quarta-feira, 29 de junho de 2016

CNI propõe novas campanhas de exploração em terra para destravar setor brasileiro de gás

A legislação do setor brasileiro de gás natural precisa de uma profunda revisão para ajudar a destravar investimentos no segmento e, dessa forma, atrair grandes players para desembolsar recursos nesse mercado. Esta é uma das propostas apontadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apresentou uma agenda de medidas com o objetivo de impulsionar este segmento no País. O especialista de energia da entidade, Rodrigo Garcia, destacou que outra medida importante seria realizar uma intensa campanha de exploração em terra, já que seus custos são menores. Mas, para isso, algumas mudanças são necessárias. “A legislação atual foi pensada para exploração no mar. E o custo do trâmite burocrático e o custo dos investimentos foram pensados em um ambiente muito maior, para empresas muito mais estruturadas. Já a exploração em terra é focada em empresas de menor estrutura“, explicou. Garcia ainda declarou que o contrato de renovação de fornecimento de gás com a Bolívia também precisa ser revisto, já que o país vizinho não tem reservas provadas que garantam a entrega do insumo para o Brasil no futuro.
Quais são as principais dificuldades do setor de gás?
O setor de gás enfrenta uma série de problemas ao longo dos últimos anos. Nós temos uma oferta de gás ainda não suficiente para atender nossa demanda. Outra questão é que o principal consumidor, o setor elétrico, tem um consumo intermitente. Tudo depende das chuvas – quando chove muito, o consumo cai; e quando chove pouco, o consumo cresce por causa das termelétricas. Essa variação muito grande não favorece os investimentos de longo prazo.
O senhor poderia apontar os principais investimentos necessários para o setor?
No curto prazo, é preciso alterar a regulação para que o mercado seja atrativo para os investidores. Precisamos expandir a malha de transporte. Rever as legislações estaduais. O Brasil precisa também resolver o contrato com a Bolívia, saber quanto gás aquele país tem e até quando será fornecido. É necessária ainda uma campanha de exploração em terra no Brasil, por que é mais barata e competitiva.
Que tipos de medidas devem ser adotadas para viabilizar a exploração em terra?
O Brasil deveria aumentar a exploração e o seu conhecimento geológico. A aquisição de dados geológicos é feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que realiza uma licitação e contrata uma empresa para fazer essa investigação. Mas esse é um processo muito longo. A nossa proposta é que a ANP passe a adotar o regime de autorização ao invés de licitação. Uma empresa pediria autorização à ANP para fazer o levantamento geológico ao invés de disputar a concorrência. Esse modelo tem sido adotado por outros países. O Brasil precisa resolver ainda as questões de riscos legais da legislação ambiental. As empresas só descobrem o tipo de gás de uma área depois da perfuração. Como existe a legislação de exploração de gás de xisto paralisada, isso acaba trazendo uma insegurança de alto risco para a exploração.
A legislação atual foi pensada para exploração no mar. E o custo do trâmite burocrático e o custo dos investimentos foram pensados em um ambiente muito maior, para empresas muito mais estruturadas. Já a exploração em terra é focada em empresas de menor estrutura.
Quais os principais entraves na legislação atual?
Algumas amarras precisam ser repensadas para destravar o mercado de gás natural do Brasil. Nós temos um marco regulatório que precisa ser revisto. Não temos uma solução fácil, algo como uma “bala de prata”. Nós temos um conjunto de soluções para destravar. É uma discussão complexa e urgente. O Brasil precisa criar segurança regulatória para que os agentes sintam-se livres. Eles precisam conhecer as regras do jogo.
A distribuição, pela Constituição, é um atributo dos estados. E muitos desses estados são sócios de empresas de gás. Como o governo é sócio de empresa e, ao mesmo tempo, tem uma agência para regular a empresa da qual ele é sócio? Isso precisa ser revisto.
E quais os principais pontos sobre o contrato de fornecimento de gás com a Bolívia que o Brasil deve levar em consideração?
Nós temos alguns contratos vencendo entre 2019 e 2021. Existe uma preocupação, e nossos estudos demonstraram isso, que não existem reservas certificadas na Bolívia para renovar o contrato nos volumes atuais por mais 20 anos. Esse gás pode existir na Bolívia, mas precisa ainda ser descoberto, precisa passar por um processo de exploração até estar disponível. O Brasil precisa ter segurança de que essas reservas existem. Isso acaba inibindo investimentos no País, visto que dependemos de importação.
Outra alternativa é importar GNL. Vai ter que importar de qualquer jeito. Nós temos gás, está no pré-sal. Mas não existe ainda uma solução tecnológica para tirar o gás de lá e fazer o tratamento e transporte a custos viáveis. Existem barreiras técnicas e econômicas. Durante um período expressivo, a gente vai depender de GNL e do gás da Bolívia.
A questão do GNL é uma oportunidade. Hoje, no mundo, existe uma sobra estrutural de gás. Essa sobra deve durar pelos próximos cinco anos. Precisamos aproveitar esse momento para firmar contratos de importação com condições favoráveis. O Brasil necessita de terminais de regaseificação de maior porte e um consumo firme para fazer contratos de longo prazo.

