terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Novo gasoduto russo divide Europa

O plano germano-russo de construir um segundo gasoduto está a causando uma ‘guerra’ dentro da UE. O confronto foca-se na construção do gasoduto ‘Nord Stream 2’, um projeto da estatal russa Gazprom para construir uma segunda linha de fornecimento de gás natural à Alemanha através do Mar Báltico ao lado do ‘Nord Stream’, a funcionar desde 2011.
Os países de Leste receiam ser marginalizados, dado que um novo gasoduto direto entre a Rússia e a Alemanha esvazia os gasodutos russos que passam pelos respectivos territórios, e sobre os quais recebem direitos de trânsito. Também a Ucrânia está muito preocupada com menos gás natural a passar pelos gasodutos, que atravessam o país, dos quais recebe 1,8 mil milhões de euros.

Dentro da UE, a Polónia é a maior crítica do negócio. Para o presidente polaco Andrezej Duda, o projeto é um exemplo de “egoísmo nacional, que ignora por completo os interesses dos outros países”, enquanto a primeira-ministra Beata Szydlo avisou que o acordo “viola as sanções” impostas pela UE à Rússia. O projeto também conta com a oposição do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, agastado com os dois pesos e duas medidas da Comissão Europeia – agiu rapidamente para acabar com o projeto ‘South Stream’ (um gasoduto da Gazprom que transportaria gás diretamente da Rússia para o Sul da Europa), mas não impediu agora a ligação à Alemanha.
O comissário europeu da Energia, Miguel Arias Cañete, já afirmou que Bruxelas está a estudar meios de travar o projeto, mas o processo é difícil, porque a Gazprom – que detém 50% do projeto – teve o cuidado de estabelecer parecerias com as empresas alemãs Eon e BASF, a francesa ENGIE, a austríaca ONV e a britânica Dutch/Shell. “O Nord Stream 2 é um projeto que tem enormes consequências políticas”, avisou Cañete.
O impacto não deixa de ser sentido em Washington, que teme que o presidente russo Vladimir Putin use os gasodutos como arma para pressionar a Europa. Dentro do próprio governo alemão, a chanceler Merkel enfrentará problemas para cancelar um projeto apoiado pelos parceiros de coligação social-democratas: o ex-chanceler Gerhard Schröder foi o arquiteto do ‘Nord Stream’.

Fonte: Económico

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

GNV amplia vantagem sobre combustíveis líquidos em 2016

A economia gerada pelo uso do Gás Natural Veicular (GNV) ficou ainda mais expressiva em 2016. Com as variações nos preços da gasolina e do etanol, o GNV ficou com economia superior a 50% frente ao etanol em 16 unidades da federação: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Sudeste); Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Sul); Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe (Nordeste); Amazonas (Norte) e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste).
Os dados são resultado de levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A análise utiliza dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e aplica os dados do Fiat Siena como referência para calcular o custo por quilômetro rodado — o manual do veículo traz uma estimativa de consumo médio com os três combustíveis.

“Com o GNV cada vez mais competitivo, vem aumentando o número de conversões de veículos para o GNV tanto de pessoas físicas como jurídicas. Empresas com grandes frotas estão vendo no GNV uma boa oportunidade de ganhar não na economia em escala, mas também pelo aspecto ambiental: o GNV emite, em média, 15% menos CO2 em relação ao etanol e 20% a menos na comparação com a gasolina”, destaca o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

Fonte: Gente & Mercado

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Governo do Paraná reabre crédito para taxistas

Os taxistas do Paraná terão R$ 10 milhões de crédito para adquirir um novo veículo, realizar a conversão para uso de gás natural (GNV) ou promover a adaptação para transporte de passageiros com necessidades especiais. O anúncio foi feito pelo governador Beto Richa na cooperativa de táxi Radio Táxi Faixa Vermelha, em Curitiba. A expectativa nessa terceira etapa é atender cerca de 300 taxistas de todas as regiões do Estado. Os recursos são disponibilizados pela Fomento Paraná.
“Retomamos essa importante linha de financiamento para garantir a renovação da frota e manutenção da qualidade do serviço oferecido”, disse Richa. O governador destacou o compromisso com a categoria e disse que o Estado tem a função de fortalecer o setor produtivo garantindo condições para investimentos.

“Queremos dar melhores condições de trabalho aos taxistas e ajudar na melhoria do atendimento à população”, afirmou o diretor­presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho.

Fonte: Diário dos Campos