segunda-feira, 31 de julho de 2017

Investimentos no segmento de biogás devem atingir R$ 50 bilhões até 2030

O Brasil deve receber investimentos da ordem de R$ 50 bilhões no setor de biogás, gerado a partir de resíduos principalmente dos setores sucroenergético, de alimentos e de saneamento, até 2030. A projeção é da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás), com base na proposta brasileira no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21), que determina a redução das emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e 43% até 2030, em relação ao contabilizado em 2005.

O potencial de investimentos estimado pela instituição considera uma produção de biogás, no período, de 32 milhões de metros cúbicos diários, volume um pouco maior que a capacidade de importação de gás natural da Bolívia pelo Brasil, por meio do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).
Segundo o vice-presidente da Abiogás, Gabriel Kropsch, o volume de biometano, no período, pode substituir até 40% do consumo de diesel para transporte no país. “A grande oportunidade é a substituição de óleo no transporte pesado de carga e passageiros. Muita gente tem a concepção errada do biometano, de que seria concorrente do gás natural. Na verdade, é um grande complemento do gás natural, atendendo regiões onde os gasodutos não chegam”, disse.
O executivo elogia a nova versão do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), com horizonte até 2026, que contemplou o setor de biogás. De acordo com o documento, colocado em consulta pública na semana passada, o governo prevê capacidade instalada total de 300 megawatts (MW) de termelétricas a biogás no fim do período analisado.
Kropsch conta que, recentemente, a Abiogás e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) firmaram acordo para mapear o potencial da oferta de biogás por região e a localização das redes de energia elétrica e de gasodutos.
Do ponto de vista regulatório, o executivo destacou a recente resolução publicada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) que determina a especificação do biometano a partir de resíduos urbanos. Até então, havia apenas uma resolução regulamentando a produção do biometano de origem agrícola, publicada há dois anos.
“Esse era o ponto que faltava realmente no arcabouço legal do mercado de biogás e biometano, para que todos os projetos que estão no pipeline possam realmente deslanchar”, disse Kropsch. “Vemos com muito bons olhos [a nova resolução], porque vai destravar projetos que estavam esperando essa publicação.”

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Mais três estabelecimentos comerciais de Curitiba migram para o gás natural

Panificadora Delicci, Crossroads Bar e o 5º Batalhão de Suprimentos são os novos consumidores do combustível canalizado
Nas últimas semanas, o segmento comercial conquistou três novos clientes. A Panficadora Delicci, instalada no Bigorrilho, utilizará o combustível para a cocção dos alimentos. O Crossroads Bar, localizado no Água Verde, iniciará o consumo em um prazo de até 150 dias, para uso em fogões e aquecedores do local. No 5º Batalhão de Suprimentos, o quartel localizado na Avenida Silva Jardim, o gás natural também será utilizado para a cocção e o fornecimento também deve iniciar em um período de até 5 meses.

Os novos clientes do setor contarão com todas as vantagens que o gás natural oferece, como a segurança e economia com praticidade. Com o fornecimento contínuo, não há acúmulo de combustível nem a necessidade do reabastecimento periódico. Além disso, a chama limpa não deixa resíduos nos equipamentos, o que diminui as despesas com manutenção. O pagamento após o consumo e o serviço de débito automático nos bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Santander também configuram vantagens para os clientes.
Juntos, os novos consumidores têm um volume contratado de mais de 2 mil m³/mês de gás natural. Atualmente, a Compagas fornece aos cerca de 460 clientes do segmento comercial um total mensal de 500 mil m³ do combustível. Entre os consumidores estão bares, restaurantes, hotéis, hospitais, shoppings, academias, clubes, lavanderias, etc. Para saber mais sobre o segmento comercial, acesse: http://compagas.com.br/index.php/comercial

Fonte: Compagas / Comunicação

terça-feira, 4 de julho de 2017

ANP publica dados consolidados do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis em 2016

A ANP publicou ontem (3/7), em seu sítio eletrônico, dados estatísticos consolidados da evolução do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil em 2016. Os gráficos e tabelas, que serão publicados posteriormente no Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2017, podem ser consultados em:
De acordo com os dados, a produção nacional de petróleo cresceu 3,2% pelo terceiro ano consecutivo e atingiu 2,5 milhões de barris/dia. O principal motivo da elevação foi a oferta de petróleo do pré-sal, que alcançou a média de 1,0 milhão de barris/dia no ano, após variação anual de 33,1%. A produção nacional de gás natural teve acréscimo de 7,9%, alcançando 103,8 milhões de m³/dia.
A produção de gás natural do pré-sal segue aumentando sua participação no total nacional e correspondeu a 38,2% em 2016. Os resultados obtidos no pré-sal reforçam a atratividade dos blocos deste horizonte geológico a serem ofertados nas próximas rodadas de licitação, com calendário aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para os próximos três anos.
Como reflexo da maior produção nacional, em 2016 o Brasil reduziu sua necessidade de importação de petróleo em 44,9%, para média de 178,6 mil barris/dia, enquanto as exportações alcançaram o maior valor da série histórica, 798,2 mil barris/dia, aumento anual de 8,3%.