Fonte: PetroNotícias

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Compagas leva Gás Natural para a área de eventos da Casa Cor Paraná 2016

O Lounge Compagas prima por elementos naturais e emprega o combustível na composição do projeto de decoração e no aquecimento do ambiente
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) participa da Casa Cor Paraná 2016 e o gás natural é a atração principal do espaço assinado pela empresa no evento, o Lounge Compagas, que será o local de eventos da mostra paranaense. O espaço exclusivo é criação do paisagista Wolfgang Schlögel, que utiliza materiais naturais, como plantas de grande porte, pedras e revestimento em piaçava, geralmente utilizados em ambientes externos, em uma área coberta com 250 m² e pé-direito de sete metros.
A grandiosidade é uma marca do espaço. Uma lareira com oito metros de extensão é o coração do Lounge, de acordo com Wolfgang. “O fogo é algo ancestral, desde que o ser humano começou a se reunir isso é feito em volta de uma fogueira, logo, o fogo transmite sensação de bem-estar, aconchego, o que é ideal para um espaço de eventos”, explica o profissional. A lareira funciona com o gás natural e dentre as vantagens do combustível, o arquiteto destaca a segurança e o custo-benefício, já que não é necessário usar madeira nem álcool para o acendimento. “A exuberância da chama que o gás natural produz é única, ela é forte, além de ser mais limpa e econômica que a lenha ou o álcool”, ressalta o paisagista.

A celebração, tema da 23ª edição Casa Cor Paraná, ficou evidenciada no espaço pelo palco em container construído no Lounge, que sustentará as apresentações ao vivo. A sofisticação é ressaltada pela tapeçaria escolhida para o local, que tem quatro metros de largura por seis de altura e pesa aproximadamente 150 kg.Entre as cores, predominam no ambiente os tons de marrom, mais um elemento que remete à natureza, ao jardim, e que é levado para um ambiente interno.
Neste ano, a Casa Cor Paraná vai ocupar o prédio da Editora Grupo Paulo Pimentel, na Rua João Tscharnel, 880, Vista Alegre, Curitiba. O edifício abrigará cerca de 50 ambientes, no período de 21 de junho a 31 de julho.
CASA COR PARANÁ 2016
Local: Prédio Editora Grupo Paulo Pimentel
Endereço: João Tscharnnel, 880 – Vista Alegre | Morro das TVs – Curitiba
INGRESSO:
Preço Individual R$ 44
Ingresso Promocional: R$ 36
Meia Entrada R$ 22
Sobre a Compagas: a concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná completou 20 anos em 2014. Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 32 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 17 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, São Mateus do Sul, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Londrina, Carambeí e Castro.

Fonte: Compagas / Comunicação

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Gás natural é escolha econômica de cervejarias

Empresas artesanais de cerveja optam pelo gás natural pela produtividade e pelo baixo preço de custo nas fábricas.
O mercado de cervejas artesanais está em alta no Brasil, e no Paraná o cenário não é diferente – já que Curitiba é um dos principais polos cervejeiros do país. Para apresentar as vantagens do uso do gás natural em cervejarias, a Compagas participa, até domingo (12), do 1º Festival Paranaense de Cervejas Artesanais, organizado pela Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva), em Curitiba.
Em busca de competitividade e economia, cada vez mais cervejarias paranaenses escolhem o gás natural para seus processos de produção. É o caso da Gauden Bier, onde o gás natural já é utilizado há cinco anos.
O proprietário da cervejaria, Ronaldo Flor, destaca o abastecimento contínuo e a inexistência dos botijões como algumas das vantagens do gás natural, além do preço reduzido. “Trocamos o GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural e desde então não temos mais problemas com reabastecimento”, conta ele. “Outro ponto é que no inverno os botijões chegavam a congelar. Com o abastecimento continuo da Compagas nossa produtividade também aumentou, pois houve melhora no rendimento dos equipamentos.”

