quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Procura pelo GNV cresce 30% em Ponta Grossa (PR)

Com os recentes reajustes dos combustíveis (etanol, gasolina e diesel), o Gás Natural Veicular (GNV) amplia suas vantagens econômicas em relação aos líquidos. Um metro cúbico do GNV está custando menos que um litro do etanol, porém ele rende quase o dobro – se com um litro do combustível líquido derivado da cana o veículo percorre sete quilômetros, com um metro cúbico do GNV ele percorre 13 quilômetros. A conscientização do público sobre essa grande diferença está elevando o movimento nas empresas especializadas na conversão dos veículos para GNV e instalação dos kits.
Na empresa ‘Silva Center GNV’, por exemplo, localizada em Ponta Grossa, houve um aumento superior a 30% na procura pela conversão. “Recentemente houve esse crescimento na procura tanto para a economia de combustível, já que com o GNV é possível percorrer uma maior quilometragem gastando menos, quanto pela redução do IPVA, que de 3,5% do valor do carro, cai para 1%”, declara Sidney Silva, proprietário da empresa. Baseado na redução do imposto, Silva lembra que é possível que o proprietário recupere o investimento na conversão somente ao pagar o IPVA, e que depois o motorista pode usufruir de todos os benefícios de poupar rodando com o GNV.
Mais do que a economia, o GNV também traz outros dois benefícios: o ambiental e a segurança. “O GNV é ecologicamente correto, um combustível limpo. Tem a queima uniforme, sem foligem, sem resíduo, sem poluição. E sem contar a segurança, já que é um combustível que se dissipa rapidamente em caso de vazamentos, e os cilindros são projetados para resistirem em situações de colisões de altas temperaturas”, completa. A ausência de fuligem permite maior durabilidade do motor, já que as trocas de óleo podem ser prolongadas e as velas de ignição terão a vida útil estendida.
O empresário ainda lembra que os kits de GNV são removíveis, e que, com isso, eles podem ser retirados e instalados em outro veículo, caso o proprietário troque de carro. E, destaca que é um combustível a mais como opção ao motorista, e que os outros combustíveis líquidos podem ser utilizados normalmente – como em caso de viagem, onde gás veicular pode não ser encontrado em postos.

A Silva Center GNV, que não só instala kits, mas também faz a revisão e a requalificação de cilindro, está em novo endereço (Avenida Visconde de Mauá, 2788, ao lado da Toycas), em um espaço mais moderno, para atender melhor aos clientes. A instalação de um kit custa a partir de R$ 3,5 mil.
Opção  –  97% dos carros podem receber kit
Os kits podem ser instalados em praticamente qualquer tipo de carro. Segundo Silva, 97% dos automóveis que circulam no país podem ser adaptados, de antigos a importados que saem das concessionárias. Atualmente os kits de quinta geração, importados, geram melhor rendimento. “Eles trazem muita pouca perda de potência e é mais econômico que um kit de terceira geração. Ao ligar o carro, ele funciona com combustível líquido, mas logo automaticamente já passa para o gás, sem trancos, no tempo de injeção correto”, completa. Assim, evita transtornos dos antigos kits, como dos bicos injetores trancados quanto o motorista esquecia de utilizar o combustível líquido.

Fonte: Jornal da Manhã

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Copel propõe parceria à russa Gazprom na construção de térmicas a gás no Paraná

A estatal paranaense Copel pretende atrair a estatal russa Gazprom para uma parceria na construção de térmicas a gás no Paraná. O projeto prevê não apenas  a geração de energia, mas também a construção da infraestrutura necessária para a instalação de novas usinas no estado. Estão no planejamento elaborado pela Copel a ampliação da usina de Araucária, a instalação de uma nova térmica no litoral do estado,  esta com capacidade de 1.200 MW, a construção de um gasoduto que ligue o litoral paranaense e a região metropolitana de Curitiba e a instalação de um terminal de gás natural liquefeito (GNL) conjugado a uma unidade de regaseificação. O empreendimento teria capacidade para processar 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
A proposta foi entregue à Gazprom pelo governador paranaense Beto Richa. O político lidera uma missão internacional cujo objetivo é atrair novos investimentos para o estado do Paraná.
De acordo com a agência de notícias do governo estadual, Richa também consultou a empresa sobre a possibilidade de a Gazprom fornecer GNL ao estado, um insumo que seria recebido no terminal e então convertido em gás no estado gasoso na unidade de regaseificação. O consumo local está atualmente em 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, volume destinado à distribuidora local Compagás e à térmica de Araucária.
Ainda nesta segunda-feira, Richa esteve na sede do Vnesh Econom Bank (VEB), o banco de desenvolvimento da Rússia, onde discutiu a possibilidade de obter financiamento para obras de infraestrutura no estado.
China
Antes de passar pela Rússia, o governador do Paraná esteve na China, onde também promoveu agenda de encontros com autoridades locais e empresas. Uma das reuniões foi com representantes da State Grid, estatal chinesa que foi parceira da Copel em três grandes projetos de transmissão de energia no Brasil, com investimento total de R$ 3,6 bilhões. A reunião contou com a presença do presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna.
O conteúdo dos encontros não foi revelado, porém é natural imaginar que uma eventual repetição da parceria em futuros leilões foi um dos temas em discussão.
A State Grid revelou em julho passado, por intermédio do vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Administrativo, Qu Yan, que a companhia também estaria interessada em projetos de geração no Brasil. No próximo dia 6 de novembro, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá leilão de geração para a licitação de 29 usinas cujas concessões se encerraram nos últimos meses ou serão a ser encerradas até o final do ano. Alguns desses ativos eram operados pela própria Copel.

