quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Compagas quer ampliar em quase 50% o mercado residencial até 2014


Distribuidora vai instalar 18 km de rede para conectar 7.600 novos clientes nos próximos dois anos


A Compagas espera conectar cerca de 7.600 novos clientes residenciais nos próximos dois anos. A expectativa da companhia é instalar 18 km de rede até o final de 2014, para atendimento ao mercado residencial no estado. Hoje, 16 mil residências consomem gás natural no Paraná.

O plano de expansão da distribuidora prevê investimentos na capital, nos bairros Ahú, Alto da Glória, Alto da Rua XV, Atuba, Bacacheri, Bairro Alto, Boa Vista, Cabral, Centro, Cristo Rei, Jardim Botânico, Jardim Social, Juvevê, Hugo Lange, Rebouças e Tarumã.
Nas últimas semanas, a Compagas iniciou o fornecimento de gás natural a mais dois prédios residenciais de Curitiba. O condomínio do edifício Barão de Cotegipe, no bairro Água Verde, possui 14 apartamentos que utilizarão medição individual. Já o edifício Sabará II, localizado no bairro Batel, contará com medição coletiva para suas 18 unidades consumidoras.
Fonte: Brasil Energia

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Gás natural conquista mais 180 novos clientes no Paraná

O gás natural chegou a 16.234 clientes no estado do Paraná (exceto térmica) em novembro. Neste mês, a Compagas comercializou 1.073.055 m³/dia de gás natural, totalizando cerca de 32 milhões de metros cúbicos fornecidos. Em relação a outubro, a companhia conquistou 180 novos clientes, sendo 178 residenciais e 2 comerciais. O segmento industrial continuou como o maior consumidor, média de 525 mil m³/dia.
 
 
Atualmente, são 13 municípios atendidos – Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Campo Largo, São José dos Pinhais, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Paranaguá, Pinhais, São Mateus do Sul, Quatro Barras e Londrina – 41 postos revendedores do gás natural, 596 km de rede de distribuição e mais de 400 prédios residenciais que utilizam o combustível.
 
 
Fonte: Gerência de Marketing e Comunicação Compagas

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Compagas investirá R$ 247 milhões para ampliar rede de gás natural


O governador Beto Richa, junto ao presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, anunciaram nesta segunda-feira (3/12) que o Estado vai investir R$ 247 milhões até 2014 para ampliação da rede de gás natural no Paraná. O anúncio foi feito durante a inauguração do novo Centro de Operações e Administração da Compagas, localizado na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
 
 
 
O recurso integra o Programa de Modernização da Infraestrutura (Proinfra), que foi lançado por Richa na semana passada e vai investir R$ 12,5 bilhões em melhorias na infraestrutura no Estado.
 
Fonte: O Diário.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

XIII Seminário Nacional de Petróleo e Gás Natural no Brasil




O 13° Seminário Nacional de Petróleo e Gás Natural no Brasil promete movimentar o Senado Federal, em Brasília, no próximo dia 22 de novembro (quinta-feira). Destaque para os painéis de debate sobre o PL 2565/2011, o sucesso da produção no Pré-Sal e as incertezas no mercado de derivados.
 
 
Tendo em vista a expressividade do setor de petróleo e gás natural no Brasil, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável, por meio do Programa Ação Responsável - que atua em parceria com o Governo Federal – realiza, em Brasília, a 13º edição do "Seminário Nacional de Petróleo e Gás Natural no Brasil: Desafios e Oportunidades". O evento será composto por um módulo, estruturado para democratizar e potencializar as estratégias do governo brasileiro, em busca de um melhor desempenho na cadeia produtiva de petróleo e gás natural, tal como fazer uma reflexão à política nacional e externa do país, sobretudo na matéria competitividade e inovaçãopara as indústrias nacionais.
 

 

Seguindo a tendência de representações do setor, o evento trará à pauta a disseminação do conhecimento e da inovação tecnológica pelas empresas da cadeia, o aumento da transparência das políticas de exigência de conteúdo nacional, o acesso a matérias-primas e infra-estrutura em condições competitivas, a atração de investimento de empresas internacionais e a garantia de isonomia tributária, técnica e comercial entre empresas brasileiras e estrangeiras.
 
 
Entre os painéis de debate no evento, estão:o PL 2565/2011, que trata da nova distribuição dos royalties, na Câmara dos Deputados; a previsão da 11ª rodada de licitações em maio de 2013; a previsão da 1ª rodada de licitações no polígono do Pré-Sal; o sucesso da produção no Pré-Sal; a queda de produção na Bacia de Campos; a redução de custos e os desinvestimentos da Petrobras; as incertezas no mercado de derivados; e a questão das importações de gasolina e etanol.
 
 
O objetivo do seminário é promover a participação de profissionais expressivos, oriundos de diversos segmentos da área. "O universo de informações gerado nesses painéis servirá de estofo para o grande debate do dia, do qual participarão autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, além da Iniciativa Privada e Terceiro Setor", argumenta Clementina Moreira Alves, presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável e coordenadora do Programa.
 
 
Do debate, resultará um documento pautado no conceito de "Economia-Sócio-Ambiental", com propostas de encaminhamento a Presidência da República, Casa Civil, Ministério de Minas e Energia, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ao Congresso Nacional.
 
 
O evento reúne, no Senado Federal, parlamentares e representantes do setor privado, instituições nacionais e internacionais, bancos de investimentos, centros de pesquisa, universidades e terceiro setor. As inscrições são gratuitas.


Fonte: Portal Fator Brasil

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Xisto vai pôr os EUA à frente da Arábia Saudita



O boom na produção de petróleo de xisto vai fazer os Estados Unidos ultrapassarem a Arábia Saudita como maior produtor de petróleo do mundo até 2020. A virada pode transformar profundamente não só as reservas de combustíveis fósseis do planeta, mas, também, o panorama geopolítico, informou a Agência Internacional de Energia.
 
No seu reputado relatório anual sobre o setor, o "World Energy Outlook", a AIE afirmou que o mapa energético mundial "está sendo transformado pelo ressurgimento da produção de petróleo e gás" nos EUA. A agência assessora a nações industrializadas em políticas energéticas.

O estudo, publicado ontem, contrasta com o do ano passado, que vislumbrava uma briga entre Rússia e Arábia Saudita pela primeira posição.


"Por volta de 2020, os EUA devem se tornar o maior produtor de petróleo do mundo" e ultrapassar a Arábia Saudita por um tempo, disse a agência. "O resultado é a queda continuada das importações de petróleo dos EUA [que hoje somam 20% daquilo que o país consome] até o ponto no qual a América do Norte se torna uma exportadora líquida de petróleo, por volta de 2030".


A mudança será fruto, sobretudo, do desenvolvimento de jazidas de hidrocarbonetos em formações rochosas como as de xisto betuminoso, que começam a ser exploradas para valer graças a uma nova combinação de duas tecnologias: fraturamento hidráulico e perfuração horizontal.


Segundo dados da Agência de Informações sobre Energia dos EUA, a produção de petróleo do país no terceiro trimestre subiu 7% em relação a um ano antes, para 10,76 milhões de barris/dia.


As conclusões da AIE são parcialmente corroboradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Ainda assim, a participação de membros da Opep na produção mundial vai subir de 42% hoje para 50% em 2035, segundo a AIE.


Fonte: Valor Econômico




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Produção de petróleo cai e a de gás aumenta em setembro

A produção de petróleo no Brasil foi de aproximadamente 1,924 milhão de barris diários em setembro, informou ontem a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O volume é 8,4% inferior ao de setembro do ano passado e 4% abaixo do apurado em agosto deste ano. Foi a terceira queda consecutiva na comparação com o mês anterior.
 
Já a produção de gás natural no país foi de 71,7 milhões de metros cúbicos diários em setembro, 9,9% acima de setembro de 2011 e 0,5% superior à produção de agosto.
 
O campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo e o segundo maior produtor de gás natural, com 318,1 mil barris de óleo equivalente em setembro. O campo de Manati, na bacia de Camamu (BA), foi o maior produtor de gás natural, com 6,7 milhões de metros cúbicos diários.
 
Cerca de 93,7% da produção de petróleo e gás natural foi originada de campos operados pela Petrobras. Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural no país, dois são operados por empresas com capital majoritário estrangeiro. É o caso do campo de Peregrino, na bacia de Campos, da norueguesa Statoil, décimo maior produtor, e do campo de Ostra localizado no Parque das Conchas, também na bacia de Campos, operado pela anglo-holandesa Shell, na 16ª posição, na lista dos 20 maiores produtores.
 
A ANP também detalhou a evolução da exploração da camada pré-sal, que em setembro teve produção de 182,6 mil de barris diários e de 5,9 milhões de metros cúbicos/dia de gás. No total, a produção de óleo e gás do pré-sal foi de 220,1 mil barris de óleo equivalente por dia, 8,3% acima de agosto. Dos 13 poços produtores do pré-sal, oito estão entre os 30 maiores produtores do país.
 
 
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gás natural pode ter usos diversificados nos hospitais

Economia, inovação, eficiência, segurança e otimização do sistema energético. Essas são apenas algumas das vantagens proporcionadas pelo gás natural para os hospitais. No Paraná, a Compagas está preparada para atender às demandas das entidades de saúde em diversas finalidades, como no aquecimento de água e na cocção de alimentos e também para os fins energéticos – climatização e cogeração.
 
Atualmente, são 11 os hospitais que já utilizam o gás natural como matriz energética no estado. “Ficamos felizes em poder proporcionar às entidades de saúde um combustível mais seguro, menos poluente e com maior eficácia. Seguimos a diretriz do governador Beto Richa de diversificar a matriz energética do Paraná e queremos continuar utilizando o gás natural como indutor do desenvolvimento regional” afirma Luciano Pizzatto, diretor-presidente da Compagas.
 
 
Fins energéticos – Nos hospitais, o gás natural também pode ser utilizado em processos de climatização e/ou cogeração. A climatização é um conjunto de processos que, por meio de equipamentos, garante tanto o aquecimento quanto a refrigeração de ambientes ou da água utilizada nestes locais. O custo com a energia elétrica para a realização deste processo é alto, podendo representar até um terço da conta de luz do empreendimento. Utilizando o gás natural como combustível, os custos são reduzidos, pois se utiliza uma fonte de energia para dois usos, e ainda se agrega maior segurança e praticidade, pois o fornecimento de gás natural é contínuo e não há necessidade de estoque de combustível no estabelecimento.
 
No caso da cogeração, o processo está entre as soluções mais inteligentes para a otimização do sistema energético de um hospital, pois permite a geração simultânea de energia elétrica e térmica (geração de vapor, aquecimento ou resfriamento de água), a partir de uma única fonte de combustível, o gás natural. Há redução direta dos custos da matriz energética e também ganhos indiretos, com a continuidade operacional, o melhor aproveitamento energético e o aumento da confiabilidade energética do empreendimento que passa a contar com mais uma fonte de energia.
 
Respeito ao meio ambiente – A extração do gás natural apresenta menor agressão ao meio ambiente, com menos emissões de poluentes em relação aos demais combustíveis fósseis. Com isso, contribui para a redução do impacto ambiental. Neste cenário, o gás natural também se destaca como energia alternativa para diminuir a degradação ambiental, com baixo custo e segurança.
 
Fonte: Newsletter Compagas

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gás abre uma nova fronteira energética

A Petrobras constrói gasodutos para escoar o gás natural produzido no pré-sal, a quilômetros da costa. A HRT descobriu o que pode vir a ser o maior poço produtor de gás em terra, em plena Floresta Amazônica. A OGX começa a produzir gás no interior do Maranhão no início de 2013. E além de os investimentos em gás natural ganharem força, o Brasil começa a perfurar suas reservas de gás não convencional, pelas mãos da Petra, em Minas Gerais.
 
Esse é o potencial de um Brasil cheio de gás, capaz de levar desenvolvimento ao interior do país, atraindo indústrias e gerando empregos. O Ministério de Minas e Energia acredita que esses investimentos podem levar o país à autossuficiência em cinco anos, com produção em torno de 170 milhões de metros cúbicos por dia. Hoje, segundo a Petrobras, principal produtora do país, a oferta é de 71 milhões de metros cúbicos por dia.
 
- O gás não convencional e o gás natural do pré-sal são hoje as novas fronteiras do setor. Mas há muitos desafios, como o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração em águas ultraprofundas e o fraturamento das rochas, para o gás não convencional – diz Sylvie DApote, sócia e diretora da consultoria Gas Energy.
 
 
Só com o pré-sal, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima que a produção nacional crescerá entre 100 milhões e 120 milhões de metros cúbicos por dia em dez anos, com 21 novas plataformas em operação. Para o gás não convencional, não é possível fazer uma estimativa, pois as poucas empresas do setor, como Petra e Orteng, ambas em Minas Gerais, na Bacia de São Francisco, estão em fase exploratória.
 
Segundo a ANP, o gás não convencional no Brasil tem indicação de potencial de reservas de até 5,7 trilhões de metros cúbicos em apenas três bacias, como Parecis (no Centro-Oeste), Parnaíba (Nordeste) e Recôncavo (Bahia). Mas há indícios em outros locais, como São Francisco e Paraná (Sul). Ao todo, seriam 17 trilhões de metros cúbicos, diz a Gas Energy. Acredita-se que a reserva de gás não convencional do Brasil seja a quarta ou quinta maior do mundo. Para efeito de comparação, a reserva de gás natural do Brasil é estimada em 450 bilhões de metros cúbicos.
 
- É a era de ouro do gás. Pode haver um desenvolvimento no interior do país. O gás não convencional pode colocar o Brasil no mesmo patamar dos EUA, que vivem uma revolução energética, com aumento da produção e queda no preço, mas é preciso preparar a indústria de apoio para isso, pois são necessários equipamentos especiais – afirma Roberto Fernandes, professor da Uerj.
 
Mas a Petrobras não prevê excesso de gás no país até 2020. O Brasil ainda importa 30 milhões de metros cúbicos por dia da Bolívia. A estatal diz que o desenvolvimento de tecnologias para explorar o gás não convencional requer investimentos pesados e tempo. Mas admite que participará desse desenvolvimento.
 
Enquanto isso, a Petrobras destinará US$ 13,5 bilhões para o setor de gás e energia nos próximos cinco anos. A empresa pretende usar esse gás na produção de fertilizantes e na expansão da capacidade da geração de energia elétrica, por meio de termelétricas. E ainda vai construir uma usina de liquefação de gás.
 
 
Investimento de US$ 225 milhões
 
Gerar energia elétrica a partir do gás também é a aposta da OGX, controlada pela EBX, de Eike Batista. A empresa, que investiu US$ 225 milhões na Bacia do Parnaíba, no Nordeste, já perfurou 31 poços. Neste trimestre, a OGX fará testes em sua unidade de tratamento de gás, com capacidade de processamento de até 6 milhões de metros cúbicos por dia.
 
- Esse gás irá para uma termelétrica da MPX por um gasoduto, na qual será transformado em energia elétrica. É o primeiro projeto integrado do país. Todos esses recursos significam desenvolver o estado, com a atração de indústrias para o interior do Maranhão – afirma George Fernandes, gerente-geral do projeto da OGX.
 
Em toda a Bacia do Parnaíba, a OGX tem potencial de reserva de 311 bilhões de metros cúbicos. Desse total, 45% são de gás não convencional.
 
- Vamos começar com o gás convencional. O não convencional é uma oportunidade a médio e longo prazos – diz Fernandes.
 
 
Já a Petra, dona de blocos na Bacia de São Francisco, aposta no gás não convencional. A companhia deve começar a fraturar esses poços até junho de 2013. O gás está em rochas pouco permeáveis (ou “fechadas”). É preciso fraturar essa rocha com um fluido à base de água para liberar o gás.
 
