relacionamento com o público em geral.

Fonte: Notícias Compagas

terça-feira, 30 de junho de 2015

A Era do Gás

Utilizado como fonte de energia desde a Revolução Industrial, o gás vem redesenhando seu papel na matriz energética mundial. Este recurso único deixa de ser um combustível regional – e, muitas vezes, marginal – para se tornar um dos focos da discussão sobre oferta e demanda de energia em nível global. Quando se fala de geração de energia, eficiência e impacto ambiental há dois elementos fundamentais a observar. Com conteúdo total de carbono extremamente inferior ao diesel e ainda menor do que o carvão, o gás se posiciona como um rival importante destas que são as mais tradicionais fontes de energia termoelétrica.
Sua estabilidade, quando contraposta à natureza intermitente de fontes limpas, como a eólica, a solar e a extraída do tratamento de resíduos sólidos, faz com que o gás natural ofereça as sinergias necessárias para que seja um complemento seguro e estável na composição de uma matriz energética competitiva. Assim, o gás natural tem potencial para capturar uma fatia significativa da demanda mundial de energia. Hoje, é a terceira fonte mais utilizada, respondendo por 22% do consumo global, com expansão estimada para até 28% em 2025. “A principal vantagem do gás como fonte complementar é a estabilidade que traz para a matriz energética”, diz Viveka Kaitila, líder da divisão de crescimento global da GE na América Latina. “Mesmo que a capacidade de geração de outras fontes intermitentes como a hidráulica ou eólica varie, a parcela relativa ao gás fica garantida.”
As mudanças ocorridas no perfil de demanda e oferta de eletricidade exigem um novo modelo para o setor, onde a termoeletricidade irá desempenhar um papel cada vez mais importante na geração de base. Segundo o Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, publicado pelo Ministério de Minas e Energia, o consumo de gás no Brasil cresceu a uma taxa média de 15% ao ano, acompanhado pelo crescimento tanto das importações quanto da produção nacional, de forma que, em 2014, o gás natural já representava cerca de 12% da matriz energética brasileira.