No mercado interno, as vendas de derivados pelas distribuidoras registraram declínio de 2,5%. As vendas de óleo diesel apresentaram queda de 5,1%, contrastando com a elevação de 4,6% das vendas de gasolina C. Já a comercialização de etanol hidratado teve redução de 18,1%.
Por sua vez, a produção nacional de derivados foi 6,3% inferior a 2015, e atingiu 2,0 milhões de barris/dia. Com isso, o volume de importações de derivados cresceu 10,1%, para 488,1 mil barris/dia. Apesar disso, em função da redução dos preços internacionais, houve um recuo do dispêndio com a importação em 15,2%.
O crescimento das importações refletiu uma maior diversificação dos agentes responsáveis pela oferta interna de combustíveis, o que, por sua vez, tende a contribuir com a ampliação das oportunidades de investimentos em infraestrutura de armazenamento e movimentação de petróleo, derivados e biocombustíveis.
No setor de biocombustíveis, a produção total de etanol caiu 4,1% e a produção de biodiesel foi 3,5% inferior ao ano anterior, em decorrência da redução do consumo dos combustíveis.
O montante gerado de participações governamentais atingiu R$ 17,7 bilhões em 2016, sendo R$ 11,8 bilhões em royalties e R$ 5,9 bilhões em participação especial. Já o volume de obrigações relativas aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D &I) foi de R$ 862 milhões.

Fonte: ANP

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Gelo ardendo – China afirma ter conseguido extrair gás do ‘gelo de fogo’

Enquanto a China está celebrando ter sucedido em extrair gás natural do hidrato de metano (o chamado “gelo de fogo”), não está claro se Pequim terá conseguido um avanço tecnológico significativo na indústria de energia.
Mais cedo, a China anunciou com orgulho ter conseguido extrair pela primeira vez gás natural das jazidas de hidrato de metano, também conhecido como gelo combustível, localizadas no mar do Sul da China perto do delta do rio Zhujiang, tendo o volume do gás extraído superado todas as expetativas.
No entanto, muitos analistas respeitados de todo o mundo acham que ainda é cedo para celebrar um sucesso.
Igor Yushkov, analista principal do Fundo Nacional de Segurança de Energia, disse à Sputnik China que se pode comparar o alcance da China com as novas tecnologias desenvolvidas nos EUA que fizeram com que a extração de gás de xisto se tornasse viável.
“A China anuncia triunfante o início da extração de gás do ‘gelo de fogo’, silenciando ao mesmo tempo o fato do processo ser bastante caro. Isso causa mais perguntas, porque o custo das matérias-primas extraídas é o que mais importa. É o preço e nada mais, o que vai definir o sucesso comercial da tecnologia chinesa e do processo de extração do ‘gelo de fogo’ em geral”, disse o especialista, acrescentando que o Japão começou extraindo gás natural do hidrato de metano ainda em 2013, mas decidiu suspender o projeto devido ao elevado custo da nova tecnologia.

De acordo com o analista, a China sabe disso, mas há duas razões porque Pequim optou por simular uma implementação bem-sucedida do novo projeto.
“Parece que quanto mais se aproxima o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, que prevê mudanças parciais na liderança do país, mais notícias boas aparecem na mídia chinesa […] As autoridades chinesas procuram persuadir os cidadãos que tudo está ótimo no país, ou seja, os líderes do Estado estão fazendo bem seu trabalho”, disse.
A outra razão é puramente econômica, pois informações sobre o “avanço histórico” da China na extração de gás natural a partir do hidrato de metano chegaram “na hora certa”.
“Estas notícias têm por objetivo velado influenciar os preços dos fornecedores de gás natural estrangeiros, inclusive da Gazprom russa, que no momento está negociando novas remessas com a China. O aspecto de preço é muito importante para a China, porque o volume de gás natural importado pelo país é maior a cada ano. Assim, o discurso impressionante e a falta da informação mais importante nas notícias sobre extração de gás do hidrato de metano fazem acreditar que a suposta revolução na aérea de energia seja sobretudo um projeto mediático das agências estatais chinesas”, concluiu Igor Yushkov.
O hidrato de metano são cristais sólidos parecidos com gelo, formados de água misturada com metano com pressão e condições específicas, em geral por baixo de centenas de metros de água. De acordo com a Administração de Informação Energética dos EUA, as reservas mundiais de hidrato são de 280 trilhões a 2.800 trilhões de metros cúbicos, isto é, mais energia do que contêm o carvão, óleo e gás natural em conjunto. Com os atuais ritmos de consumo de gás, as reservas de hidrato de metano poderiam satisfazer a demanda de gás durante 80-800 anos.

Fonte: Sputinik Brasil

segunda-feira, 26 de junho de 2017

ANP divulga livreto “Oportunidades no Setor de Petróleo e Gás Natural no Brasil”

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis publicou no último dia 22 o livreto “Oportunidades no Setor de Petróleo e Gás Natural no Brasil – Rodadas de Licitações 2017-2019″, em Português e Inglês. O livreto está disponível na área de publicações  do site ANP.