De acordo com a empresa, esse gás pode ser usado em termelétricas e usinas de fertilizantes
 
 
Exploração já muda rotina de cidades
 
População vê alta em preços de imóveis e tráfego de caminhões
 
As pequenas Patos de Minas e Presidente Olegário, a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte, já sentem os primeiros reflexos da atividade exploratória de gás não convencional da Petra, que começou em março do ano passado. Os preços dos imóveis subiram, devido à maior procura. Quem mora lá também teve de se habituar com o número de caminhões circulando pelas estradas entre os dois municípios mineiros.
 
Somente este ano, as atividades de perfuração da Petra, concentradas nessas cidades, consumirão investimentos de R$ 360 milhões. Para 2013, serão R$ 450 milhões. A expectativa é que somente em Patos de Minas a população tenha um aumento de 10%. De olho no crescimento, empresários locais já planejam construir um novo hotel na cidade.
 
 
Fazendeiro terá 1% da produção
 
A Petra, que tem uma base operacional na cidade, também está construindo um escritório, próximo ao aeroporto. Segundo fontes, outras companhias vão abrir bases no local. A Petra informa que fez alguns investimentos em infraestrutura, como a melhoria de 175 quilômetros em estradas, essencial para se chegar aos locais onde os primeiros três poços foram perfurados.
 
Por outro lado, há quem reclame da poeira causada pelo vaivém constante dos caminhões – o que levou a Petra a usar água durante o trajeto. A exploração do gás não convencional também vem trazendo renda adicional à população. O fazendeiro José Eustáquio de Faria, de 62 anos, por exemplo, recebe cinco salários mínimos pelo aluguel de um hectare para a Petra, que perfura um poço no local.
 
- Fizeram estradas. Houve uma melhora, sim. Agora, tem que ter asfalto. Esse dinheiro que recebo ajuda a pagar as contas. Mas quero que a produção de gás comece logo, pois vou ganhar 1% sobre a produção. Estou muito animado – disse Faria, ao lado da mulher e do filho.
 
A Petra pretende iniciar o fraturamento hidráulico até junho de 2013 e iniciar a produção após os testes que mostrarão se essas áreas têm viabilidade econômica. Nos poços, a perfuração é silenciosa, reflexo dos equipamentos cada vez mais modernos. Com um sistema praticamente todo computadorizado, 60 pessoas se dividem em turnos.
 
 
HRT quer produzir no Amazonas
 
Assim como a Petra, a HRT, dona de 21 blocos de gás natural na Bacia do Solimões, no Amazonas, em parceria com a russa TNK, também estuda, com a Petrobras, formas de usar o gás descoberto. Ricardo Bottas, gerente-executivo financeiro da HRT, lembra que cerca de R$ 1 bilhão já foi investido na perfuração de nove poços.
 
- Podemos fazer um gasoduto, uma termelétrica ou planta para produzir metanol ou fertilizantes. A estratégia pode envolver até mais de uma opção. A Região Norte ainda está isolada na rede de energia. Essa região importa o metanol de São Paulo. Há muito potencial e uma demanda reprimida de desenvolvimento. A exploração do gás em terra pode ultrapassar a do mar – afirmou o gerente-executivo da HRT.
 
 
Fonte: O Globo

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Onip renova parceria institucional para 2ª edição do Accelerate Oil & Gas

A equipe organizadora do Accelerate Oil&Gas renovou a parceria institucional com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) para a 2ª Edição do evento, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de maio de 2013, no Windsor Barra Hotel, Rio de Janeiro. Como ocorreu na primeira edição, a ONIP deverá realizar palestra para justamente ilustrar os assuntos relativos ao Pré-Sal. Uma outra novidade para os executivos que participarão do Accelerate Oil&Gas 2013, o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) estará realizando um painel especial com convidados do próprio instituto. A entidade ainda não revelou os nomes dos palestrantes convidados, entretanto, a equipe da Faircount e o IBP esperam assim acirrar os debates com respeito a exploração e produção de petróleo justamente no período onde o governo brasileiro deve realizar a primeira fase dos leilões de licitação de exploração do Pré-Sal.

 
Nos recentes dias, ficaram confirmadas como painelistas as participações do gerente executivo de política industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Pedro Alem, e da gerente especializada em conteúdo local do Grupo ABS, Thereza Moreira. Além disso, a ONIP realizará palestra, tal como ocorreu no evento passado. Ainda está sendo tratada a possibilidade de uma rodada de negócios com a ONIP e o Sebrae na ocasião, modelo já apresentado nas últimas feiras de óleo e gás. A equipe da Faircount está para confirmar esta atividade no programa nos próximos dias.
 
Importante salientar como a principal patrocinadora do evento a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), que estará expondo e apresentando projetos específicos do segmento. O evento também conta com o apoio de associações, institutos e câmaras de comércio. Para aproximar os investidores locais e estrangeiros e assim converter em parcerias, o Accelerate Oil&Gas manterá o programa Meeting Manager, uma ferramento que permite o pré-agendamento de reuniões privadas através de uma plataforma online fornecida aos participantes que se registram. Ou seja, este processo já utilizado em projetos anteriores pela a organizadora, é um instrumento inovador que eleva o potencial de negócios efetivos. A empresa áerea e oficial parceira do evento, TAM Airlines, está oferecendo desconto nas passanges aéreas para inscritos no Accelerate Oil&Gas.
 
Como parceira institucional do Accelerate Oil&Gas, os membros da associação recebem o benefício de 15% de desconto no registro online e em pacotes de expositor e patrocinador. As inscrições já estão abertas para um número limitado de participantes, por essa razão a inscrição antecipada é aconselhável.
 
 
Data: 21 e 22 de Maio de 2013
Horário: 9:00 às 17:30 hs
Local: Windsor Barra (Avenida Sernambetiba, 2630 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro) – BRASIL
 
 
INSCREVA-SE através da página do Accelerate Oil&Gas 2013

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Consumo de gás natural em setembro é recorde

Em todo o país foram consumidos 63, 8 milhões m³/dia de gás natural, a maior média alcançada pelo setor desde 2010.
 
O consumo médio de gás natural no mês de setembro foi de 63, 8 milhões de metros cúbicos por dia, a maior média alcançada pelo setor desde 2010. De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), em comparação com mesmo mês do ano anterior houve um amento de 32,8%.
 
 
 
A demanda pelo insumo em setembro foi puxada pelo acionamento das termelétricas, que consumiram 20,6 milhões de m³/dia, um volume 124% maior em relação ao mês anterior.
 
O segmento automotivo apresentou um aumento de 2,4%, enquanto os segmentos residencial e comercial apresentaram retração de 6% e 0,5% respectivamente. Já o segmento industrial segue estável, com um crescimento de 0,37%, apesar da diminuição da produção industrial registrada em setembro pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
 
A região Sudeste continua sendo a região que mais consome gás natural no país, com 42,5 milhões de metros cúbicos consumidos por dia em setembro. Na sequencia, estão as regiões Nordeste com 10,4 milhões m³/dia e Sul com 6,8 milhões. Já as Regiões Centro-Oeste e Norte consumiram, respectivamente, 1,2 milhões m³/dia e 2,6 milhões m³/dia.
 
 
FONTE: Assessoria de Imprensa da ABEGÁS

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove Seminário de Gás Natural

Na palestra de abertura, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Martins Almeida, discutirá a política nacional para o setor. A política de preços e o futuro do gás natural e do gás não-convencional também compõem o programa do seminário, que faz parte da série de debates proposta pelo Programa Rio Capital da Energia, lançado em 2011, pelo governador Sérgio Cabral.
 
O Programa pretende fazer do Rio de Janeiro referência internacional na área de energia, sob os aspectos de inovação tecnológica, eficiência energética e economia verde.
 