Na Gauden Bier, o gás natural é utilizado no processo produtivo para aquecimento das caldeiras e na pasteurização dos equipamentos utilizados para engarrafar as cervejas.
Outra cervejaria paranaense que deve iniciar o uso do gás natural da Compagas é a Klein. De acordo com o diretor geral da cervejaria, Henrique Presser, a Klein lançará em breve uma nova unidade da fábrica, que deve contar também com um restaurante e espaço para degustação.
O gás natural será utilizado tanto no processo produtivo da fábrica, quanto na cozinha para produção dos alimentos. Presser reforça que a segurança oferecida pelo gás natural foi também um atributo levado em conta na hora de optar pelo combustível. “Em casos de vazamento, a dispersão do gás natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo drasticamente os riscos de acidentes”, diz ele.
COMPAGAS – a concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná completou 20 anos em 2014. Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%.
Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural aos clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol).
Atualmente, a Compagas conta com mais de 32 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 17 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, São Mateus do Sul, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Londrina, Carambeí e Castro.

A Rede (Blogue) / Informações da Agência Estadual de Notícias (AEN)

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Compagas inicia fornecimento residencial em Ponta Grossa em 2017

Com obras de construção da rede em andamento, Compagas deve iniciar fornecimento de gás natural em 2017 para residências de Ponta Grossa
Vantagens e benefícios do combustível para prédios e condomínios serão apresentados pela Companhia na Expoimóveis 2016.
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) investirá mais de R$ 3,4 milhões, ao longo de 2016, para cumprir as obras da primeira fase do projeto que vai levar gás natural ao segmento residencial em Ponta Grossa. A meta da Companhia é construir mais de 6 km de rede de distribuição para atender, inicialmente, cerca de 600 apartamentos a partir do segundo semestre de 2017. As obras foram iniciadas em abril e, com este projeto, Ponta Grossa se consolida como o segundo município do Paraná a ter abastecimento residencial urbano de gás natural, depois de Curitiba.

Para marcar a entrada definitiva da Compagas no mercado urbano em Ponta Grossa e apresentar todos os benefícios do combustível para prédios e condomínios, a Compagas participará, entre os dias 02 e 05 de junho, da maior feira de habitação dos Campos Gerais, a Expoimóveis 2016. Profissionais da companhia estarão no evento à disposição para tirar dúvidas sobre o atendimento ao setor. Em sua 13ª edição, a Expoimóveis será realizada no Centro de Convenções do Shopping Palladium, em Ponta Grossa.
De acordo com o gerente de vendas da Compagas, Justino Pinho, entre as vantagens apresentadas pelo gás natural para o consumidor residencial estão o fornecimento contínuo, que elimina a preocupação com estoque de combustível, e a segurança. “Por ser canalizado, não é preciso destinar um local do edifício para armazenar botijões de gás, o que otimiza as áreas comuns dos empreendimentos e reduz o trânsito de caminhões que atrapalham o trânsito e os moradores. Além disso, por apresentar densidade específica menor que a do ar, em caso de vazamento, a dispersão do gás natural na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos de acidentes”, afirma.
Atendimento ao segmento residencial
A Compagas atende, desde 2012, O Edifício Monet, na Vila Estrela, em Ponta Grossa. No edifício, 60 apartamentos consomem o gás natural para cocção de alimentos e aquecimento de água. A iniciativa incentivou a Compagas a levar o combustível às demais residências de Ponta Grossa.
Atualmente, além do edifício em Ponta Grossa, a Compagas atende mais de 32 mil unidades residenciais instaladas em mais de mais de 20 bairros de Curitiba. Para conferir o mapa completo da rede, as aplicações do gás natural para residências e vantagens do combustível, acesse www.compagas.com.br.
Expoimóveis 2016
Data: 2 a 5 de junho
Local: Centro de Convenções do Shopping Palladium, em Ponta Grossa
Sobre a Compagas: a concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná completou 20 anos em 2014.  Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 32 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 17 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, São Mateus do Sul, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Londrina, Carambeí e Castro.

Fonte: Compagas / Comunicação