A publicação apresenta as áreas que serão oferecidas na 14ª, 15ª e 16ª Rodadas de Licitações de áreas para exploração e produção, no regime de concessão, e também as da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Rodadas do Pré-Sal, no regime de partilha da produção. Informa ainda os aprimoramentos na política energética nacional, como as alterações no conteúdo local e a simplificação das regras no regime de concessões com a adoção de uma fase única de exploração, royalties distintos para áreas de novas fronteiras e bacias maduras de maior risco, redução do patrimônio líquido para não operadores e incentivos para aumentar a participação dos fundos de investimento.

Fonte: ANP

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Fórum de Biogás e Biometano confirma cenário de oportunidades no Sul do Brasil

O 1º Fórum Estadual de Biogás e Biometano, realizado em Caxias do Sul (RS), chegou ao fim na quarta-feira, 14 de junho, e seus organizados encerraram os trabalhos com o sentimento de missão cumprida nos objetivos a que o evento se propôs. Após três palestras, cinco mesas-redondas, quatro cases e a apresentação de uma futura chamada pública de compra de biometano, pela Sulgás, o Fórum possibilitou excelentes trocas de experiências e conhecimentos em um cenário de novas oportunidades para a cadeia de biogás e biometano no Rio Grande do Sul e no Brasil aos mais de 300 participantes.]
Como última atividade do evento, às 16h, um debate final reuniu realizadores, patrocinadores, apoiadores e o público, o que permitiu a apresentação de 26 proposições que serão analisadas pela coordenação do Fórum. Para Clovis Leopoldo Reichert, um dos coordenadores do evento e gerente de Operações do Instituto SENAI de Tecnologia em Petróleo, Gás e Energia, o Fórum teve a função de ser multiplicador de aprendizados e de contribuições. “Sem dúvida, tudo o que foi posto nesse evento alavancará o setor e gerará ações concretas para um futuro melhor com cada vez mais energias renováveis na vida das pessoas, gerando renda e, consequentemente, preservando o meio ambiente”, concluiu.

O sucesso do 1º Fórum Estadual de Biogás e Biometano pode ser comprovado com a confirmação de uma segunda edição, em junho de 2018, cuja data ainda será definida, porém, ainda mais abrangente, pois envolverá além do Rio Grande do Sul, os estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. O 2º Fórum será realizado na cidade de Foz do Iguaçu (PR).
O evento, que aconteceu na Universdiade de Caxias do Sul nos dias 13 e 14 de junho, foi uma realização do Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APLMMeA), da Universidade de Caxias do Sul (UCS), do Instituto SENAI de Tecnologia em Petróleo, Gás e Energia e da Itaipu Binacional.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Fórum

terça-feira, 13 de junho de 2017

Abiogás projeta expansão do biometano

Os produtores de biometano (biogás purificado) estão na expectativa de que, muito em breve, uma nova resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) possa contribuir para ampliar as oportunidades dentro do setor. Conforme a Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás), a perspectiva é de que ainda neste ano seja estipulada a regulamentação do biometano oriundo dos resíduos sólidos urbano, o chamado gás de aterros sanitários e de estações de tratamento de efluentes (esgoto).
O conselheiro da entidade Maurício Cótica recorda que há dois anos não havia sequer uma regulamentação que reconhecesse o biometano como combustível no Brasil. Essa condição mudou com a resolução número 8 da ANP, publicada no início de 2015, que normatizou a questão relativa a esse biocombustível gerado a partir de rejeitos agrossilvopastoris.
Cótica enfatiza que, além do potencial de produção de um combustível renovável, a atividade propicia uma destinação correta a materiais que podem ser considerados como passivos ambientais. É possível utilizar na produção de biogás resíduos como dejetos de suínos, de gado, cascas de laranja, entre outros.

Enquanto o biogás pode ser utilizado para a geração de energia elétrica ou térmica, o biometano é indicado para o uso veicular, já que é preciso um grau de pureza maior para essa finalidade. O segmento está em evidência atualmente no Rio Grande do Sul. Hoje, a partir das 9h, será aberto o 1º Fórum Estadual de Biogás e Biometano no UCS Teatro, na Universidade de Caxias do Sul. O evento será encerrado amanhã, às 16h30min. Cótica ressalta que o encontro promoverá uma discussão com diferentes empreendedores, trazendo também a participação do lado acadêmico. Um dos tópicos que será abordado é realização da chamada pública para aquisição de biometano por parte da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).
O presidente da estatal, Claudemir Bragagnolo, diz que a chamada pública deverá ser publicada ainda neste ano, entretanto prefere não estipular uma data específica. A medida, antes de ser concretizada, ainda precisa ser submetida à análise da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE-RS). Mas, o executivo revela que o volume de biometano que será contratado pela distribuidora nessa fase inicial será de 100 mil metros cúbicos diários. Anteriormente, o plano da empresa era contratar 200 mil metros cúbicos diários.
O conselheiro da Abiogás pondera que 100 mil metros cúbicos por dia, para um movimento inaugural, pode ser considerado como um número positivo. “O primeiro passo é romper a inércia e apresentar para o mercado uma formatação de contrato de longo prazo, com regras estabelecidas”, reforça Cótica. Hoje, o gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que abastece o Estado, chega ao Rio Grande do Sul com uma capacidade de 2,8 milhões de metros cúbicos de gás natural diários.
Para poder distribuir o biometano que será adquirido, a Sulgás instalará redes menores de gasodutos próximas às unidades produtoras e aproveitará o transporte de Gás Natural Comprimido (GNC), para curtas distâncias. Bragagnolo faz a ressalva de que, especialmente no começo, o preço do biogás será mais elevado do que o do gás natural de origem fóssil. Porém, a expectativa é de que com o aumento da escala de produção os custos caiam, algo semelhante ao que ocorreu com a energia eólica, por exemplo. O presidente da Sulgás recorda que o Rio Grande do Sul é pioneiro na área de biogás purificado desde a implantação da planta-piloto de biometano no município de Montenegro do Consórcio Verde-Brasil (formado pelas empresas Ecocitrus e Naturovos). A operação da unidade foi iniciada em 2012.