O etanol, a energia eólica e a energia solar já foram temas de seminários promovidos pela Secretaria e resultaram em medidas práticas de incentivos a cada um dos setores, como a Carta dos Ventos e a Carta do Sol, documentos que foram encaminhados ao Governo Federal com contribuições feitas a partir do debate promovido em torno do tema. Em agosto, durante o Seminário de Etanol, o secretário Julio Bueno anunciou a redução do ICMS para o setor sucroalcooleiro de 24% para 2%.

 
 
Confira, abaixo, a programação completa do evento.
 
Seminário de Gás Natural– Rio Capital da Energia
Data: 28 de Novembro
Local: Fecomércio (Rua Marquês de Abrantes 99, Flamengo)
Programação:
9h – Abertura
9h15 – 9h45 – Política Nacional de Gás Natural
Marco Antonio Martins Almeida – Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME
9h45 – 10h – Debate com o público
10h – 12h – Política de Preços do Gás Natural – Presente e Futuro em debate
Sylvie Dapote – Diretora da Gas Energy Bruno Armbrust – Diretor da Abegás Paulo Pedrosa – Presidente da Abrace
Fátima Giovana Ferreira – Diretora da Abiquim
Hugo Repsold – Gerente Executivo do Gás e Energia a Petrobras
12h – 14h – Intervalo para Almoço
14h -15h15 – Mercado Secundário sob as óticas do produtor e da indústria
José Alcides Santoro – Diretor de Gás e Energia da Petrobras
Cynthia Silveira – Diretora do IBP
Armando Guedes Coelho – Presidente do Conselho de Energia da Firjan
15h15 – 16h15 – O Futuro do Gás Natural e do Gás Não-Convencional no Brasil
Helder Queiroz Pinto Junior – Diretor da ANP Edmar de Almeida – Professor da UFRJ Winston Fritsch – Presidente da Petra Energia
Symone Christine de Santana Araújo – Diretora do Departamento de Gás Natural do MME Maurício Tolmasquim – Presidente da EPE
16h15 – 16h30 – Intervalo para café
16h30 – 18h00 – Desafios do Auto-produtor, Auto-importador e Consumidor Livre
Moacyr Almeida Fonseca – Conselheiro da Agenersa
Silvia Calou – Presidente da Arsesp
Teresa Melo – MPX
Ricardo Mendes – Diretor do Departamento de Energia da Vale
Representante da Petrobras
José Cesário Cecchi – Superintendente de Comercialização e Movimentação de Gás Natural da ANP
18h – Encerramento
 
 
Fonte: MBC

terça-feira, 9 de outubro de 2012

GE apresenta nova tecnologia de turbinas a gás natural

A GE apresentou nesta quinta-feira (4) no Brasil uma nova tecnologia para turbinas movidas a gás apostando na necessidade crescente no País de complementação do suprimento de energias renováveis, cuja oferta é intermitente.
 
A tecnologia FlexEfficiency 60 gerou contratos de US$ 1,2 bilhão no exterior, mas ainda não tem encomendas no Brasil. A GE investiu US$ 500 milhões para desenvolver o portfólio de turbinas com a nova tecnologia e, no Brasil, aposta num mercado estimado pela empresa em 1,9 gigawatt (GW) por ano, a um custo de US$ 1 mil por quilowatt (KW). Apesar de o gás natural hoje ter perdido competitividade para outras fontes geradoras e da restrição de oferta em leilões no Brasil, o presidente e CEO global da GE para a unidade termal, Paul Browning, aposta no aumento do mercado do gás natural.
 
 
 
Ele acredita que o crescimento da oferta de energia eólica no País e da oferta de gás, por conta do pré-sal, ajudará a criar um mercado para seus produtos. Ele lembra que o fornecimento de energia eólica é intermitente, variando no minuto a minuto, e que a geração hidrelétrica também depende do regime de chuvas, sendo necessário um sistema confiável que complemente e garanta o fornecimento constante. Browning reconhece que os preços da energia eólica e solar caíram a menos da metade nos últimos dez anos e tendem a continuar recuando. “Isso representa um desafio para o nosso negócio”, admitiu, em coletiva de imprensa a jornalistas. “Mas apostamos num superciclo de 25 anos de gás natural, já que haverá oferta crescente e maior uso de energias renováveis. Fizemos um investimento multibilionário”, disse, lembrando que a GE investiu US$ 11 bilhões em aquisições ligadas a ao mercado de gás.
 
A GE aposta nos equipamentos por serem mais eficientes e permitirem melhor integração com fontes renováveis. A eficiência é de mais de 61%, um ponto porcentual superior à da tecnologia anterior. “Parece que não é muito, mas o gás é um custo relevante. Apenas um ponto representa dezenas de milhões de dólares por ano em economia de custos de operação”, disse. A empresa ainda não tem previsão de contratos fechados no Brasil para o FlexEfficiency 60.
 
 
Acordo com a Petrobras
 
A GE também está investindo mais no setor de petróleo e gás. Ela fechou um acordo com a Petrobras que considerou o “maior contrato do mundo para a fabricação de cabeças de poço”.
 
O contrato está orçado em R$ 2,8 bilhões, pelo qual serão entregues pela GE aproximadamente 380 sistemas de cabeça de poço e ferramentas de instalação necessárias à exploração de petróleo. Segundo a empresa, cerca de 75% das peças serão fabricadas no Brasil.
 
O presidente da GE Oil & Gas para América Latina, João Geraldo Ferreira, disse que os investimentos da empresa buscam prepará-la para apoiar o crescimento do mercado brasileiro. “Queremos crescer com o país”, comentou.
 
Fonte: Galileu (com informações da Agência Estado)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Petrobras coloca volume recorde de gás no mercado

A Petrobras entregou ao mercado um total de 91,4 milhões de metros cúbicos de gás natural na sexta-feira, volume considerado recorde segundo a estatal.
 
O recorde anterior, de 85,9 milhões de metros cúbicos, foi alcançado no dia 12 de novembro de 2010, informou a companhia em comunicado nesta terça-feira.
 
Do total entregue, grande parte foi destinada para abastecer o mercado termelétrico, que está produzindo energia para poupar reservatórios das hidrelétricas neste inverno seco. Cerca de 36,1 milhões de m3/dia foram destinados para as usinas térmicas.
 
Segundo a Petrobras, seu parque gerador tem batido sucessivos recordes este mês, atingindo o pico de 5.225 megawats (MW) na sexta-feira. A capacidade total do parque gerador da Petrobras é de 6.952 MW.
Nas termelétricas de terceiros, para as quais a Petrobras também fornece gás natural, foram gerados 1.310 MW, consumindo 6,4 milhões de m3 de gás natural.
 
O mercado não termelétrico (indústrias, residências, veicular, cogeração e outros) recebeu 41,5 milhões de m3/dia. O volume restante (13,8 milhões de m3/dia) foi consumido pelas próprias unidades da Petrobras.
 
Segundo a estatal, só foi possível o recorde de fornecimento de gás graças ao aumento da produção nacional, em especial nos campos da bacia de Santos (Mexilhão, Uruguá-Tambaú e Lula). A produção brasileira de gás atingiu 41,7 milhões de metros cúbicos diários.
 
O gás boliviano importado também atingiu o seu volume máximo de capacidade de transporte pelo gasoduto Bolívia-Brasil, de 31,5 milhões de m3/dia.
 
Os terminais de GNL da Petrobras em Pecém (CE) e na Baía da Guanabara (RJ) completaram o fornecimento, com a regaseificação de 18,2 milhões de m3/dia.
 
Fonte: Reuters

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

São Paulo vai atrás do shale gás

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, assinou um convênio com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas para verificar se existe xisto no território do estado em quantidade e qualidade suficientes para produzir gás.
 