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) fez um levantamento que demonstra um crescimento de 9,3% no consumo de gás natural em 2014. A Região Sudeste concentra o maior volume de consumo, com média diária de 48,5 milhões de metros cúbicos. Em seguida vem o Nordeste, com 15,5 milhões de metros cúbicos. E, por fim, as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, com 5,8 milhões, 3,5 milhões e 2,4 milhões, respectivamente.
ENERGIA EM TODO LUGAR
Essa aceleração se deve, em parte, à expansão e à diversificação da infraestrutura que conecta a oferta à demanda. O crescimento das redes de distribuição e a descoberta de novas opções, como o gás shale, combinados à inovação tecnológica, contribuem para criar um sistema energético mais flexível, seguro e robusto.
Há basicamente três maneiras de conectar as plantas de gás aos usuários finais. Os gasodutos são a mais tradicional delas, e entregam 89% do gás consumido no Brasil. Estendendo-se por mais de 9 mil quilômetros, a malha de dutos do país é composta por 16 sistemas e 100% gerida pela Petrobras. O segundo meio é o transporte marítimo, viabilizado pela conversão em grande escala de gás em gás natural liquefeito (LNG). São utilizadas embarcações especificamente projetadas para este fim, que respondem por cerca de 10% do fluxo de gás. A expectativa é que, até o fim desta década, o comércio internacional de LNG cresça aproximadamente 70%.
Por fim, 1% do gás produzido globalmente é escoado pelos chamados dutos virtuais. Comprimido (CNG) ou liquefeito (LNG) em pequenas plantas, é transportado por caminhões, trens ou pequenas embarcações. Os dutos virtuais são uma solução interessante para levar energia aos pontos mais remotos e a regiões de difícil acesso, como a Amazônia, por exemplo.
FONTE QUENTE Complemento vital das fontes renováveis para construir uma matriz energética mais limpa e competitiva, o gás natural é de duas a seis vezes mais abundante que o petróleo, tem apenas 0,1% do conteúdo total de carbono do diesel e ainda menos do que o carvão. Terceira fonte de energia mais utilizada do mundo, responde por 23% do uso global.
FLEXIBILIZAR PARA EXPANDIR
Para que possa alcançar seu pleno potencial, é preciso que as tecnologias de suporte a uma extração segura, eficiente e confiável sejam implementadas. Uma das principais características das redes de distribuição de gás é que seu valor aumenta de acordo com o tamanho e com a quantidade de empresas e entidades que as compõem. Essa diversidade facilita a implementação de redes adjacentes e estimulam o surgimento de novas oportunidades de criação de valor, à medida que novas interligações vão sendo estabelecidas. Estados Unidos, Canadá e Alemanha expandiram suas redes adutoras a partir do momento que adotaram regulamentações únicas, que garantiram o livre comércio de gás. Não existe mercado de gás desenvolvido no mundo sem esse modelo, que possibilita investimentos e a maior participação de diferentes empresas.
Essa flexibilização fez com que esses países, que antes tinham apenas gasodutos do governo, hoje tenham todo o seu território coberto por essas linhas. Com mais de 210 sistemas de duros, os Estados Unidos contabilizam mais de 490 mil quilômetros de linhas. Altamente integrado, o gride de transmissão e distribuição permite que o gás seja transportado a praticamente qualquer ponto dos 48 estados que fazem parte da porção continental do país. O Canadá tem mais de 68 mil quilômetros de gasodutos.
Na Alemanha, a participação do gás natural na matriz energética passou de 9% em 1973 para 22% em 2010, sendo que 31% do consumo total é de uso residencial. Dividido em três níveis (produção, comércio e transporte e armazenamento), o mercado alemão tem mais de 700 instituições operando o seu gride. O crescimento e adensamento dessas redes as tornam mais robustas, menos sujeitas a volatilidades extremas de preço e mais resilientes às rupturas.
Cientes de que a infraestrutura representa o maior desafio dos países da América Latina e do Caribe quando se trata de implantar uma política energética competitiva, líderes como os presidentes Barack Obama, dos EUA, Dilma Rousseff, do Brasil, Enrique Pena Nieto, do México, e Juan Carlos Varela, do Panamá, dedicaram especial atenção ao tema, durante o VII Summit of the Américas, realizado no fim de abril, no Panamá. Em painel que contou também com a participação de empresários desses países, foram discutidas questões como o papel das fontes de energia para a competitividade, a importância da interconectividade e a urgência de um trabalho conjunto. Na ocasião, o presidente Barack Obama anunciou que havia solicitado ao Congresso americano US$ 1 bilhão em recursos para apoiar os desafios da América Central.
Reduzir os custos de energia por meio da interligação dos mercados de eletricidade da região é uma boa maneira de endereçar necessidades como o crescimento da geração, distribuída na matriz energética, de 47GW por ano em 2000 para 142GW por ano em 2012 – e que deve chegar a 200GW por ano em 2020, avançando 40% mais rápido do que o consumo globaJ de eletricidade. A disponibilidade abundante de gás natural, fator-chave na competitividade industrial renovada dos Estados Unidos, também beneficia países como Argentina, Brasil e México, que têm potencial geológico para trilhar o mesmo caminho. Além de ser economicamente interessante, o gás natural também pode se tornar um aliado de peso na luta pela redução de emissões de carbono na atmosfera: ele tem apenas 0,1% do conteúdo total de carbono do diesel para uma produção de energia equivalente.
Com a demanda de energia elétrica na região crescendo a 3,3% ao ano, em média, os desafios de infraestrutura só serão superados com uma combinação inteligente de investimentos públicos e privados – mais especificamente parcerias público-privadas (PPPs). “O foco na distribuição de forma independente deve ser central no processo de discussão das políticas de regulamentação, com vistas ao crescimento e consequente fortalecimento do gás como fonte de energia relevante para a nossa região”, conclui Viveka Kaitila, líder da divisão de crescimento global da GE na América Latina.

Fonte: Época Negócios

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Compagas mostra as possibilidades do gás natural na Casa Cor 2015

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) estará presente na edição 2015 da Casa Cor Paraná, que começa no dia 23 de junho e vai até o dia 9 de agosto. O evento, que tem por objetivo mostrar as novidades em arquitetura, decoração e paisagismo ocorre este ano no Espaço A Fábrika, bairro Alto da XV, em Curitiba (PR). Nesta edição, o gás natural está presente no Lounge Compagas, na Praça Casa Cor, no restaurante e no café do evento. O combustível é utilizado em lareiras, fogões e fornos.
Uma das principais atrações oferecidas pela Compagas aos visitantes da mostra é um espaço exclusivo assinado pelo arquiteto Marcelo Lopes, o Lounge Compagas. No ambiente, o gás natural tem destaque na lareira de pedra em granito pietra fina, um processo de corte que permite obter pedras com baixas espessuras para gerar iluminação interna. Segundo o arquiteto, a presença da lareira garante maior conforto térmico ao ambiente com segurança e praticidade. “O ambiente aquecido é mais aconchegante e o gás natural é uma energia menos poluente ideal para espaços internos”, destaca.