Fonte: Jornal do Comércio (RS)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Compagas leva o conforto do gás natural para a Casa Cor Paraná 2017

Pelo quarto ano consecutivo, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) participa da Casa Cor Paraná, apresentando as possibilidades de aplicação do gás natural em residências. O Resto Garden Compagas é assinado pelo paisagista Wolfgang Schlögel, que leva o conceito de jardim para dentro do ambiente que será o restaurante da mostra. Com 160 m², o espaço foi criado em torno de um canteiro central, ao redor estão um balcão, mesas e cadeiras. Um piano de cauda dá o tom de sofisticação e a instalação de uma lareira redonda a gás natural garantirá a sensação de conforto aos visitantes do ambiente na Casa Cor.

Para Schlögel, a lareira humaniza o espaço, tornando-o mais acolhedor. “Considerando o clima frio de Curitiba, a lareira é uma maneira de deixar o ambiente mais aconchegante e confortável, ainda mais o restaurante, que é um espaço onde as pessoas permanecem por mais tempo”, explica. A lareira funciona com o gás natural e dentre as vantagens do combustível, o arquiteto destaca a segurança e o custo-benefício, já que não é necessário usar madeira nem álcool para o acendimento. “A exuberância da chama que o gás natural produz é única, ela é forte, além de ser mais limpa e econômica que a lenha ou o álcool”, ressalta o paisagista.
O Resto Garden Compagas conta com uma luminosidade natural o que permitiu a utilização de diversas espécies de vegetação no canteiro do espaço. O paisagista ainda explica que preza pela utilização de elementos da natureza, por isso escolheu mesas com pés talhados em madeira natural e, para a decoração, uma girafa de três metros, também talhada em madeira. “Para completar o clima de jardim, convidei o artista Celestino Dimas para pintar um mural de 7,5 x 2,5 m² com o tema ‘botânica’. A obra é exclusiva e foi pintada no próprio espaço”, conta Schlögel.
A participação da Compagas na Casa Cor faz parte da estratégia em ampliar o uso do gás natural nas residências e apresentar as suas diversas aplicações neste segmento. “Além de alimentar lareiras, em residências e até estabelecimentos comerciais, o gás natural pode ser utilizado para a cocção de alimentos, aquecimento de água, inclusive de piscinas, e de pisos. Como o fornecimento é contínuo e feito por tubulações subterrâneas, diferente do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás natural não demanda espaço para armazenar botijões, garantindo mais segurança e praticidade aos seus consumidores”, destaca a gerente de Marketing da Compagas, Patricia Alberti.