O gás de xisto está ocupando o debate no setor e é um dos temas principais da Rio Oil & Gas, que começou ontem no Rio de Janeiro. Tudo porque,como se sabe, o produto já ocupa significativa parcela da matriz energética dos Estados Unidos e o país está obtendo grande vantagem em custos comparativos com o petróleo que, aliás, por lá, anda em franca expansão. "Estamos cientes das questões ambientais levantadas, mas não podemos ficar só olhando o setor sem agir", diz Aníbal.
Fonte: Brasil Econômico

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Seminário Nacional de Telecomunicações terá sala da Compagas

A Compagas estará presente no 13º Seminário Nacional de Telecomunicações Aptel, que será realizado de 11 a 13 de setembro no Expo Unimed Curitiba. A companhia terá um mini-auditório, com capacidade para cerca de 150 pessoas, onde serão apresentados painéis com os temas: automação, monitoramento e medição; cogeração, geração de ponta e climatização; GNV; Biogás; mercado, suprimento e estratégias das distribuidoras de gás natural; infraestrutura e logística do gás natural no Paraná, entre outros assuntos.

 Os painéis serão apresentados por diretores e gerentes das companhias de gás natural do Brasil, entre elas Copergás, Ceg, Bahiagas, Algas, Gasmig e SCGás. Além dos dirigentes das distribuidoras, algumas palestras serão ministradas por representantes do Ministério de Minas e Energia e de fornecedores como Bosch, Cummings (Motormaq), Caterpillar entre outros.
 
Seminário discute novas tecnologias

 O Seminário da Aptel acontece anualmente. Em 2010 ocorreu na cidade de Florianópolis, em 2011 em Brasília e neste ano chega a Curitiba. Trata-se de um seminário técnico dedicado aos temas de aplicação de tecnologias de telecomunicação, automação e TI nas infrasestruturas de utilidade pública e engloba setores como energia elétrica, renováveis, gás, saneamento e telecomunicações. O objetivo é inteirar a comunidade presente das soluções tecnológicas mais recentes e apresentar casos de sucesso nesta área.

Os funcionários da Compagas têm direito a comparecer gratuitamente ao seminário. Quem tiver interesse, pode entrar em contato com a Ana Paula, da equipe de Marketing e Comunicação, pelo e-mail ana.feitoza@compagas.com.br, e informar nome completo e CPF. Os credenciamentos podem ser feitos até o dia 06/09 (quinta-feira).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Richa autoriza ampliação de fornecimento de gás natural entre a Compagas e a Petrobras

 
O governador Beto Richa assina nesta terça-feira (4), às 14h30, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, a autorização para a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) firmar contrato de suprimento adicional de gás natural com a Petrobras. O novo acordo, de R$ 3,5 bilhões, prevê o fornecimento do volume de 2,8 bilhões de m3 de gás natural no período de julho de 2013 a julho de 2024.
 
O Estado do Paraná possuía no início da gestão contrato de R$ 2,8 bilhões de suprimento de gás até 2024. Em 2011, o governo adquiriu mais R$ 1,2 bilhão adicional. Com este novo contrato é totalizado um investimento de mais de R$ 4,7 bilhões na compra de gás natural.

José Roberto Gomes Paes Leme, Luciano Pizzatto e
 Fábio Augusto Norcio com o Governador do Paraná, Beto Richa.
 
A autorização tem o objetivo ampliar o uso do gás natural no Estado, diversificando a matriz energética do Paraná, como uma forma indutora de desenvolvimento integrado estadual e regional.
 
 
SERVIÇO: Ampliação de fornecimento de gás natural entre a Compagas e a Petrobras.
Dia: 04 (terça-feira).
Horário: 14h30.
Local: Palácio Iguaçu.
Endereço: Praça Nossa Senhora de Salette, s/nº. Centro Cívico – Curitiba – Paraná
 
Fonte: Agência Estadual de Notícias

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Projeto de gasoduto no Brooklyn, em Nova York, gera uma série de preocupações

Nova York precisa de energia mais limpa e mais barata. Essa é a única coisa em que concordam todos os que estão acompanhando um gasoduto de gás natural proposto nas Rockaways. Mas o projeto – um duto vindo do Oceano Atlântico, passando sob a península de Rockaways e Jamaica Bay, e então seguindo para o sudeste do Brooklyn- tem provocado preocupação e oposição desde que foi anunciado neste ano.
 
O gás natural faz os consumidores economizarem dinheiro, diminui a dependência de petróleo estrangeiro e é mais limpo do que outros combustíveis fósseis (apesar da extração por meio de fratura hidráulica levantar outras questões). Mas diante dos recentes vazamentos e explosões em gasodutos, os defensores do meio ambiente e moradores do Brooklyn dizem temer que o gasoduto possa danificar ecossistemas frágeis, criar riscos à segurança e comprometer a maior área de parque nacional do distrito, o Floyd Bennett Field. E o próprio processo de planejamento tem atraído críticas de grupos comunitários, que disseram que ele não foi suficientemente aberto para revisão pública.

 
A National Grid, a empresa que fornece gás ao Brooklyn, diz que à medida que aumenta a demanda por gás natural, o sistema precisa ser ampliado. “O Brooklyn não vê um novo ponto de fornecimento há 50 anos”, disse John Stavarakas, o diretor de planejamento de longo prazo e desenvolvimento de projeto da National Grid. “Nós estamos no limite de nossa capacidade.”
 
Até que os estudos de impacto ambiental sejam concluídos -especialmente sobre o efeito do gasoduto no lado do oceano da península de Rockaways, onde o plano pede por escavação mais invasiva do que no lado da baía- muitos ambientalistas estão evitando dar apoio.
 
“Se não reduzirmos os gases do efeito estufa, então os pântanos de Jamaica Bay acabarão debaixo d’água de qualquer forma”, disse Glenn Phillips, diretora executiva do grupo ambiental New York City Audubon. “Mas as perturbações temporárias poderiam ser muito danosas ao local, que é de importância crítica para pássaros, límulos e peixes.”
 
No domingo (2), oponentes do gasoduto, liderados por um grupo chamado Coalizão Contra o Gasoduto de Rockaway, planejam realizar um comício na praia no Jacob Riis Park, em Rockaways, Queens.
 
O projeto de US$ 265 milhões, que levaria cerca de um ano para ser concluído, consiste de três partes: uma conexão de cinco quilômetros, construída pelas Williams Companies, entre o gasoduto Transco existente no Oceano Atlântico e a península de Rockaways; e um trecho de 2,5 quilômetros começando na Rockaways e passando sob Jamaica Bay e a Área Nacional de Recreação Gateway, até o Floyd Bennett Field, o aeroporto desativado que faz parte da Gateway; e uma estação de medição construída em um hangar desativado no Floyd Bennett Field.
 
Os defensores dizem que a construção geraria 300 empregos e que a estação concluída daria à cidade US$ 8 milhões anuais em impostos.
 
O governo Bloomberg, que pede pela ampliação do uso de gás natural em sua iniciativa PlaNYC 2030, encorajou os deputados Gregory W. Meeks, de Queens, e Michael Grimm, de Staten Island, a apresentarem em conjunto um projeto de lei federal, aprovado em fevereiro, autorizando o uso de terras do parque nacional para o projeto.
 
A Regional Plan Association, um grupo sem fins lucrativos que estuda questões de desenvolvimento local, apoia o gasoduto. “A cidade precisa de gás natural para substituir o óleo para aquecimento, uma meta ambiental importante”, disse Robert Pirani, vice-presidente da associação para programas ambientais.
 
Mas a Coalizão Contra o Gasoduto Rockaway e outros críticos apontam para o histórico de segurança das Williams Companies e expressaram preocupação com uma possível explosão em um parque nacional ou em um bairro densamente habitado. Desde 2008, os gasodutos da empresa sofreram acidentes -incluindo vazamentos, rupturas e explosões- em pelo menos sete Estados. A empresa e suas subsidiárias enfrentam “ordens de ações corretivas” do governo em dois casos, incluindo uma explosão no Alabama no ano passado, e multas em dois outros. Um porta-voz da empresa disse que todas as questões levantadas pelos acidentes foram tratadas.
 