O tema do ambiente foi o luxo, e as inspirações de Lopes foram as grandes grifes. Entre os elementos, vários espelhos, para reforçar o glamour, iluminação intimista, para buscar o aconchego e a sofisticação, e tons mais sóbrios, como preto e prata. O arquiteto também utilizou no espaço artigos de antiquário, peças em bronze e um biombo chinês, duas telas da artista plástica paulista Sila Lima, especializada em ambientes sofisticados, além de cortinas de veludo e poltronas italianas em couro, tudo para reforçar o tema.
Outra atração que conta com o gás natural é a Praça Casa Cor elaborada pelo paisagista Wolfgang Schlögel. No projeto, o profissional optou por usar elementos que privilegiam a arte urbana, com elementos do muralismo e do graffiti na proposta de uma galeria ao ar livre. O fogo foi outra inspiração e aparece como atração principal na lareira, localizada no centro do ambiente. Para Schlögel, a lareira é uma forma de humanizar o espaço e deixá-lo mais convidativo para as pessoas ficarem. “A proposta é muito importante, ainda mais considerando o clima mais frio de Curitiba. A lareira com gás natural é uma forma de deixar o ambiente mais acolhedor e confortável”, explica.
Dentre as vantagens apresentadas pelo gás natural, o paisagista destaca a segurança, o custo-benefício, além das facilidades, já que não é necessário usar madeira nem álcool para o acendimento. “Além da lareira, o gás natural é vantajoso para toda a casa: pode ser usado como cocção no fogão, aquecimento da água, funcionamento até de geladeira e alguns eletrodomésticos”, relata.
Todas as aplicações foram viabilizadas com o objetivo de modernizar e apresentar a versatilidade do gás natural. A Compagas acredita que conforto, comodidade e segurança devem estar presentes no dia a dia das pessoas e quer alinhar todos estes atributos à modernidade, levando as novas tecnologias para o maior número de consumidores do Paraná.

Fonte: Notícias Compagas

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Novo gasoduto beneficiará seis municípios da região

Ramal entre Ponta Grossa e Castro está 90% concluído e entrará em operação neste ano. Novo gasoduto até o norte do Paraná passará por outras seis cidades dos Campos Gerais.
Dentro de alguns meses, municípios da região dos Campos Gerais poderão contar com os benefícios competitivos do gás natural. Carambeí e Castro terão, até o final deste ano, a distribuição do produto, através de um ramal de 76 quilômetros entre Ponta Grossa e o Distrito Industrial Tatsuo Yamamoto, construído pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Contudo, mais seis municípios poderão contar, futuramente, com os serviços da Companhia: está em fase de licenciamento ambiental o ‘Projeto Centro-Norte do Paraná’, que prevê a construção de um gasoduto que sai da cidade de Doutor Ulysses e passa por municípios dos Campos Gerais, seguindo para o Norte. Entre os municípios beneficiados estão Arapoti, Curiúva, Jaguariaíva, Sengés, Telêmaco Borba e Ventania.

De acordo com o último levantamento da Compagas, cerca de 90% das obras do duto até Castro já estão prontas. “As obras da rede de distribuição de gás natural estão em ritmo acelerado. Atualmente, dos 76 quilômetros de extensão, mais de 70 estão concluídos”, explica o diretor-presidente da Companhia, Fernando Ghignone. A empresa informa que a finalização das obras deve ocorrer no segundo semestre do ano, para, na sequência, solicitar ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) a licença de operação da rede, para então dar início ao fornecimento de gás.
Em relação ao Projeto Centro-Norte do Paraná, o gasoduto está em fase de licenciamento e complementação de informações solicitadas pelo órgão licenciador. Audiências públicas já foram realizadas, no ano passado. Contudo, ainda não há definição para início e conclusão da obra, e o valor do investimento será definido na execução do projeto executivo. Além dos seis municípios da região, serão beneficiadas as cidades na rota para o Norte, até os municípios de Ibiporã e Cornélio Procópio – onde termina o ramal. “O gás natural poderá ser disponibilizado aos clientes da região por onde passará a rede que demonstrarem interesse na utilização. Como potencial, estão indústrias dos municípios de Arapoti, Jaguariaíva e Telêmaco Borba”, informa o diretor.
Ghignone destaca que, em pouco tempo, outros municípios dos Campos Gerais poderão contar com um combustível menos poluente, mais econômico e que vai trazer mais competitividade à indústria local, além de poder atrair novas indústrias para esses municípios. “A conclusão do projeto nos Campos Gerais é uma das prioridades da companhia com o objetivo de fornecer a infraestrutura de atendimento às indústrias da região e atrair novos investidores”, conclui.
RESIDENCIAL
Ramal será iniciado em outubro
A expansão da rede de gás natural, para atender o segmento residencial em Ponta Grossa, será iniciada ainda neste ano. De acordo com o presidente da Companhia, as obras de expansão, que deve ampliar em seis quilômetros a rede no município, terá início no mês de outubro. A ramificação será implantada ao longo da Avenida Visconde de Mauá, entre as proximidades das Ruas Medeiros de Albuquerque e Joaquim de Paula Xavier. “Entre as vantagens está o fornecimento contínuo, com a não necessidade de estoque ou acúmulo de combustível, o que possibilita o aproveitamento de mais espaços nas áreas comuns dos condomínios e, a segurança que, em casos de vazamento, a dispersão do gás natural é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes”, esclarece Ghignone. No segmento residencial, o gás natural pode ser utilizado para a cocção de alimentos, aquecimento de água (seja para a cozinha ou banheiro), inclusive de piscinas. Há a possibilidade de utilização para aquecedores, lareiras e pisos radiantes com a tecnologia do gás natural.

Fonte: Jornal da Manhã

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