sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dirigente anunciará novos leilões para exploração de gás natural no Maranhão

A presidente da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, vai anunciar nesta sexta-feira (31), em São Luís, a realização de um novo leilão de blocos para exploração de gás natural no Vale do Parnaíba, no Maranhão.
Magda vem ao Estado se encontrar com o governado Flávio Dino (PCdoB) e anunciar oficialmente a comercialização de 22 blocos, através do leilão que será realizado em outubro próximo na sede da ANP, no Rio de Janeiro.

Com a comercialização dos novos blocos, o Maranhão volta à cena nacional da produção de matriz energética. A decisão já havia sido informada pela presidente da ANP ao governador Flávio Dino durante reunião em Brasília, no início do ano, na sede do órgão, e da qual participou o deputado José Reinaldo Tavares.
Para que esta nova rodada de leilões seja realizada, o Conselho Nacional de Política Energética aprovou a resolução que autoriza a Agência Nacional do Petróleo a realizar a 13ª rodada de licitações para exploração de gás no país. A Bacia do Parnaíba, localizada no Maranhão, que será contemplada com o leilão de 22 blocos de exploração de gás natural é tida coma mais atraente.
Hoje, o Maranhão produz 2 milhões de m³ de gás natural e, com os novos investimentos em construção a partir de 2015, chegará a 5 milhões de m³ a partir de 2016. Para esse crescimento, foi fundamental a declaração de comercialidade da Bacia Terrestre do Parnaíba, autorizada por Flávio Dino no mês de março.
Os novos leilões que acontecerão em outubro darão amplitude ainda maior para o Maranhão no cenário nacional da exploração de gás natural – com potencial ainda a ser dimensionado a partir das operações que se iniciam com a realização dos certames referentes aos 22 blocos.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 28 de julho de 2015

Gás natural e biodiesel: novos combustíveis para as locomotivas

O uso exclusivo de diesel como combustível para locomotivas de carga está dando lugar a outras fontes de energia, mais limpas e baratas. Entre elas destaca-se o gás natural liquefeito. Segundo um relatório divulgado este ano pela Energy Information Administration (EIA), do governo dos Estados Unidos, “o grande potencial de economia de custos com a transição do diesel para o gás natural desperta o interesse prioritário na indústria ferroviária e entre observadores e analistas”. Há quem acredite que essa mudança será equivalente à ocorrida durante os anos 1940 e 1950, quando o diesel expulsou do cenário as locomotivas a vapor.

Segundo o economista Nicholas Chase, da EIA, a redução de custos será de US$ 1,5 milhão por locomotiva, uma quantia muito vantajosa, mesmo considerando-se que cada máquina custará US$ 1 milhão a mais do que as locomotivas a diesel. No Brasil, a GE Transportation vem desenvolvendo testes para o uso de gás natural em suas locomotivas. Paralelamente, a partir deste ano, todas as locomotivas produzidas pela empresa no Brasil já estão aptas a operar com até 25% de biodiesel.
O transporte ferroviário, entre os de carga, já é o meio terrestre que menos consome combustível. E o biodiesel é a terceira maior fonte de energia no Brasil, reduzindo a necessidade de importação de combustível. Segundo previsões, até 2020 passará a ser a segunda fonte mais importante no país – tanto por seu impacto na redução de emissões de gases de efeito estufa quanto pela provável redução de custos aos clientes que utilizam o transporte ferroviário de cargas.

Fonte: Galileu

terça-feira, 21 de julho de 2015

Importações de GNL devem crescer no Brasil pelos próximos anos

Ao longo dos próximos anos, o Brasil deverá se tornar cada vez mais importador de gás natural liquefeito (GNL). Com uma queda na produção da Petrobrás e um aumento gradativo no consumo, a tendência é de que cresça o volume de compra do gás, cuja relevância para a matriz energética é hoje maior do que nunca. As previsões apontam para uma elevação nas contas de luz e uma maior fragilidade do país no cenário internacional, com uma maior instabilidade frente às variações do preço no mercado.
Diferentemente do que esperava grande parte do setor energético, a exploração dos blocos do pré-sal não será a salvação do mercado de gás natural no Brasil. Ao menos não por enquanto. As expectativas acerca de um aumento produtivo receberam um forte impacto com o anúncio do novo plano de negócios da Petrobrás, que cortou em 30% a sua meta de produção até 2020.