Brian O’Higgins, diretor de engenharia das Williams Companies, disse que grande parte do gasoduto seria instalada usando um método relativamente não invasivo que envolve perfuração horizontal, que abre um pequeno buraco, perfura subterraneamente e então gradualmente alarga o buraco. Isso evitaria escavação nas praias da Rockaways ou em Jamaica Bay. Mas 3,58 quilômetros do gasoduto no oceano seriam instalados por métodos convencionais, exigindo grande escavação, disse a empresa. Um porta-voz das Williams Companies, Chris Stockton, disse que a rota planejada evita “hábitat sensível”.
 
Dois defensores do meio ambiente -Don Riepe, o Guardião de Jamaica Bay pela Sociedade do Litoral Americano, e Dan Mundy Jr., cofundador da Jamaica Bay Ecowatchers- disseram estar muito preocupados com a conexão no oceano.
 
“É uma escavação de um buraco imenso em uma área extremamente crítica”, disse Mundy. “Há muita vida ali – solha, linguado, lagosta.”
 
Dois conselhos comunitários, o No14 em Queens e o No18 no Brooklyn, também fizeram objeções ao projeto. Para o conselho do Brooklyn, o problema é a proposta de construção da estação de medição e da estação reguladora no Floyd Bennett Field.
 
Em uma reunião em 15 de agosto, organizada pela Coalizão Contra o Gasoduto Rockaway, várias pessoas disseram que a entrega de terras de um parque público para o setor privado estabelece um precedente preocupante.
 
O processo de planejamento também foi um problema. Em fevereiro, depois que o Congresso autorizou o Serviço Nacional de Parques a dar andamento ao projeto, ultraje e teorias de conspiração passaram a tomar conta dos blogs locais, listas de discussão online e jornais.
 
Stockton, o porta-voz das Williams Companies, disse que o uso de terras de um parque nacional exigia apoio do Congresso e da presidência apenas para que o processo pudesse ter início. “Esse ainda é um passo bem, bem inicial”, acrescentou O’Higgins, com muitos outros ainda necessários, incluindo os estudos de impacto ambiental e as aprovações da Comissão Reguladora Federal de Energia e do Departamento de Conservação Ambiental estadual.
 
Ativistas e ambientalistas se queixaram de que o plano parece fato consumado e de que o serviço de parques se manteve em silêncio, nunca mencionando a proposta durante as reuniões públicas para discussão do futuro do Floyd Bennett Field. A revelação de que Grimm recebeu um total de US$ 3 mil da National Grid e das Williams Companies para sua campanha para reeleição depois de apresentar o projeto de lei também causou controvérsia. Grimm disse que não houve toma lá, dá cá.
 
Caso o projeto avance, outra briga se pronuncia, em torno do dinheiro; todos os envolvidos parecem ter uma ideia diferente sobre quanta receita será gerada e para onde será destinada. Os defensores locais disseram que se tiverem que conviver com o gasoduto, o dinheiro deve ir para Jamaica Bay, e não desaparecer no orçamento geral do Serviço Nacional de Parques.
 
“Isso ao menos deveria fornecer algum dinheiro ao parque”, disse Riepe, acrescentando que o dinheiro seria altamente necessário para recuperação do pântano, que ele descreveu como “a força vital de Jamaica Bay”
 
 
Fonte: UOL

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Compagas discute novas tecnologias no Seminário Nacional de Telecomunicações

A Compagas estará presente no 13º Seminário Nacional de Telecomunicações Aptel, que será realizado de 11 a 13 de setembro no Expo Unimed Curitiba. A companhia terá um mini-auditório, com capacidade para cerca de 150 pessoas, onde serão apresentados painéis com os temas: automação, monitoramento e medição; cogeração, geração de ponta e climatização; GNV; Biogás; mercado, suprimento e estratégias das distribuidoras de gás natural; infraestrutura e logística do gás natural no Paraná, entre outros assuntos.
 
 
Os painéis serão apresentados por diretores e gerentes das companhias de gás natural do Brasil, entre elas Copergás, Ceg, Bahiagas, Algas, Gasmig e SCGás. Além dos dirigentes das distribuidoras, algumas palestras serão ministradas por representantes do Ministério de Minas e Energia e de fornecedores como Bosch, Cummings (Motormaq), Caterpillar entre outros.
 
 
Seminário discute novas tecnologias
 
A Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel) realiza anualmente o seminário. Em 2010 ocorreu na cidade de Florianópolis, em 2011 em Brasília e neste ano chega a Curitiba. Trata-se de um seminário técnico dedicado aos temas de aplicação de tecnologias de telecomunicação, automação e TI nas infraestruturas de utilidade pública e engloba setores como energia elétrica, renováveis, gás, saneamento e telecomunicações. O objetivo é inteirar a comunidade presente das soluções tecnológicas mais recentes e apresentar casos de sucesso nesta área.
 
 
Fonte: Marketing Compagas

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Consumo de GNV cresce acima da média nacional

O consumo dc gás natural veicular (GNV) em Minas Gerais está crescendo acima da média nacional. O desempenho é resultado da estratégia adotada pela Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), que visa fomentar a demanda. Enquanto no país foi verificada uma media dc 1,2% dc elevação entre janeiro e maio em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

No Estado o aumento foi de 7,6% na mesma base de comparação, dc acordo com o gerente de Relação com Clientes da Gasmig, Hilton Corrêa Vale, baseado em dados da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizados (Abegás).

O incremento no consumo foi impulsionado pela promoção “Vou no gás”, lançado no ano passado. O programa prevê a concessão de bônus para os proprietários de veículos que optam pela conversão para o gás natural. Os resultados foram tão positivos que a companhia decidiu prorrogar a promoção, que seria encerrada nesta quarta-feira.

Após o lançamento da estratégia, cerca de 1,4 mil veículos passaram pela adaptação para utilizar o gás natural como combustível. “Entre 2005 e 2011, o consumo de GNV cm Minas apresentava redução”, afirma o gerente.

Para se ter uma ideia, em 2005 a demanda diária cm Minas Gerais era de 270 mil metros cúbicos de GNV, passando para 90 mil metros cúbicos/dias em meados do ano passado. Atualmente, o consumo é de aproximadamente 115 mil metros cúbicos/dia, aumento de 27,7% na média.

Apesar disso, Vale lembrou que o resultado ainda está abaixo do patamar registrado em 2005. As projeções são que a demanda alcance o volume verificado há sete ano apenas cm 2014, GNV — Com a manutenção do programa, a Gasmig pretende continuar a alavancar as vendas de GNV. A promoção compreende a concessão de bônus de 300 ou 600 metros cúbicos para os veículos adaptados, sendo o último voltado para taxistas, frotistas e a auto-escolas. Este volume é suficiente para rodar até 8 mil quilômetros.

O bônus será concedido a veículos que utilizarem o kit GNV de quinta geração, a promoção também é válida para automóveis zero quilômetro adaptados dc fábrica. Conforme a empresa, para veículos fabricados antes de 2007 a instalação dc equipamentos dc geração anteriores será aceita.

A conversão de veículos para o gás natural tem um custo médio dc RS 3,5 mil nas 15 oficinas conveniadas à Gasmig. Este investimento pode ser recuperado em cerca de quatro meses no caso de motoristas que circulam algo em torno de 200 quilômetros por dia. Isto se dá em função do menor custo do GNV em relação à gasolina, 60% a menos, e do etanol, além do bônus concedido, que resulta em uma economia de até R$ 500.

O gerente da companhia informou ainda que os interessados em fazer a conversão terão acesso às linhas de crédito de bancos conveniados. Entre eles está o Banco do Brasil.

Para fomentar o uso do gás natural em Minas Gerais a Gasmig também está investindo pesado na distribuição residencial. As obras na região Centro-Sul de Belo Horizonte foram iniciadas neste mês. De acordo com a engenheira responsável pela implantação, Carolina Maria de Carvalho Godinho, as obras estão concentradas na linha principal que atenderá ao Santo Agostinho.