Fonte: Compagas / Comunicação

terça-feira, 30 de maio de 2017

Novos tempos na indústria de óleo e gás

Após um longo período de retração nos negócios, por conta da queda vertiginosa na demanda conjugada com aumento de oferta, a indústria de óleo e gás começa a apresentar sinais de otimismo. Um estudo com 723 profissionais, dentre eles 50 brasileiros, efetuado pela consultoria norueguesa DNV GL apontou que executivos da área ainda esperam um ano difícil, mas já estão mais otimistas com as oportunidades de negócios. O levantamento mostra que a confiança nas perspectivas para o segmento mais que triplicou no país, de 16% em 2016 para 50% em 2017, sendo a média global, para efeitos de comparação, de 32%. Do ponto de vista da lucratividade, o estudo mostra que os profissionais no Brasil estão mais pessimistas, quando apenas 26% deles esperam alcançar suas metas de lucro, contra 34% das expectativas globais.
A reação dos investidores no Brasil é reflexo das medidas que vêm sendo implantadas pelo governo brasileiro para atrair investimentos para o setor, que é um dos mais importantes no país. O mercado recebeu com bastante entusiasmo as notícias sobre o fim da regra do operador único no pré-sal, apesar de alguma desconfiança com o direito de preferência assegurado à Petrobras. Também repercutiu muito bem o anúncio das mudanças nas exigências de conteúdo local, que reduziu à metade a necessidade de percentual para contratação de equipamentos que deixará de ser detalhada por itens e passará a ser global.
Já para exploração em terra, o índice de conteúdo local será de 50%. Na regra anterior, os percentuais eram definidos em cada edital. A expectativa é que a nova política seja colocada em prática a partir da 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural, prevista para acontecer no segundo semestre deste ano, juntamente com as 2ª e 3ª rodadas de Partilha de Produção e com a 4ª rodada de Acumulações Marginais.
Ainda no tema da flexibilização do conteúdo local, um estudo da consultoria internacional IHS apontou que, com a mudança na política atual, o país poderá produzir, em 2025, um milhão de barris a mais por dia. Isso seria um nível 30% superior ao cenário previsto caso não haja alterações nesses parâmetros. Consequentemente, o número de vagas diretas e indiretas criada no setor aumentaria em 70 mil postos até 2020 e a arrecadação total de participações, em mais de US$ 300 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo ainda a IHS, as regras atuais de conteúdo local implicam um sobrecusto dos projetos de petróleo no país, estimados entre 15% e 22,5%, por conta dos preços maiores cobrados aqui.
Além disso, atendendo a um antigo anseio dos investidores e da indústria, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou que fará a 4ª e 5ª rodadas de Partilha de Produção, no primeiro semestre de 2018 e no segundo semestre de 2019, respectivamente, conjuntamente com a 15ª e 16ª rodadas de Licitações de blocos exploratórios e com a 5ª e 6ª rodadas de Acumulações Marginais, definindo um calendário que permitirá aos investidores, operadoras e cadeia de fornecedores para o setor de óleo e gás se planejar antecipadamente.
Apesar de todas as adversidades, o mercado de óleo e gás brasileiro continua atraente para os
Investidores
Depois de a ANP ficar um longo período sem a realização de leilões, a expectativa do mercado é que todas as licitações previstas aconteçam efetivamente ao longo dos próximos três anos. Numa perspectiva otimista levando em conta o potencial das áreas leiloadas, de acordo com a agência, esse movimento deverá injetar na indústria um investimento direto de cerca de US$ 83 bilhões, fazendo com que a cadeia do setor se movimente.
Paralelamente, o valor arrecadado com os royalties do petróleo ­ compensação financeira paga pelas empresas que fazem a exploração por eventuais danos ambientais que podem ser causados durante o processo de extração ­ também deverá ajudar na retomada da economia do país e, principalmente, do Estado do Rio, um dos principais produtores de petróleo do país e que vem passando por uma grave crise financeira.
Somam-se a essas medidas, de forma positiva, a possibilidade de manutenção das políticas do Repetro, tratamento especial de importações e exportações para fins de incidência do ICMS, e o plano de parcerias e desinvestimento da Petrobras estabelecido no Plano Estratégico que deve alcançar algo em torno de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018.
Já no setor de estaleiros, o caminho passa por buscar oportunidades em reparos e manutenção. Dos investimentos anunciados pela Petrobras, principal player do mercado, a previsão é que, até 2021, entrem em operação 19 novas embarcações do tipo FPSO (sigla em inglês para Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), sendo que 12 já foram contratadas. Nossa análise é que para atingir o volume de produção prevista, próximo a 3 Mboe (milhões de barris de óleo equivalente)/dia, seriam necessários 16 FPSO, o que provocaria novas demandas de construção apenas por volta de 2024.

Diante do momento conturbado que o setor está vivendo, as empresas vêm buscando alternativas para encarar os desafios atuais. Surge daí um movimento que passa por uma reestruturação operacional (custos e despesas) e rolagem de dívidas e descomissionamento de áreas e ativos, com as empresas concentrando esforços e investimentos nos projetos mais
rentáveis. Na busca pela eficiência, escala e rentabilidade, destacam-se a consolidação e a busca de um modelo de operações em conjunto. Como exemplos, podemos citar a Shell que adquiriu a BG, a recente joint venture entre Schlumberger e Weatherford, a fusão da FMC Technologies com Technip e a compra da Baker Hughes pela GE.
Vale ressaltar que, apesar das adversidades que a indústria está enfrentando, o mercado de óleo e gás brasileiro continua atraente para os investidores, tanto nacionais como estrangeiros, que mantêm alto interesse no Brasil por conta do preço e da atratividade dos ativos. Todos de olho no potencial das reservas naturais brasileiras, na retomada das atividades petrolíferas no estado e no crescimento da indústria e do setor nos próximos anos.

Fonte: Valor Econômico / Manuel Fernandes

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Dar um gás

A CTG (Companhia de Transporte de Gás), que transporta gás natural a áreas não atendidas por distribuidoras, planeja aportar R$ 30 milhões neste ano.
Os recursos virão da gestora de investimentos Diamond Mountain, que acaba de se tornar acionista minoritária da empresa.
“A previsão é que, pelos próximos três anos, sejam investidos ao menos R$ 80 milhões”, diz o presidente da CTG, Horacio Andrés.

Atualmente, a companhia compra o gás das próprias distribuidoras —recentemente, fez projetos com a Comgás e, hoje, faz estudos em parceria com a Bahiagás.
A maior perspectiva de crescimento do setor, porém, é a expansão da geração distribuída de biogás.
“O gargalo desse segmento é o transporte. Com soluções de logística, o mercado deve se tornar competitivo.”
R$ 23 milhões faturou a CTG em 2016. R$ 2 bilhões é o caixa da Diamond Mountain.