fonte: ABEGAS

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Residências batem recorde de consumo de gás natural no Paraná

O volume de gás natural distribuído para o segmento residencial bateu novo recorde. De acordo com a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), no mês de setembro, o volume de vendas do combustível para residências ultrapassou a marca de 26,8 mil m³/dia, um crescimento de 13% em relação ao mês de julho, quando a companhia já tinha registrado o maior consumo do segmento no ano. Levando em conta o acumulado do volume de gás natural distribuídos nos nove meses de 2015, o consumo residencial foi 21,4% maior do que no mesmo período do ano passado.
No mês de setembro, a Compagas também superou a marca de 30 mil clientes no Paraná, sendo destaque o segmento residencial com 30.100 unidades domiciliares ligadas, ou seja, com o gás natural disponível para utilização. “O segmento residencial representa cerca de 1% do volume total de gás natural comercializado no pela Compagas, no entanto, a representatividade em número de clientes é de 98%”, destaca o gerente de vendas urbano da Compagas, Mauro Melara.
De janeiro a setembro, 65 prédios da capital paranaense passaram a utilizar o gás natural, somando 4.634 novos domicílios atendidos. Ao todo, são 623 edifícios que já utilizam o sistema, totalizando 30.100 residências.
As vantagens oferecidas pelo gás natural em relação a outros combustíveis estão entre as principais causas para o aumento no consumo e no número de clientes, além dos novos empreendimentos que já são construídos para serem entregues com o gás natural, cada vez mais empreendimentos habitados migram para o combustível canalizado. “Por apresentar densidade específica menor que a do ar, em casos de vazamento, a dispersão do gás natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes. O fornecimento contínuo elimina a preocupação do consumidor com estoque de combustível, sem a necessidade de destinar um local do edifício para armazenar botijões de gás, o que otimiza as áreas comuns do prédio e, além disso, reduz o número de caminhões que atrapalham o trânsito e os moradores”, ressalta Melara. Outro ponto forte entre os benefícios é a possibilidade da medição individual do consumo, com a fatura emitida em nome do cliente.

Atualmente são mais de 20 bairros atendidos pela Compagas em Curitiba e a companhia também tem planos de expandir a rede residencial para Araucária e Ponta Grossa nos próximos anos. Para conferir o mapa completo da rede de distribuição da rede para o segmento residencial, acesse:http://www.compagas.com.br/rede-de-distribuicao-de-gas.

Fonte: Abegás

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Gasoduto entre Ponta Grossa e Castro ficará pronto em fevereiro

O prefeito em exercício de Castro, Marcos Bertolini, e o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Jaime Pusch, participaram de reunião com o diretor-presidente da Compagas, Fernando Eugênio Ghignone, e o diretor técnico-comercial da Companhia, José Roberto Gomes Paes Leme, em Curitiba. Conforme Paes Leme, as obras devem ser concluídas em fevereiro. “Encontramos alguns trechos de rocha, o que dificultou a escavação e exigiu um maquinário especial. Mas, em breve finalizaremos este trabalho e vamos poder fazer a ligação de todos os trechos”, revelou.



Fonte: JM News – Ponta Grossa

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Conheça os vilões da conta de luz e saiba economizar

Chuveiro e geladeira são os itens que mais gastam; controlar o uso e mudar hábitos diminuem a cobrança.
Revisão e reajuste na tarifa, bandeiras tarifárias e repasse de prejuízos são exemplos da sobrecarga na conta de luz do consumidor apenas neste ano. Não há como escapar deles, mas é possível amenizar seu impacto.
“O comportamento dos brasileiros mudou. Quando houve racionamento de energia há alguns anos, no primeiro momento, muitos começaram a deixar eletrônicos e eletrodomésticos desligados. Aos poucos, percebeu-se que era possível trocar equipamentos e não perder conforto”, diz o presidente da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia).
Chuveiro
O chuveiro elétrico,  por exemplo, é responsável  por quase metade de todo o gasto  de  luz.  Seu consumo é 70% superior ao da opção a gás.   Especialistas afirmam que trocar um pelo outro não significará desperdício de água, pelo fato de o aquecimento demorar por volta de 20 segundos na versão a gás.

“Nesse intervalo, serão perdidos, em média, 8 litros. Isso equivale a 5% ao mês, pouco em relação à economia que será feita pela troca do chuveiro”, diz Aguiar.
De acordo com o lnmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), os banhos não devem durar mais do que oito minutos. Em dias mais quentes, use o chuveiro no modo “verão” ou na potência mínima. Uma opção é acoplar termostatos no chuveiro. Os equipamentos custam, em média RS 40, e controlam a temperatura  desejada.
Geladeira é o segundo item de maior gasto
O segundo produto que mais gasta luz é a geladeira, mas existem maneiras de diminuir esse consumo. O eletrodoméstico, por exemplo, tem de estar a uma distância de cinco dedos da parede, o que facilita a circulação de ar. Caso contrário, o motor irá trabalhar gastando mais.
Itens com mais de sete anos de vida devem ser trocados. Ano a ano, o consumo do motor aumenta. A cada 12 meses, 5% a mais são consumidos. “Verifique a borracha de vedação com a finalidade de identificar se não há vazamento do ar frio e, com isso, perda do rendimento”, diz o lnmetro.

Fonte: Agora SP

Arquivo do blog