Fonte: Diário do Comércio (MG)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ufes desenvolve pesquisa pioneira que torna gás veicular mais econômico e limpo



Um grupo de professores do departamento de Física da Ufes realiza uma pesquisa pioneira no Brasil utilizando o estado da matéria conhecido como plasma. O objetivo do estudo é desenvolver formas de melhorar o rendimento do gás natural veicular.
O trabalho busca desenvolver uma forma de fundir o plasma com o gás natural no processo de produção do combustível que é utilizado em motores. Dessa fusão restará apenas o hidrogênio (uma forma limpa de energia) que possibilitará o maior rendimento dos motores de maneira mais limpa para o meio ambiente.
O coordenador do projeto e professor do departamento de Física, Alfredo Gonçalves Cunha, explica que o hidrogênio utilizado será obtido a partir da quebra do gás natural e que o carbono retirado deste processo também terá utilidade. "O carbono, pode ser utilizado na fabricação de pneus e outros produtos que têm este elemento como matéria prima", disse.




Resultados

A pesquisa foi iniciada em 2001 e recebeu o apoio da Petrobras, o que possibilitou o custeio do estudo e a instalação de um laboratório no campus de Goiabeiras. O uso do plasma para melhorar o rendimento do gás natural é uma experiência pioneira em solo brasileiro e terá impacto relevante na economia e no meio ambiente. Isso porque o custo-benefício de um carro equipado com gás natural será melhorado e suas emissões reduzidas.
Os equipamentos utilizados são, em sua maioria, desenvolvidos pelos próprios professores da universidade. Somente as ferramentas mais tradicionais são cedidas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Petrobras, principais patrocinadores.
O grupo de pesquisadores é constituído por uma equipe de 20 pessoas, entre professores, doutores, mestrandos, doutorandos e alunos de graduação. Algumas teses de mestrado e doutorado foram feitas a partir da pesquisa, e ela também é essencial para a capacitação dos alunos do curso de Física em plasma e suas propriedades.
Fonte: Portal Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Apresentações teatrais sobre o gás natural divertem o público infantil

Programa de Comunicação com a Comunidade 2012, realizado pela Compagas, iniciou no dia 1º de agosto as apresentações de teatro para as crianças das escolas próximas às localidades onde a companhia irá fazer obras.

O teatro busca explicar de forma lúdica e divertida a origem, as características, usos e questões de segurança relacionadas ao gás natural, além de conscientizar a comunidade sobre a atuação da Compagas e a preservação do meio ambiente.

Neste ano, a peça com o Gastubinho irá passar por mais de 40 escolas em cinco diferentes municípios: Curitiba, Pinhais, Colombo, Quatro Barras e Campina Grande do Sul. A expectativa é de que sejam realizadas cerca de 400 apresentações para um total de aproximadamente 12 mil crianças entre 6 e 10 anos.


História do programa

O Programa de Comunicação com a Comunidade foi criado em 1999 com o objetivo de aproximar a Compagas e o gás natural das comunidades que ficam perto do traçado da rede de distribuição. Desde então, mais de 500 mil crianças já participaram das atividades com o Gastubinho.


Fonte: Newsletter Compagas

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Paraná cria núcleo para desenvolvimento do setor de petróleo e gás

Indústrias, entidades representativas e órgãos públicos começaram a definir nesta segunda-feira (6) o modelo de governança para o Núcleo de Petróleo e Gás do Paraná, que vai traçar estratégias para inserir o Estado nessa cadeia produtiva. Os debates acontecem durante a Semana da Indústria do Petróleo e Gás, que a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promove até quinta-feira (9), em Curitiba.

A criação do núcleo estadual faz parte do Programa de Desenvolvimento Competitivo para Cadeia de Valor da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, 11 estados integram o programa, mas o Paraná é o primeiro a efetivamente instalar um núcleo local de P&G. A articulação é feita pela Fiep, que já abriga em sua estrutura a Câmara de Petróleo e Gás.

“É senso comum que o setor de petróleo e gás tem relevância estratégica para o País”, afirmou o diretor da Fiep, Rodrigo Martins, que coordena o Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design da entidade. “Esta ação que estamos promovendo é fundamental para termos uma atuação articulada no Estado e, assim, não perdermos as grandes oportunidades que teremos nos próximos anos”, acrescentou.

Durante o evento, o especialista em desenvolvimento empresarial da CNI, Frederico Antonio Turra, apresentou os objetivos e a metodologia do programa e ressaltou a importância da criação do Núcleo de P&G do Paraná. “O programa dá apoio para que os estados desenvolvam localmente a governança desses núcleos, criando sinergia entre os diferentes projetos já existentes ligados ao setor”, explicou. “Com isso, o núcleo passa a ter uma atuação estratégica, o que vai trazer um impacto maior para a competitividade das indústrias locais”, completou.

Segundo Turra, em nível federal já existe uma grande articulação entre os principais atores da cadeia produtiva, como Ministério de Minas e Energia, Petrobras e CNI. “Mas se não houver articulação local nos estados, esse esforço se dispersa e os recursos disponíveis podem não ser aproveitados”, afirmou.

A reunião desta segunda-feira na Fiep contou ainda com representantes de diversas empresas que já atuam na cadeia de P&G, incluindo a principal delas, a Petrobras. O gerente-geral da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), Luiz Antônio Meirelles, ressaltou a importância do trabalho em parceria com entidades como a Fiep e o Sebrae, entre outras. “Estamos com a missão de estreitar essas parcerias para fortalecer nosso trabalho no Estado”, disse.

Já o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Luciano Pizzato, afirmou que a articulação promovida pela Fiep é importante para que as empresas do Estado visualizem as oportunidades existentes em toda a cadeia de P&G, que vão muito além dos investimentos da Petrobras. “Temos outros players já investindo, principalmente na área de gás. Esse novo modelo de exploração e produção é um desafio para o Estado e precisamos enfatizar que a cadeia de petróleo e gás deve ser uma nova agenda para o Paraná”, declarou.


Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), destacou o tamanho dos investimentos que serão feitos no setor nos próximos anos. Até 2020, o montante deve chegar a U$ 400 bilhões. A expectativa é que, até lá, a participação da cadeia de P&G no PIB brasileiro passe de 12% para 20%. “O pré-sal, porém, ainda não é nada. Ele é só uma perspectiva de futuro, há muito a ser feito. Por isso temos que explorar o ponto forte de cada estado para aproveitar essas oportunidades”, disse.



Programação – Nesta terça-feira (7), os representantes das empresas, entidades e órgãos públicos participam de nova reunião na Fiep, desta vez para definir os detalhes da estrutura e governança do Núcleo de P&G do Paraná.

A programação da Semana da Indústria do Petróleo e Gás continua nesta quarta e quinta-feira, com o 1º Encontro de Desenvolvimento Econômico no Paraná. Organizado pela Redepetro Paraná, com apoio da Fiep, o evento promoverá rodadas de negócios entre 22 grandes indústrias âncoras que já atuam na cadeia de petróleo e gás e cerca de 150 empresas fornecedoras de bens e serviços para esse setor. Todos os eventos acontecem na sede da Fiep no Jardim Botânico.

Fonte: Net Marinha

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Criação do Núcleo de Petróleo e Gás Natural

Entre os dias 6 e 7 de agosto, participei junto com o Gerente de Planejamento, Paulo Scholl e com o Diretor-Presidente da Compagas, Luciano Pizzatto da criação do núcleo de Petróleo e Gás Natural da CNI - Confederação Nacional da Indústria.

O objetivo principal da criação deste Núcleo é a otimização e consolidação do trabalho em torno do desenvolvimento da indústria do Gás Natural e Petróleo no Brasil. 

Houve um comprometimento da CNI em integrar as federações para desenvolver uma inteligência estratégica, envolvendo os presidentes das federações, atuando localmente mas coordenados em nível nacional, levando sempre em consideração as especificadas de cada estado.

Foi sugerido um mapeamento permanente para identificar os potenciais de participação da indústria no mercado de petróleo e gás.

Ficou definido também a criação de uma rede de inteligência e relacionamento. Serão criados núcleos de interação e disseminação de informações estratégicas, sendo definido o modelo metodológico de inteligência estratégica para as Federações. Essa IE, terá como principal objetivo ser um diferencial competitivo para as indústrias.