Fonte: Folha de S. Paulo – coluna Mercado Aberto

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Mercado urbano registra aumento de consumo de gás natural no Paraná

Volume de vendas para os segmentos residencial e comercial aumentou 36,4% em abril na comparação com o mesmo período do ano passado
O volume de vendas de gás natural destinado aos segmentos residencial e comercial no Paraná aumentou 36,4% no mês de abril na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o último relatório da Compagas. No mês foram comercializados, na média diária, 44.067 m³ para os dois setores. Levando em conta o volume de gás natural fornecido aos comércios e residências durante os primeiros quatro meses de 2017, consumo foi 16% maior do que no mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma média de 33.126 m³/dia.
O número de clientes atendidos no período também aumentou. Atualmente são 37.059 consumidores no mercado urbano, sendo 465 estabelecimentos comerciais e 36.594 unidades residenciais que utilizam o gás natural para as principais atividades do dia a dia. Este número é 13% maior do que número de clientes que a Compagas atendia em abril de 2016.
O gerente de vendas para o segmento residencial da Compagas, Justino Pinho, explica que a expansão do uso do gás é uma vocação da cidade de Curitiba, por ser a capital mais fria do país, e representa muitas vantagens para os consumidores finais, como a segurança e a economia. “Por apresentar densidade específica menor que a do ar, em casos de vazamento, a dispersão do gás natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes. O fornecimento contínuo elimina a preocupação do consumidor com estoque de combustível e, além disso, não é preciso destinar um local do edifício para armazenar cilindros de gás, o que otimiza as áreas comuns do prédio e reduz o trânsito de caminhões que atrapalham o trânsito e os moradores”, ressalta Pinho. Outro ponto forte é a possibilidade da medição individual do consumo, com a fatura emitida diretamente em nome do cliente.

Atualmente, são mais de 20 bairros atendidos pela Compagas em Curitiba e a companhia está com obras de expansão da rede residencial nos municípios de Araucária e Ponta Grossa. Para conferir o mapa completo da rede de distribuição da rede para o segmento residencial, acesse o Mapa da Rede.
Dicas de Consumo Consciente e Segurança
Com a chegada dos dias mais frios, é natural elevar a temperatura da água para garantir um maior conforto térmico na hora do banho. A dica da Compagas para quem utiliza os aquecedores de passagem é regular a temperatura da água no aquecedor de forma que seja necessário acionar somente o registro de água quente na hora do banho. A prática de abrir tanto a torneira de água quente quanto a de água fria para equilibrar a temperatura aumenta o consumo de gás.
É importante também ficar de olho na manutenção do aparelho. Os aquecedores devem passar por manutenção a cada seis meses ou de acordo com o prazo definido pelo fabricante. Além disso, é necessário estar atento à vida útil do equipamento. Caso esteja comprometido, é aconselhável sua substituição.
Fonte: Compagas / Comunicação

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Brasil tem a maior probabilidade de se tornar autossuficiente em gás na América Latina

De acordo com a Rystad, país deve dobrar produção do energético até 2022
O Brasil é o país da América Latina com maior probabilidade de se tornar autossuficiente no suprimento de gás natural nos próximos anos, acredita Kjetil Solbraekke, vice-presidente sênior da Rystad Energy na América do Sul. A previsão é que o país dobre a produção de gás até 2022 e a tendência de crescimento deve se manter mesmo após este período.

