terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Demanda por GNL aumentará 5% ao ano até 2030

Demanda por gás deve manter ritmo de aumento de 2% ao ano
A demanda global por GNL deve aumentar de 4% a 5% anualmente entre 2015 a 2030. Neste período, a demanda por gás crescerá 2%, mesmo ritmo de crescimento desde 2000. As previsões são do primeiro boletim de previsões para o mercado de GNL lançado pela Shell nesta segunda-feira (20/2).
Em 2016, a demanda global por GNL foi de 265 milhões de toneladas. Ao todo, 35 países importaram o energético no ano, mais que o triplo dos dez países importadores do começo do século. De acordo com a petroleira, a expectativa é que os Estados Unidos continuem como o principal consumidor de gás nos próximos anos, seguidos pela Rússia.
A Shell acredita que entre 2014 e 2020 o tamanho do comércio global de GNL crescerá 50%, mas será necessário que a indústria faça grandes investimentos para suprir o crescimento da demanda pelo energético na próxima década.

“Enquanto a indústria tem sido flexível no desenvolvimento de nova demanda, houve uma queda nas decisões de investimento para produção nova”, afirma o relatório.
O crescimento na comercialização do GNL deverá vir principalmente de novas exportações na Austrália e nos Estados Unidos, sendo que mais de 60% desta nova capacidade de produção virá de áreas que entrarão em operação somente na próxima década.
A Shell lembrou que os projetos de GNL podem levar de quatro a cinco anos para entrar em operação, tempo que vem diminuindo com o uso de FSRUs. Desde 2015, oito novos FSRUs iniciaram atividades na costa de países importadores. Com isso, há um total de 21 unidades atuando globalmente hoje e outras seis em construção.
No ano passado, o crescimento da produção de GNL veio principalmente da Austrália, onde as exportações aumentaram 15 milhões de toneladas e chegaram a 44,3 milhões de toneladas.
A expectativa é que os preços de GNL continuam a ser impactados pelo preço do barril de petróleo, preços das fontes renováveis e pelo custo dos projetos. Os preços futuros devem continuar a competir com os preços do gás bombeado regionalmente.

Fonte: Brasil Energia Online

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Conversões de veículos para GNV aumentam 151% no Paraná

Diante da alta nos preços da gasolina e do etanol, muitos consumidores buscam no Gás Natural Veicular (GNV) uma alternativa para economizar. Um indicador é o número de conversões de veículos para uso do GNV. De acordo com a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), em 2016, o número de conversões no Paraná foi 151% maior que no ano anterior. No total, 691 carros iniciaram o uso do combustível e a frota paranaense atingiu a marca de 34.383 veículos utilizando gás natural.
A opção pelo GNV é explicada pela competitividade do combustível. Com base no sistema de levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio* do litro da gasolina para o consumidor paranaense hoje é de R$ 3,69 e do etanol é de R$ 2,97, enquanto o metro cúbico do GNV tem preço médio de R$ 2,53 no Estado. Com o rendimento previsto (13,2 km/m³ no GNV, 10,7km/l na Gasolina e 7,5km/l no Etanol.), para rodar 100 quilômetros com o GNV, o motorista gasta cerca de R$ 19,16, enquanto que com a gasolina o custo é de aproximadamente R$ 34,40 e com o etanol é de R$ 39,6. Ou seja, a economia para quem abastece com GNV pode chegar a quase 50%.


O gerente do segmento veicular da Compagas, Mauro Melara, lembra que, no Paraná, os motoristas também têm desconto no IPVA. Para os carros movidos a gás natural o custo do imposto é de 1% sobre o valor do veículo, perante os 3,5% do valor sobre os veículos movidos a gasolina e/ou etanol.  “O preço da instalação do kit GNV varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil, e para quem roda cerca de 4.000 km no mês, por exemplo, o tempo de retorno do investimento é, em média, de 5 meses”, explica Melara, destacando que essas contas podem ser feitas no Simulador de Economia no site Compagas: http://compagas.com.br/simulador-de-economia-gnv
Concessionária responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, a Compagas conta com 36 postos revendedores de GNV, nas cidades de Curitiba, Campo Largo, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, e um em Londrina comercializa o gás fornecido pela GasLocal. O Estado conta com 19 oficinas credenciadas pelo INMETRO para efetuar a conversão.