Essa mudança no setor de gás brasileiro pode acarretar questões econômicas mais amplas. Mais importador, o Brasil passa a se tornar também mais dependente dos preços internacionais, ficando refém das oscilações diárias do GNL. O Brasil importa o insumo de países como Trinidad e Tobago, Nigéria e Qatar, e por meio de unidades de regaseificação lança o gás no sistema, que o utiliza para a geração de energia em termelétricas.
De acordo com as previsões, haverá redução na oferta de gás no país. O professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Alexandre Szklo, estima que haverá, em 2020, uma queda de 20 milhões de m³ em relação ao total previsto anteriormente. “E vamos pagar os preços do mercado spot, mais altos do que os preços do gás natural produzido no país”, explica ele.
Com a menor produção da Petrobrás, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deverá realizar uma revisão do Plano Decenal de Expansão de Energia, que será divulgado entre setembro e outubro deste ano. Segundo uma estimativa da consultoria Gas Energy, o GNL deverá responder por 70% do aumento do consumo de gás natural até 2023. Na matriz, a participação do gás deverá passar de 11,7% para 14,2% no país.

Fonte: Petronotícias

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Compagas é a empresa brasileira que mais cresceu em 2014

A Concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) foi a empresa brasileira que mais cresceu em 2014, devido ao incremento real das vendas líquidas. De acordo com a 42ª edição do Guia Melhores & Maiores, da revista EXAME, a Compagas passou da posição 960ª para 342ª no ranking das maiores do país. A conquista é resultado de um recorde em 20 anos de história da empresa, as vendas foram as maiores já registrado pela companhia e chegaram à média de 2.803.114 m³/dia, volume de gás que representa alta de 169% em relação ao comercializado em 2013, de 1.042.123 m³/dia. O incremento de mais de 1,7 milhões de m³/dia é explicado pelo contrato assinado com a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA) no valor de R$ 1,5 bilhões, para uso do gás natural na geração de energia elétrica. Como consequência, o contrato com a UEGA possibilitou à empresa o faturamento recorde de R$ 2,4 bilhões, valor cinco vezes maior do que o registrado em 2013, quando a receita bruta foi de R$ 480 milhões.

Ainda de acordo com o ranking divulgado pela EXAME, entre as estatais, a Compagas ocupa a 35º posição e no segmento de energia a companhia paranaense é a 13ª melhor do país. Quando levadas em conta apenas as concessionárias de gás natural, a empresa é a 4º maior, ficando atrás apenas das distribuidoras de gás natural dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O diretor-presidente da Compagas, Fernando Ghignone, destaca que a crise do setor elétrico brasileiro abriu uma oportunidade para o crescimento do gás natural na matriz energética do país e, consequentemente, da Compagas. “A expectativa é que a demanda pelo gás natural continue aumentando nos próximos anos com a expectativa de lenta recuperação do nível dos reservatórios das hidrelétricas”, destaca. Outra tendência apontada por Ghignone para 2015, decorrente da crise no setor elétrico, é a maior utilização do gás natural para a geração de energia elétrica por indústrias em horários de pico. Nos resultados da Compagas, o segmento registrou crescimento de 113% em relação a 2013.
Com o incremento de 24% em relação ao ano anterior no número de clientes, o segmento residencial fechou 2014 com 25.466 unidades domiciliares com o gás natural.  O aumento de mais de 5 mil clientes elevou o consumo de gás e a média diária de consumo passou de 14.058 m³, em 2013, para 15.241 m³ em 2014. Tais resultados possibilitaram à Compagas encerrar o ano com participação de 3% no volume nacional de gás natural comercializado, permanecendo como a 3ª maior distribuidora em número de consumidores residenciais, totalizando 26.052 clientes em todos os segmentos.
Em 2014, a companhia também fechou contrato com mais 15 indústrias. Destaque para a Evonik, primeira indústria do município de Castro a fechar contrato com a Compagas, que tem e consumo estimado em 15 mil m³/dia de gás natural como matéria-prima na linha de produção. Na comparação nacional, o consumo das indústrias paranaenses, que foi de 342,5 milhões de m³ em 2014, representa 2,77% do total de gás natural utilizado pelo setor.
O segmento veicular registrou um aumento de 1,37% no número de usuários de GNV na comparação com 2013. Em 2014, 450 carros passaram a integrar a frota de veículos a gás natural no Paraná, sendo Curitiba o município que registou o maior crescimento, com 110 veículos. O volume comercializado para o segmento foi de 32,8 milhões de m³ do combustível, média diária de 90.100 m³. De acordo com Fernando Ghignone, para 2015, a expectativa é de crescimento em virtude do reajuste do custo da gasolina autorizado pela Petrobras. “De 2012 a 2014, o governo adotou a prática de contenção do preço dos combustíveis líquidos para segurar a inflação, o que deixou de ser feito neste ano. Com isso, a economia média gerada pelo GNV em relação ao álcool e a gasolina, que foi de até 50% em 2014, deve aumentar ainda mais, puxando o crescimento do nosso produto”, projeta o diretor-presidente da Compagas.
INVESTIMENTOS
Em 2014, a companhia deu continuidade à expansão da infraestrutura de sua rede de distribuição, com o objetivo de criar condições para o atendimento de novos consumidores. No período, a malha de dutos cresceu 80 km, totalizando 726 km, aumento de 12% em relação a 2013. Este crescimento exigiu investimentos totais de R$ 81,4 milhões.
Para os próximos anos, estão previstos projetos que visam interiorizar a rede de distribuição para as regiões Norte e Sul do Paraná. “O nosso principal objetivo é levar o gás natural a mais cidades do Paraná, dando condições competitivas a cada uma delas. Além disso, é nosso dever viabilizar a diversificação da matriz energética no Estado, colocando o gás natural como um insumo indispensável ao desenvolvimento”, conclui Ghignone.