Nos próximos anos, o crescimento da produção de gás no país deve vir principalmente na produção associada no pré-sal. Solbraekke lembra que é necessário achar soluções para este gás, como a queima ou venda para o mercado.
“O gás do pré-sal representa uma enorme oportunidade econômica para o Brasil e deve ser coletado e se tornar disponível comercialmente”, defende o analista.
Outra possibilidade é a instalação da indústria que mais consome o energético nas proximidades da costa, o que reduziria o risco dos produtores de gás, mas pode fazer o país ficar ainda mais dependente da importação de GNL para cobrir um potencial descompasso entre a produção e a demanda para geração elétrica. Para que o país se torne autossuficiente, o analista defende a necessidade de mudanças na organização do mercado de gás e energia, de modo a tornar mais previsível a geração a base de gás.
“Esta mudança exige uma significativa alteração em como os leilões de energia são executados, mas é uma necessidade para que o Brasil seja capaz de desenvolver um mercado mais previsível e com custos mais eficientes”, explica Solbraekke.
Atualmente, a América Latina é importadora de gás, majoritariamente, GNL. Solbraekke afirma que o mercado de gás na região é segmentado, relativamente pequeno, dominado por estatais e não tem regulações muitos transparentes, mas que tem recursos ainda não desenvolvidos que podem levar à autossuficiência.
“O mercado de gás na América Latina deve mudar significativamente nos próximos cinco anos”, explica o analista, que ressalta que o Brasil, Argentina e Bolívia são os países com maior potencial de crescimento do setor no momento.
De acordo com Solbraekke, caso o Brasil se torne autossuficiente, o fluxo de gás da Bolívia deve se direcionar principalmente para Argentina e Chile. Ainda assim, a previsão é que as exportações bolivianas caiam, já que o mercado interno tem demonstrado aumento na demanda, ao passo em que não há previsão para aumento da produção, pois já poucos novos projetos em desenvolvimento.
 “A Bolívia não tem atualmente capacidade para aumentar as vendas de gás para os países vizinhos e há maior probabilidade de que reduza as exportações para Argentina, Brasil e Chile. A menos que novos recursos sejam adicionados rapidamente às descobertas existentes, a produção pode ter um declínio de até 7% a Bolívia”, explica Solbraekke, referindo-se ao período entre 2017 e 2022.
O analista acredita que há a possibilidade de que a produção não convencional em Vaca Muerta, na Argentina, substitua as exportações bolivianas para os países da região. No entanto, Solbraekke lembra que a Argentina também está passando por um crescimento na demanda interna pelo energético e que a produção convencional no país está em queda e deve ser substituída pela não convencional.
 “A produção total prevista para a Argentina deve cair mesmo com o significativo aumento na produção não convencional (…) A baixa infraestrutura significa que os recursos de Vaca Muerta levarão um tempo para serem desenvolvidos e certamente não cobrirão a diferença entre demanda e consumo na Argentina e não região dentro de um tempo razoável”, adiciona.
De acordo com a WoodMackenzie, por exemplo, a produção de Vaca Muerta deve alcançar um pico entre 700 mil boe/dia e 1,25 milhão de boe/dia apenas em 2031.
Solbraekke defende que a região poderia se beneficiar de acordos mais flexíveis e baseados nas condições de mercado quando ocorrerem as negociações entre os países para a venda do energético.
No momento, Brasil e Bolívia iniciam as negociações para um novo acordo de importação de gás, já que o contrato atual vence em 2019. As importações brasileiras do gás boliviano em 2016 ficaram na média de 28,4 milhões de m³/dia, em linha com os volumes históricos.
Fonte: Brasil Energia OG Online

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Missão à Bolívia dá início às negociações para novo contrato de suprimento de gás

Os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul assinaram na sexta-feira (5), junto ao governo boliviano e a YPFB (empresa estatal responsável pela exploração de Petróleo e seus derivados no país), um memorando de entendimento que criou grupo de trabalho responsável por conduzir as negociações para novo contrato de suprimento de gás natural aos estados.
Na reunião de assinatura, que aconteceu nesta manhã em Santa Cruz de La Sierra, estiveram presentes também o presidente boliviano, Evo Morales, o Ministro de Hidrocarburos y Energía da Bolívia, Luis Alberto Fernández, e o presidente da YPFB, Guilhermo Achá. Esta é a segunda vez que representantes brasileiros se reúnem com autoridades bolivianas para discutir um novo contrato de suprimento de gás, já que o acordo atual vence em 2019 e a Petrobras já anunciou que deve reduzir sua atuação na importação do combustível vindo do país.

Com a assinatura do memorando, serão estabelecidas as condições e a organização contratual para a compra do gás natural a partir de 2020. Em fevereiro, o governo do MS afirmou que já tinha sido autorizado pelo presidente Temer a negociar diretamente com a Bolívia. As próximas discussões do grupo de trabalho constituído devem se desenvolver durante o evento da International Gas Union em Florianópolis, que acontece no dia 22 de maio, e já tem as presenças do Ministro boliviano, do presidente da YPFB e de cinco governadores confirmadas. As autoridades presentes no encontro afirmaram ainda que a Petrobras, cuja presença no evento em Florianópolis também será solicitada, já foi informada oficialmente sobre a assinatura do memorando e será convidada a participar do grupo formado nesta manhã.
Cósme Polêse, presidente da SCGÁS e representante do governo catarinense no encontro, se mostrou otimista com a possibilidade do novo contrato aumentar a oferta e ampliar o mercado de gás natural na região. “É uma janela de oportunidades para buscarmos uma negociação mais favorável para nossa região, considerando que o gás natural cumpre papel fundamental no desenvolvimento econômico das cidades e qualidade de vida da população.” O presidente boliviano Evo Morales também celebrou o encontro. “Temos a obrigação de tomar decisões que favoreçam nossos povos.”

Fonte: SCGÁS / Comunicação

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Evento internacional de gás natural terá Mato Grosso do Sul como tema