Serão também preparadas ações para desenvolver e qualificar os fornecedores, para facilitar a identificação das demandas, elevando as competências internas das entidades sobre as demandas da indústria com a mobilização dos fornecedores.

Houve a participação de muitos empresários do setor, que trouxeram informações úteis para a consolidação do núcleo. 

Ao final do evento, serão definidos projetos prioritários que foram debatidos pelo grupo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Compagas bate novo recorde no fornecimento de gás residencial

Volume atingiu 15 mil m³/dia e coloca a Compagas entre as três maiores do país no segmento.

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) alcançou a posição de terceira maior distribuidora em relação ao volume de gás natural comercializado no segmento residencial. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegas), em junho, a companhia forneceu cerca de 15 mil m3/dia para as 13,9 mil residências consumidoras.


Com a conquista do 3º lugar entre as 27 distribuidoras de gás natural do país, a Compagas fica atrás apenas das companhias distribuidoras Comgas, de São Paulo, e Ceg, do Rio de Janeiro, quando o assunto é o fornecimento de gás natural aos domicílios. O diretor-presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, ressalta a importância desta conquista “A Compagas trabalha constantemente para ampliar a sua rede de gás natural. Ser a 3ª distribuidora no ranking nacional na distribuição de gás às residências é motivo de comemoração e reforça o nosso compromisso de expandir o uso do gás natural e fornecer esta energia limpa para mais famílias paranaenses, conforme a diretriz do Governador do Paraná, Beto Richa”.


Novas redes, mais clientes – A Compagas está expandindo a sua atuação no segmento residencial com a construção de novas redes de gás natural nos bairros da Região Nordeste de Curitiba. Com isso, a previsão é aumentar o número de clientes atendidos para mais de 9 mil unidades domiciliares até 2015, além de ter lançado o Programa Gás Natural Social (GNS), que visa investir em redes para atendimento a habitações de menor consumo, devendo iniciar a primeira operação a partir de outubro de 2012, com 700 unidades no bairro Ganchinho.


A companhia atua no segmento há 10 anos, desde que, em 2002, ligou o primeiro edifício residencial de Curitiba, o Edifício Millenium. O combustível está disponível para as residências em mais de 20 bairros da capital, entre eles no Água Verde, Batel, Centro, Cristo Rei e Mossunguê.


Geral – Conforme o levantamento da Abegás, a Compagas é a 7ª maior distribuidora nacional – considerando todos os segmentos atendidos -, com a comercialização de mais de 1 milhão de m³ diários. No total, são cerca de 14,3 mil clientes atendidos nos segmentos residencial, comercial, veicular, industrial, cogeração e geração de energia elétrica.


Fonte: Gerência de Marketing da Compagas

terça-feira, 31 de julho de 2012

Gás natural: regulação em prol da competitividade



Os efeitos da qualidade da regulação - ou da falta dela - podem ser bastante prejudiciais aos consumidores de mercados que dela necessitam para funcionar de forma eficiente, como a distribuição de gás natural canalizado. Por ser uma atividade em que o Estado concede exclusividade na prestação do serviço, os consumidores não podem escolher seu fornecedor. Por isso, sem uma regulação adequada, como se verifica em boa parte do Brasil, os resultados são custos excessivos suportados por usuários já penalizados por uma conjuntura econômica adversa.

Em todas as atividades econômicas é natural que o empreendedor tente estabelecer o maior preço possível, que lhe assegurará um ganho máximo sujeito às restrições que lhe são impostas por sua estrutura de custos e pela concorrência. Mas, no caso de um monopólio, esse preço não necessariamente maximiza o bem estar de todos os agentes do mercado. Essa é uma simplificação da lógica econômica por trás do frequente pleito por regulação e fiscalização adequada desse segmento.


A ausência dessas práticas pode resultar em investimentos e custos ineficientes e preços abusivos. No caso dos usuários industriais, implica redução da competitividade regional e da capacidade de investimentos produtivos. Mas em muitos Estados brasileiros, infelizmente, a prática corrobora a teoria: como vários reguladores ou secretarias responsáveis aplicam regras ultrapassadas na determinação das margens de distribuição de gás natural (os preços que elas podem cobrar de seus consumidores), asseguradas pelos contratos de concessão das distribuidoras, o que se observa são margens muito elevadas, com taxas de crescimento significativamente superiores à inflação. As metodologias adotadas não geram incentivos eficazes aos necessários ganhos de produtividade, à modicidade tarifária e à gestão eficiente de custos. Em alguns casos, essas regras fazem com que somente as margens de distribuição sejam mais caras no Brasil do que o próprio preço da molécula do gás comercializado nos EUA.

Análise recente feita pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) nos dez estados com maior consumo de gás natural do país mostra que o Estado do Ceará apresentou, em abril passado, a maior margem de distribuição, de US$ 3,40 por milhão de British Thermal Unit (BTU) para o segmento industrial com um consumo médio de 100.000 m3 por dia. Esse valor foi 51% maior que a média praticada nos dez Estados maiores consumidores do energético no Brasil (exceto Amazonas), de US$ 2,25.

Embora o Ceará tenha vantagens em relação a alguns Estados no aspecto regulatório - dispõe de uma agência reguladora que realiza audiências públicas para definir os reajustes da margem de distribuição, por exemplo -, oferece à sua distribuidora condições que qualquer empreendedor gostaria de ter: rentabilidade elevada, risco baixíssimo e pouca ou nenhuma competição - todo o capital investido na concessão recebe uma remuneração anual de 20%, sobre os custos operacionais projetados incide remuneração de mesma monta e a margem é definida com base em 80% do volume de vendas projetado, o que aumenta ainda mais o custo para os consumidores e diminui o risco da distribuidora.

A situação é tão ou até mais problemática em outros três Estados cujas margens estão entre as maiores: Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná oferecem às suas distribuidoras condições idênticas, com o agravante de que não há qualquer transparência no processo de definição das margens e tarifas. É claro que as especificidades técnicas, geográficas e de mercado de cada concessão interferem na definição dos custos e plano de investimentos, mas não se pode negligenciar o papel da regulação nesse processo.

Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro têm um modelo mais maduro de regulação, com metodologia distinta dos demais. Suas distribuidoras não têm remuneração fixa, ela é definida a cada cinco anos a partir de método amplamente utilizado por outros reguladores no mundo - o que faz com que ela seja inferior a 12% ao ano. Além disso, a margem é definida sobre 100% do volume de vendas e as revisões tarifárias são submetidas à audiência pública, o que é salutar.

Mesmo assim, é importante ressaltar que boas regras apenas se traduzem em modicidade se aplicadas adequadamente. Apesar do arcabouço regulatório mais maduro, o Rio de Janeiro, por exemplo, apresentou em abril margem 32% maior que a média dos dez maiores estados consumidores, enquanto em São Paulo existe grande debate sobre o método de cálculo da Base de Remuneração Regulatória, que estaria onerando indevidamente a margem de distribuição.

Movimentos para aperfeiçoar a regulação - a exemplo do que se tem observado em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo - tendem a reduzir custos para os usuários do serviço de distribuição e podem, consequentemente, proporcionar maiores investimentos regionais. Estes, por sua vez, trarão resultados econômicos bastante positivos para os Estados. Trata-se, portanto, de uma política regional que pode trazer vantagem competitiva às indústrias locais. Em um contexto econômico como o atual, em que grandes incertezas e desequilíbrios econômicos e financeiros colocam em risco a capacidade de crescimento dos países (basta ver a significativa redução das expectativas do mercado para o crescimento do PIB brasileiro em 2012), e o próprio governo federal demonstra preocupação com a capacidade de investimento da indústria, ganhos localizados como esse podem fazer a diferença para quem compete em um ambiente tão adverso.

por Camila Schoti



*Camila Schoti é mestre em economia pela Universidade de Brasília e assessora econômica e regulatória da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).

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