Fonte: Compagas / Comunicação

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Sul: Região registra até 65% de economia com o uso do GNV

Santa Catarina se destaca na região Sul pela alta competitividade do GNV. Na terceira semana de janeiro, abastecer em postos catarinenses pode representar um corte de 54% nas despesas frente a gasolina e de 65% ante o etanol. O desembolso para quem roda 100 km com GNV é de R$ 16 e de R$ 35 com gasolina e com R$ 46 com etanol.
No Rio Grande do Sul, rodar com etanol tem um dos custos mais elevados do País, chegando a R$ 51 o percurso de 100km, enquanto com a gasolina um trecho com essa quilometragem sai por R$ 36 e com GNV, apenas R$ 21. Para os motoristas que rodam 2.500 km com GNV, a economia pode chegar a R$ 745.
No Paraná, a economia é de 54% em relação ao etanol e 47% em relação à gasolina. Rodar com GNV sai por R$ 18 o trecho de 100 km. Com gasolina e etanol, o desembolso é de R$ 35 e R$ 40, respectivamente.


Para realizar a análise, a Abegás utiliza como referência o veículo Fiat Siena, que já contempla em seu manual de fábrica o consumo com os três combustíveis e percorre 13,2 km por metro cúbico de GNV, 10,7 km com gasolina e 7,5 km com o etanol. O estudo utiliza como base para o calcula da economia mensal proporcionado pelo GNV veículos que rodam em média 2.500 km em 30 dias.


Fonte: Comunicação ABEGÁS.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Nova fonte de gás no Paraná

Um dos principais projetos da Compagas para 2017 é analisar, por quatro meses, a viabilidade da produção de biogás e biometano com agricultores do interior
O biogás pode ser a nova alternativa da Compagas para desenvolver o mercado de gás natural no interior do estado paranaense. A distribuidora montou um projeto com a Castrolanda, empresa do segmento agropecuário, para estudar a viabilidade técnica e econômica da produção de biogás e biometano na região de Castro, no Paraná.
Aliás, a Compagas tem grandes planos para 2017, quando pretende investir R$ 25 milhões para chegar ao fim do ano com uma rede de distribuição de gás natural de 815 km no Paraná. Outra meta da concessionária é ampliar sua carteira de clientes em 10%, além de dar início a novos projetos de pesquisa e desenvolvimento, como o de biogás com a Castrolanda.

A pedido da Brasil Energia, a Compagas compartilhou os detalhes desse projeto. O termo de cooperação assinado pelas duas empresas foi estruturado em cinco etapas. Na primeira, serão colhidas informações socioeconômicas da região pecuarista onde o empreendimento viria a ser executado. Em seguida, uma equipe designada pelas empresas vai apresentar as normas e os regulamentos técnicos pertinentes ao projeto.
A terceira é a fase de dimensionamento das alternativas disponíveis para o aproveitamento de biogás e biometano e, claro, o orçamento de cada uma delas. Depois, a ideia é que a equipe comece a delinear as soluções viáveis para o projeto de acordo com o modelo de negócios da Compagas e da Castrolanda e, por fim, as empresas vão analisar os resultados do estudo para que possam decidir se o investimento trará o retorno esperado.
Prazo definido
Todas as etapas do estudo serão realizadas nos próximos quatro meses, de acordo com a distribuidora paranaense, controlada pela Copel. “A Compagas tem muito interesse em desenvolver essa fonte energética no Paraná. [O biogás] permite a interiorização e o desenvolvimento do mercado de gás natural, além de servir como instrumento de sustentabilidade para a cadeia do agronegócio e de gerenciamento de resíduos sólidos”, de acordo com a concessionária de gás natural.
Atualmente, 849 produtores agropecuários de Castro são associados à Castrolanda. Os subprodutos dessas atividades, resíduos de origem vegetal e animal, são reaproveitados por biodigestores na produção de biometano, produto de composição praticamente idêntica à do gás natural. Além de aumentar a oferta de um energético de alto poder calorífico, há também benefícios para o meio ambiente, já que alguns subprodutos, como esterco e estrume, emitem grande quantidade de gases de efeito estufa para a atmosfera, como o gás metano (CH4).
Outras frentes para biogás
A concessionária coordena outro projeto de análise de viabilidade técnica relacionada a biogás e biometano, fruto de uma parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás).
O foco desse estudo são as pequenas e médias propriedades rurais, cooperativas, granjas e também empresas instaladas na região oeste do Paraná, que, juntas, podem aumentar significativamente o volume de biogás produzido no estado.

Fonte: Brasil Energia Online