O encontro internacional de gás ‘Janela 2020: O Suprimento de Gás Natural para a Região Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul’ acontece no final de maio, em Florianópolis.
Mato Grosso do Sul será tema de encontro Internacional de Gás, o “Internacional Gas Union”, que acontecerá em Florianópolis/SC, nos dias 20, 21, 22, e 23 de maio. O evento intitulado ‘Janela 2020: O Suprimento de Gás Natural para a Região Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul’, está sendo organizado pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina e apoiado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS).
O encontro do IGU, que é a entidade máxima do Gás Natural do mundo, contará com a presença de profissionais de até 30 países, onde haverá discussões sobre formas de aplicações do gás para o cliente final. O evento contará com a presença de representantes do IGU de vários países como Argélia, Canadá, Dinamarca, Irã, França, Holanda, Polônia, Japão, Portugal e Tailândia.
A Bolívia também terá presença garantida, ganhando destaque por ser a principal provedora de gás natural para os estados de Mato Grosso do Sul e região. O evento contará com a presença do ministro de Hidrocarburos, Luís Alberto Sánchez Fernández, e do embaixador da Bolívia no Brasil, Pablo Ezedin Alarcón Prado. “Valorizamos o diálogo com nosso principal mercado consumidor e aproveitaremos a presença em Santa Catarina para estreitar outras relações comerciais”, garante Prado.
Além dos convidados internacionais, autoridades brasileiras estarão presentes, como o Secretário Executivo de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix Carvalho Bezerra, que fará a palestra de abertura.

Para Márcio Félix, as ações da região Sul e do Estado do Mato Grosso do Sul para ampliar a infraestrutura, absorver a oferta, atender a demanda e o desenvolvimento do mercado do gás, com a criação de novas alternativas de suprimento, devem estar integradas com o setor energético e com países vizinhos, como a Argentina e o Uruguai.  “O evento será uma oportunidade de integrar essas ações com as distribuidoras, o mercado e os governos e até mesmo o setor elétrico. O Sul tem a maior oportunidade na área do gás em razão da sua posição geográfica”, comenta.
O diretor-presidente da Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), Rudel Espindola Trindade Junior, vê a escolha de MS como estratégica. “O tema gás natural já tem sido colocado como uma questão essencial para o desenvolvimento do Estado. E vejo que será excelente para Mato Grosso do Sul ser discutida no âmbito de um encontro internacional como esse”, disse.
As inscrições já estão abertas e os interessados podem reservar suas vagas pelo site http://igufloripa2017.com.br/.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Térmicas a gás na base podem se tornar realidade

MME indica que pretende estudar geração contínua de usinas
O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, sinalizou na segunda-feira (10/4) que o MME pode rever a estratégia atual de despacho térmico, baseado apenas no custo marginal de operação. A ideia, segundo ele, é que usinas com inflexibilidades possam despachar “na base”, preservando o reservatório de hidrelétricas, que vivem uma prolongada fase de vazões abaixo da média.
O plano envolve as usinas a gás natural, mas inicialmente o objetivo não seria o de ligar todas elas, mas sim as que possuem menor custo de operação e maior inflexibilidade (o chamado take or pay). A questão sempre foi colocada por empreendedores do segmento como uma forma de destravar investimentos em térmicas e facilitar a expansão da oferta de gás, na medida em que essas usinas tendem a servir de âncora para projetos de distribuição de gás.
“Não é melhor ter uma térmica na base rodando a R$ 250, R$ 300/MWh e poder deixar de gerar hidrelétrica para juntar água no reservatório?”, questiona o ministro. Para o ministro, o país só quer olhar para as térmicas quando “falta água”.
“Aí é oito ou 8.000, nem é 800″, enfatizou Coelho, que participou do Seminário Concessões e Investimentos no Brasil: Novos Rumos, realizado nesta segunda-feira (10/4) pela FGV Projetos.
Ele citou dados do ONS que projetam armazenamento de 15% no reservatório de Sobradinho no final do período úmido, em novembro. Com isso, ele vê o Nordeste dependente das eólicas, das térmicas e de envio de energia pelas linhas de transmissão. O ministro destacou ainda que o país tende a se tornar exportador de energia em 2021, quando a produção de gás tende a alcança elevados potenciais, especialmente a partir de áreas do pré-sal.

Para o diretor-presidente da Brennand Energia, Mozart de Siqueira Campos de Araújo, o país deixou o PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade, criado no início da década de 2000 para enfrentar o racionamento de energia) de lado quando passou a vigorar o atual marco regulatório, criado em 2004, e que as térmicas realmente deveriam ser retomadas.
Há alguns meses, o diretor da Aneel Reive Barros defendeu a realização de leilões específicos de térmicas a gás no Nordeste, para atender à demanda da região e servir de backup para a intermitência da geração eólica na região. Ele defendeu a contratação de um volume da ordem de 4 GW.

Fonte: Brasil Energia Online

quinta-feira, 30 de março de 2017

PR: Govenador inaugura rede de distribuição de gás natural nos Campos Gerais

O governador Beto Richa, junto com o diretor-presidente da Compagas, Fernando Ghignone, inaugura nesta quinta-feira (30) a rede de distribuição de gás natural nos Campos Gerais. O evento acontece às 15h, em Castro, e oficializa o início de fornecimento do combustível canalizado para as empresas Cargill e Evonik.

O investimento da Compagas no projeto executado nos Campos Gerais foi de mais de R$ 85 milhões para a construção de 76 km de rede de distribuição, ligando os municípios de Ponta Grossa, Carambeí e Castro.
SERVIÇO
Inauguração da rede de gás natural nos Campos Gerais
Data: quinta-feira (30.03)
Horário: 15 horas
Local: Cargill
Rodovia PR-090, km 115 – Distrito Industrial – Castro

Fonte: Agência de Notícias do Paraná / Comunicação

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