Fonte: Notícias Compagas

terça-feira, 7 de julho de 2015

O futuro do biogás na matriz energética catarinense

O programa SC+Energia foi lançado oficialmente na última quarta-feira (25), em evento no Teatro Pedro Ivo, com objetivo de aumentar a matriz energética catarinense incentivando o uso de energias alternativas. Entre as iniciativas propostas estão a aceleração da análise e liberação de concessões ambientais, isenção de ICMS até 2021, protocolo de cooperação do Governo Estadual com o BRDE, e outras.
Entre as fontes de energia do programa está o biogás, insumo que pode ser comercializado como gás natural quando tiver pelo menos 96,5% de metano em sua composição, conforme regulamentação da ANP. No evento a Usina de Pomerode, projeto mais avançado para produção de biogás, recebeu a licença ambiental para iniciar sua operação. Os próximos passos antes do início da produção envolvem a realização de parcerias para desenvolvimento de tecnologia adaptável ao clima catarinense e compra dos equipamentos.

Buscando garantir a continuidade do SC+Energia, foi criada uma portaria que regulamenta um comitê gestor permanente para conduzir as ações de desdobramentos. O engenheiro Antônio Rogério Machado, da Gerência de Tecnologia, é o representante da SCGÁS no grupo, que também tem membros da Fatma, BRDE, Secretaria da Fazenda, Celesc e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, que coordena o programa.
FUTURO DO BIOGÁS
A SCGÁS pretende lançar o edital para compra de biogás em Santa Catarina até o primeiro trimestre de 2016. A Companhia já definiu que ofertará o energético com a mesma tarifa do gás natural convencional, de acordo com a regulamentação da Agesc, diluindo seus custos de aquisição no volume de gás já comercializado. O objetivo é atrair investidores que estimulem a produção do energético, aumentando a oferta do insumo e facilitando a interiorização.
Outra forma de estimular a produção do biogás é conceder benefícios fiscais para que o produto ganhe escala, seja replicado em várias regiões e consolide-se na matriz energética catarinense. A Companhia está propondo medidas de isenção tributária para aplicação em toda a cadeia do biogás, principalmente na aquisição e desenvolvimento de equipamentos, maior entrave para a geração do insumo.
Além disso, o biogás ainda não tem tarifa definida pela agência reguladora estadual, o que impede a sua comercialização. Em nível nacional, o energético foi especificado recentemente pela ANP e está limitado às fontes da agricultura, pecuária e silvicultura. A utilização do biogás proveniente de aterros sanitários possui restrições por conta dos compostos siloxanos, apesar de seu grande potencial de geração.
OPORTUNIDADES
Segundo estudos atualizados da UFSC, é possível gerar no estado até 4 milhões de m³ diários de biogás através de dejetos de criação de animais, resíduos sólidos urbanos, esgotos sanitários e efluentes industriais. Esse número representa o dobro do volume que a SCGÁS contrata atualmente da Petrobras, o que além de aumentar a oferta do insumo também pode auxiliar na interiorização do gás natural.
O modelo de distribuição do biogás será definido de acordo com as características de cada projeto. O principal fator será a distância da planta de biogás para o mercado consumidor ou a rede de gás natural mais próxima. Por isso a SCGÁS estuda distribuir o insumo sob três formas: redes dedicadas e construídas para o produto, transporte por cilindros de GNC (Gás Natural Comprimido) ou adicioná-lo ao gás natural importado da Bolívia nos 1.100 km de rede instalados no estado.

Fonte: Notícias SCGÁS

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Compagas realiza reunião com empresa Delta D’agua

Na quinta-feira (25/6), representantes da Compagas se reuniram com a empresa Delta D’agua, para estreitar o relacionamento com fornecedores.
O objetivo da reunião, realizada no Espaço Compagas, foi trocar experiências para a melhoria do atendimento aos clientes em comum, além de otimizar as condições gerais de fornecimento de gás e equipamentos.

Durante o encontro, foram apresentadas as características do gás natural e a filosofia da Compagas. Também foram esclarecidas dúvidas e alinhados os procedimentos sobre a instalação e manutenção do gás.
As reuniões realizadas com empresas de instalação e manutenção do gás natural contribuem para mostrar que a Compagas se encontra com as portas abertas para auxiliar no processo de fornecimento, instalação e manutenção do gás natural e uma preocupação em sempre melhorar o atendimento aos clientes e o relacionamento com o público em geral.

Fonte: Notícias Compagas

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